A presente tradução em língua italiana, de minha autoria, expõe o relatório geral apresentado pelo intelectual nordestino, Gilberto Freyre, à 30ª sessão de estudos do Instituto Internacional de Civilizações Diferentes, realizada em Lisboa, de 15 a 18 de abril de 1957, sobre o aspecto cultural dos problemas de pluralismo étnico e cultural em comunidades intertropicais. Este texto foi publicado, pela primeira vez no Brasil, em 1968, dentro de um conjunto de ensaios intitulado Brasis, Brasil e Brasília onde o autor aborda temas sociais - sociológicos, antropológicos e até políticos - de interesse geral, e não apenas brasileiro, e sob critério principalmente científico.
Literária: a vertigem do próximo apresenta 17 trabalhos de diferentes autores que fortalece a ideia de que a tradução é paradoxalmente necessária e impossível. A força desse livro é representada pela heterogeneidade dos textos que o compõe, isto é, pela multiplicidade de relatos sobre tradução, em geral, e sobre tradução literária, em particular.
Resumo: Este artigo tem como objetivo apresentar exemplos de escolhas tradutórias ligadas a um léxico tipicamente brasileiro evidenciadas a partir da análise de uma seleção de paratextos da versão italiana de Casa-grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal (1933), de Gilberto Freyre, publicada com o título Padroni e schiavi e traduzida por Alberto Pescetto, em 1965, pela editora Einaudi. Para atingir este objetivo e embasar teoricamente este artigo, utilizaramse contribuições de teóricos dos Estudos da Tradução (TOROP, 2010; BAKER, 1998; VENUTI, 1999; GENTZLER, 1998), mas sobretudo dos estudos paratextuais (GENETTE, 1989; YUSTE FRIAS, 2010; TORRES, 2011). A análise de alguns paratextos selecionados (representados pela capa, os prefácios e o glossário) proporcionou a apresentação da ligação entre as traduções produzidas, da mesma obra, em diversos contextos culturais e geográficos: o estadunidense, o francês e o italiano. De fato, a produção de Padroni e schiavi conta com a contribuição dos intelectuais franceses da École des Annales [Escola dos Anais] e, indiretamente, do brasilianista Samuel Putnam, responsável pela tradução estadunidense usada como referência para a tradução francesa e, em seguida, a italiana.
http://dx.doi.org/10.5007/2175-7968.2016v36n3p379Publicado em janeiro deste ano, Lost Words é a tradução do livro Le parole perdute di Amelia Lynd, publicado em 2012 e vencedor do Premio di Narrativa Viareggio - Rèpaci do mesmo ano. A obra é de autoria de Nicola Gardini, escritor italiano que leciona Literatura Italiana na Universidade de Oxford, formado em Letras Clássicas pela Universidade de Milão e Ph.D. em Literatura Comparada pela Universidade de Nova Iorque. Publicou, além de ensaios críticos de literatura e coleções de poesias, alguns romances. A tradução foi feita por Michael F. Moore que, além de tradutor, é intérprete de língua italiana, PhD em italiano pela Universidade de Nova Iorque e com traduções que vão desde Alberto Moravia e Primo Levi até autores mais recentes, como Fabio Genovesi e Nicola Gardini. Atualmente, Michael é chefe do Advisory Board for the PEN-Heim Translation Fund e trabalha também como intérprete para as Nações Unidas.
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