RESUMOA interlocução entre Ciência e Arte, especialmente pela mediação do teatro, constitui-se perspectiva potencializadora do ensino de Ciências. O teatro, para além do entretenimento e da diversão, possibilita ações reflexivas, formativas e educativas. A pesquisa configurou-se como qualitativa, na modalidade narrativa. Buscamos nos conduzir pela seguinte questão de pesquisa: em que termos, experiências formativas, mediadas por práticas teatrais, contribuem para a aprendizagem de conhecimentos socialmente relevantes e compreensão crítica e reflexiva da realidade? Para fins deste artigo, selecionamos o telejornal intitulado "Diálogo Noturno", o qual foi submetido à análise textual discursiva. A experiência do teatro jornal levou à constituição de espaços de (re)criação, de vivências estéticas, de resgate do modo como se aprende (e como se ensina), em um processo dialético que favoreceu a compreensão da realidade ambiental. A perspectiva de renovação do ensino de ciências, com o uso da arte pela ciência e a arte como forma de ampliar a compreensão da ciência no mundo, nos leva a ponderar que, ao vincularmos pensamento crítico às possiblidades de um fazer criativo, como no teatro, tem-se a constituição de "produtos" que auxiliam o fazer educativo para a formação de cidadãos críticos. ABSTRACTThe interlocution between Science and Art, especially through the mediation of the theater, constitutes a potential perspective of science education. The theater, in addition to entertainment and fun, enables reflective, formative and educational actions. The research was configured as qualitative, in the narrative modality. The study was conducted to answer the following research question: in what terms formative experiences, mediated by theatrical practices, contribute to the learning of socially relevant knowledge and critical and reflective understanding of reality? For purposes of this article, we analyze the TV news program entitled "Dialogue Night", which was submitted to textual discourse analysis. The experience of the newspaper theatre led to constitution of (re) creation spaces, aesthetic experiences and apprehension of how you learn (and how it also teaches) in a dialectical process, that favored the understanding of the reality that surrounds us. The renewal perspective of science education, through the use of art for science and art as a way to enlarge the understanding of science in the world, leads us to consider that by connecting critical thought to the possibilities of a creative perform in the theater, there is formation of "products" that help the educational process for the preparation of critical citizens.
ResumoAs memórias representam um recurso de (re) significação do passado que na relação dialógica com o presente se reconstrói. Interessa-nos aqui ponderar sobre as histórias, as lembranças e as memórias de escolarização, no sentido de responder a seguinte pergunta de pesquisa: que aspectos são revelados do processo de escolarização, de alunos em formação inicial, que expressam os significados do ser e do se fazer docente? O trabalho de pesquisa configurou-se como pesquisa-ação, no âmbito do módulo de Prática de Ensino I, junto a dez licenciandos do Curso de Ciências Biológicas, da Universidade Federal do Pará. No contexto aqui adotado, a narrativa escrita, materializada em um memorial de formação, constituiu-se opção metodológica de pesquisa, na constituição dos dados e de formação de professores. Nas narrativas escritas, os alunos ganharam crescentemente voz, refletiram sobre si mesmos, expondo sua objetividade e subjetividade, exprimiram aspectos afeitos do ser e do se fazer docente. Palavras chave: Memórias; Narrativas; Memorial de Formação; Formação de Professores. AbstractThe memories are a resource of (re) signifying the past that in the dialogic relationship with the present rebuilds the past. Interests us here ponder the stories, memories and the memories of schooling in order to answer the following research question: which aspects are revealed in the schooling process of students in initial training that are elements which express the meanings of being and doing teaching? The research was configured as action research, under the Teaching Practice Module I, with ten undergraduates of Biological Sciences Course of the Federal University of Pará. In the context adopted here, the written narrative, embodied in a training memorial, constituted methodological search option, in the constitution of the data, and teacher training. In the written narratives students increasingly gained voice, reflect on themselves, exposing their objectivity and subjectivity, expressed ways of being and doing teaching.
<p class="ResumoRevista">No campo da saúde, o avanço da ciência e da tecnologia tem colaborado para a melhoria dos seus indicadores. Mas, contraditoriamente, temos a ocorrência de doenças que estão associadas ao precário saneamento ambiental, refém das decisões tecnocráticas e inseridas em um contexto de doenças negligenciadas. A dengue se insere nesse cenário. A abordagem a dengue, na formação inicial de professores, mostra-se importante, na medida em que pode contribuir para a construção e difusão de conhecimentos significativos ao seu enfrentamento. Adotamos o método do estudo de caso no ensino de ciências para o trabalho com o tema.<em> </em>O trabalho buscou responde a seguinte questão: que possibilidades e/ou limites, notadamente no campo da educação para a saúde, estão relacionados à abordagem a dengue no contexto de um estudo de caso no ensino de ciências? Como atividade principal do estudo de caso, solicitamos a elaboração de um plano de ação (tomada de decisão) para o enfrentamento da dengue. No desenho do plano, os alunos propuseram ações que caminharam na perspectiva do trato da questão da dengue como um objeto complexo. De um modo geral, o método mostrou-se estratégia adequada à motivação, ao interesse, à aprendizagem e ao estímulo da autonomia. </p>
e4519020The mark of violence is present in today's society. It is in this context that human rights education is fundamental. The research, of qualitative nature, aimed to apprehend and analyze, in compliance with human rights, the problematized aspects with regard to violence against women, supporting on the structured interview, projective modality, which used the device of photo reproduction so that the interviewees could talk, critically, about what they saw. For discussion, two textual productions related to the reading of two reproductions that “spoke” of violence against women, were considered and submitted to interpretative analysis. The texts expressed contradiction to what was put in the photo reproduction, problematizing the violations of rights and, at the same time, considering ethics, values, and human rights as fundamental components to the exercise of citizenship and, still, evoking the dignity of the human person for the constitution of scenarios sensitive to humanity.ResumoA marca da violência está presente na atual sociedade. É nessa conjuntura que a educação em direitos humanos se mostra fundamental. A pesquisa, de cunho qualitativo, buscou apreender e analisar, na observância aos direitos humanos, os aspectos problematizados no tocante à violência contra a mulher, apoiando-se na entrevista estruturada, modalidade projetiva, que utilizou o dispositivo de foto reprodução para que os entrevistados discorressem, criticamente, sobre o que viam. Trouxemos para a discussão duas produções textuais relativas à leitura de duas fotos reproduções que “falavam” da violência contra a mulher, as quais foram submetidas à análise interpretativa. Os textos expressavam contrariedade ao que estava posto nas fotos reproduções, problematizando as violações dos direitos e, ao mesmo tempo, considerando a ética, os valores e os direitos humanos como componentes fundamentais ao exercício da cidadania; e, ainda, evocando a dignidade da pessoa humana para a constituição de cenários sensíveis à humanidade.ResumenLa marca de la violencia está presente en la sociedad actual. Es en este momento que la educación en derechos humanos es fundamental. La investigación, de carácter cualitativo, buscó aprehender y analizar, en cumplimiento de los derechos humanos, los aspectos problematizados en torno a la violencia contra las mujeres, basándose en la entrevista estructurada, la modalidad proyectiva, que utilizó el dispositivo fotorreproducción para que los entrevistados hablaran, críticamente, de lo que vieron. Trajimos la discusión de las producciones textuales relacionadas con la lectura de dos fotorreproducción que "hablaban" de la violencia contra la mujer, que fueron sometidas a un análisis interpretativo. Los textos expresaron contradicción con lo que se puso en las fotoreproducciones, problematizando las violaciones de los derechos y, al mismo tiempo, considerando la ética, los valores y los derechos humanos como componentes fundamentales para el ejercicio de la ciudadanía y, aún, evocando la dignidad de la persona humana para la constitución de escenarios sensibles a la humanidad.Palavras-chave: Formação de professores, Educação em direitos humanos, Violência contra a mulher.Keywords: Teacher training, Human rights education, Violence against women.Palabras claves: Formación de profesores, Educación en derechos humanos, La violencia contra las mujeres.ReferencesAFONSO, Maria Rosa. Trabalhar os direitos humanos no contexto escolar: da compreensão aos instrumentos. Lisboa: DGIDC/ME, 2005. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/livros/edh/portugal/rosa_afonso/livro_rosa_afonso.pdf. Acesso em: 20 dez. 2018.ARAÚJO, Aline Soares Storch de; AFONSO, Maria Lúcia Miranda. A educação em direitos humanos na educação infantil: formação de sujeitos de direitos. Revista Eletrônica de Educação, São Carlos, v. 12, n. 1, p. 46-60, 2018. Disponível em: http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/1887/667. Acesso em: 28 jun. 2020.AWAD, Fahd. O princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. Justiça do Direito, Passo Fundo, v. 20, n. 1, p. 111-120, 2006. Disponível em: http://seer.upf.br/index.php/rjd/article/view/2182. Acesso em: 22 nov. 2019.BASÍLIO, Ana Luiza. 5 escolas combatem a violência contra as mulheres. 2017. Carta Capital online, de 30 de março de 2020. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/educacao/5-escolas-combatem-violencia-contra-as-mulheres/. Acesso em: 30 mar. 2020.BRASIL. Câmara dos Deputados. Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher. Mapa de violência contra a mulher 2018. Brasília: Câmara dos Deputados 55ª legislatura-4ª sessão legislativa, Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, 2018a. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/comissao-de-defesa-dos-direitos-da-mulher-cmulher/arquivos-de-audio-e-video/MapadaViolenciaatualizado200219.pdf. Acesso em: 15 jan. 2020.BRASIL. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Anuário brasileiro de segurança pública. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 2018b. Disponível em: http://www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2019/03/Anuario-Brasileiro-de-Seguran%C3%A7a-P%C3%BAblica-2018.pdf. Acesso em: 15 dez. 2019.BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação, Brasília, DF: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ . Acesso em: 20 nov. 2019.BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Programa Ética e Cidadania. Construindo valores na escola e na sociedade: inclusão e exclusão social. Módulo 3: Direitos Humanos. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Etica/3_fasc_direitos_humanos.pdf. Acesso em 8 de jan. 2020.BRASIL. Ministério dos Direitos Humanos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: avanços e desafios. Brasília: Ministério dos Direitos Humanos, 2018c. Disponível em: https://www.sdg16hub.org/system/files/2018-12/Cartilha%20DUDH%20e%20ODS%20%281%29_1.pdf.Acesso em: 15 dez. 2019.BRASIL. Organização das Nações Unidas. Brasil. Direitos Humanos das Mulheres. 2018d. Disponível em: https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/08/Position-Paper-Direitos-Humanos-das-Mulheres.pdf. Acesso em: 10 dez. 2019.BRASIL. Presidência da República. Brasil. 2006. Lei n. 11.340, de 7 de agosto, de 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm. Acesso em: 20 fev. 2020.BRASIL. Presidência da República. 2015. Lei n. 13.104, de março de 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13104.htm. Acesso em: 20 jan. 2020.BRASIL. UNESCO. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1998. Brasília: UNESCO do Brasil, 1998. Disponível em: https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.pdf. Acesso em: 20 nov. 2019.CANDAU, Vera Maria Ferrão. Educação em direitos humanos: principais desafios. Rio de Janeiro: mímeo, 2005.CANDAU, Vera Maria Ferrão et al. (A) educador(a) como agente sociocultural e político. In: CANDAU, Vera Maria Ferrão et al. Educação em direitos humanos e formação de professores. São Paulo: Cortez, 2013. p. 33-53.CANDAU, Vera Maria Ferrão; SACAVINO, Susana Beatriz. Educação em direitos humanos e formação de educadores. Educação, Porto Alegre, v. 36, n. 1, p. 59-66, 2013. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/viewFile/12319/8741. Acesso em: 10 jan. 2020.CULAU, Julia; LIRA, Diana; SPONCHIADO, Denise Aparecida Martins. Educação em direitos humanos: um desafio da sociedade e da escola. EDUCERE. Congresso Nacional de Educação, 12. Curitiba, Paraná, 2015. Anais eletrônico... Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/18221_7983.pdf. Acesso em: 24 out. 2020.CRESWEEL, John W. Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre cinco abordagens. Porto Alegre: Penso, 2014.FERNANDES, Angela Viana Machado; PALUDETO, Melina Casari. Educação e direitos humanos: desafios para a escola contemporânea. Cadernos Cedes, Campinas, v. 30, n. 81, p. 233-249, 2010.FREITAS, Nívia Magalhães da Silva et al. Conflitivas sociocientíficas no ensino de ciências: proposições ao biodireito e a dignidade humana. Revista Brasileira de Ensino de Ciências e Tecnologia, Ponta Grossa, v. 12, n. 3, p. 187-201, 2019.FREITAS NETO, José de. Sobre violências e direitos humanos: o papel da educação em tempos sombrios. 2007. Jornal da UNICAMP. Disponível em: https:// www.unicamp.br/index.php/ju/artigo/jose-alves-de-freitas-neto/sobre-violencias-e-direitos-humanos-o-papel-da-educação-em. Acesso em: 15 dez. 2019.GORCZEVSKI, Clovis. A educação e o plano nacional de educação em direitos humanos: efetivando os direitos fundamentais no Brasil. Revista do Direito, Santa Cruz do Sul, v. 39, p. 18-42, 2013. Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/direito/article/view/3550/2699. Acesso em: 10 dez. 2019.GUIMARAES, Maisa Campos; PEDROZA, Regina Lucia Sucupira Violência contra a mulher: problematizando definições teóricas, filosóficas e jurídicas. Psicologia Sociedade, Belo horizonte, v. 27, p. 256-266, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v27n2/1807-0310-psoc-27-02-00256.pdf. Acesso em: 10 mar. 2020.KRUG, Etienne G. et al. World report on violence and health. Lancet, Reino Unido, v. 360, n. 5, p. 1083-1088, 2002 Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/282096365_World_Report_on_Violence_Health Acesso em: 10 dez. 2019.MARSHALL, T. H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.MINAYO, M. C. de. S. Trabalho de campo: contexto de observação, interação e descoberta. In: MINAYO, M. C. de. S. (Org.); DELAN DES, S. F.; GOMES, R. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016. p. 56-71. (Série Manuais Acadêmicos).MOEHLECKE, Sabrina. Por uma cultura de Educação em direitos humanos. In: ASSIS, Simone Gonçalves de; COSTANTINO, Patrícia; AVANCI, Joviana Quintes (Org.). Impactos da violência na escola: um diálogo com professores. Rio de Janeiro: Ministério da Educação; Editora FIOCRUZ, 2010. p. 18-39. Disponível em: http://books.scielo.org/id/szv5t/pdf/assis-9788575413302.pdf. Acesso em 10 mar. 2020.MUSEGANTE, Maria Laura de Lima. Humanização na educação básica, a contribuição dos direitos humanos revista brasileira de educação básica. Revista Brasileira de Educação Básica, Minas Gerais, v. 4, p. 1-8, 2019. Disponível em: http://rbeducacaobasica.com.br/humanizacao-na-educacao-basica/.Acesso em 15 out. 2019. OLIVEIRA, Fabiana Santos et al. Violência doméstica contra a mulher: uma análise a partir do relato de casos. Revista Médica de Minas Gerais, Minas Gerais, v. 26, supl. 8, p. 443-449. Disponível em: http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2195. Acesso em: 16 jan. 2016.OLIVEIRA, Roberto Dalmo Varalho Lima de. Educação em ciências e direitos humanos: algumas percepções e uma luta constante. In: OLIVEIRA, Roberto Dalmo Varalho Lima de; QUEIROZ, Gloria Regina Pessoa. Educação em Ciências e Direitos Humanos: reflexão-ação em/para uma sociedade plural. Rio de Janeiro: Multifoco, 2013. p. 19-40OLIVEIRA, Roberto Dalmo Varalho Lima de; QUEIROZ, Gloria Regina Pessoa. O cotidiano, o contexto e a educação em direitos humanos: a escolha de um caminho para a Educação cidadã cosmopolita. Revista Ibero-Americana de Educación, España, v. 71, n. p. 75-96, 2016. Disponível em: https://rieoei.org/RIE/article/view/49. Acesso em: 8 de jan. 2020.Organização Pan-Americana da Saúde; Organização Mundial da Saúde. Violência contra a mulher. Estratégia e plano de ação para o reforço do sistema de saúde para abordar a violência contra a mulher. Washington, D.C., EUA: 54° Conselho Diretor; 67ª Sessão do Comitê Regional da OMS para as Américas, 2015. Disponível em: http://iris.paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/18386/CD549Rev2_por.pdf?sequence=9isAllowed=y. Acesso em: 15 dez. 2019.PEREIRA, Tatiana Koschelny. Que Auschwitz não se repita: a educação contra a frieza na primeira infância. Revista Observatório, Palmas, v. 4, n. 2, p. 500-515, 2018. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/5120/12753. Acesso em 20 jan. 2020.RODRIGUES, Tiago Nogueira Hyras e Chagas. Sobre violências e pedagogias. In: RIFIOTIS, Theophilos; RODRIGUES, Tiago Nogueira Hyras e Chagas (Org.), Educação em direitos humanos: discursos críticos e temas contemporâneos. Santa Catarina: EDUFSC, 2008.SACAVINO, Susana Beatriz. Democracia e Educação em Direitos Humanos na América Latina. Petrópolis: DPA; De Petrus, Rio de Janeiro: Editora Nova América, 2009.SACAVINO, Suzana Beatriz. Educação em direitos humanos e democracia. In: CANDAU, Vera Maria Ferrão; SACAVINO, Suzana Beatriz. Educar em Direitos Humanos: construir democracia. Rio de Janeiro: DP Editora, 2000. p. 36-48.SANTOS, Ariane Gomes dos; MONTEIRO, Claudete Ferreira de Souza. Domínios dos transtornos mentais comuns em mulheres que relatam violência por parceiro íntimo. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 26, e3099, p. 1-12, 2018. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/156187. Acesso em: 20 fev. 2020.SILVA, Tomaz Tadeu. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu; HALL, Stuart; WOODWAR, Kathryn (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.SOUZA, Ana Carla et al. Direitos humanos e a formação de professores que ensinam ciências. Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas, Belém, v. 15, n. 34, p. 225-239, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufpa.br/index.php/revistaamazonia/article/view/7123/6046. Acesso em: 30 jun.2020.STORI, Noberto. Apresentação. In: STORI, Noberto. O despertar da sensibilidade na educação. São Paulo: Instituto Presbiteriano Mackensie; Cultura Acadêmica Editora, 2003. p.11-14.TOSI, Giuseppe. Apresentação. In: TOSI, Giuseppe (Org.). Direitos humanos: história, teoria e prática. João Pessoa: Editora UFPB, 2004. p. 5-13.TOSI, Giuseppe; FERREIRA, Lúcia de Fátima Guerra. Educação em direitos humanos nos sistemas internacional e nacional. In: FLORES, Elio Chaves; FERREIRA, Lúcia de Fátima Guerra; MELO, Vilma de Lurdes Barbosa (Org.). Educação em Direitos Humanos Educação para os Direitos Humanos. João Pessoa/PB: Editora Universitária da UFPB, 2014. p. 37-63.ZANCAN, Natália; WASSERMANN, Virginia; LIMA, Gabriela Quadros de. A violência doméstica a partir do discurso de mulheres agredidas. Pensando Famílias, Porto Alegre, v. 17, n. 1, p. 63-76, 2013. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v17n1/v17n1a07.pdf. Acesso em: 20 nov. 2019.WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global and regional estimates of violence against women: prevalence and health effects of intimate partner violence and non-partner sexual violence. Geneva: World Health Organization, 2013. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/85239/9789241564625_eng.pdf;jsessionid=8BE1CA80D28EEB31E26A8E0782E91B8B?sequence=1. Acesso em: 18 nov. 2019.
Estamos vivenciando uma crise socioambiental, com toda a sorte de eventos, decorrentes de intervenções humanas, cujos impactos e desdobramentos, progressivos e acentuados, incidem sobre o campo ambiental e social. As ponderações sobre as questões socioambientais constituem-se processos de formação ambiental. Diversas são as oportunidades de fazê-lo, e enfatizamos aqui o uso de recursos midiáticos. Assim, propomo-nos, a partir da materialidade do vídeo “A mensagem do Xamã”, mediante análise de conteúdo, sob a lente decolonial, fazer emergir a multiplicidade de conteúdos relacionados às questões socioambientais, notadamente da/na Amazônia, importantes ao ensino, trazendo uma voz indígena e suas cosmovisões. A análise do vídeo resultou em três categorias: (1) apropriação, violência e colonização do ser, (2) a “natureza amazônica” colonizada e (3) a mensagem do Xamã como manifesto à decolonialidade do saber. O vídeo movimenta-se entre tecnologia, riquezas e impactos na floresta e no ambiente natural e social, precisamente em virtude do impulso capitalista. Nesse contexto, evidencia-se a apropriação degenerativa da natureza, com desdobramentos para o campo social. Em contextos de ensino e de aprendizagem, o vídeo “A mensagem do Xamã” pode permitir aos alunos realizar ponderações sobre os problemas socioambientais, notadamente na/da Amazônia. O vídeo coloca em evidência aspectos contundentes ao cenário amazônico, em interlocução com manifestações do capitalismo, representando, ao final, crítica à relação do ser humano com a natureza; ao mesmo tempo, constitui-se um convite para pensar um futuro plausível para a humanidade, tendo como fundamento a outridade da natureza.
O empreendimento científico não se apresenta neutro, objetivo, isento de controvérsias e/ou contradições. Ao contrário, está intrinsecamente vinculado a valores e interesses diversos e que remetem às questões sociocientíficas que podem ser evidenciadas nas relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), adentrando no campo das conflitivas. No presente artigo, apresentamos os resultados de um trabalho de investigação que se conduziu pela seguinte pergunta: que elementos são evocados, por licenciandos do Curso de Ciências Naturais, na compreensão dos múltiplos eventos de natureza sociocientífica da narrativa fílmica “Uma Prova de Amor”? A pesquisa inseriu-se na modalidade qualitativa e apoiou-se em duas fontes de evidências, a saber: (1) a entrevista estruturada (modalidade projetiva) e (2) a observação assistemática. O enredo fílmico contribuiu para a problematização de ideias e de valores alocados no que denominamos, contemporaneamente, de Direitos Humanos, sendo, dentre outras, uma possibilidade profícua ao ensino relacionado com a Bioética.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.