Um conjunto grande de pessoas merece créditos dignos de nota por terem de alguma forma, contribuído para que a redação destes agradecimentos pudesse ser realizada. Esta tarefa significa exercitar a memória na tentativa de não esquecer de todos aqueles que têm uma parcela de contribuição em alguma linha ou entrelinha deste trabalho. Desta forma, meus sinceros agradecimentos vão em primeiro lugar à minha orientadora, Prof. Dra. Elizabeth Balbachevsky que desde o mestrado vem, sábia e pacientemente, acompanhando meu trabalho. Muito obrigado por todo apoio recebido nesse período.Agradeço também os professores que participaram do exame de qualificação, Prof. Dr. Rafael Villa e Prof. Dr. Amâncio de Oliveira que fizeram considerações relevantes para o aprimoramento da pesquisa.Quanto ao trabalho de campo, agradeço aos meus entrevistados da Anpei,
livre mercado. As políticas de negócios são mais enfatizadas que as políticas industriais, revelando um conjunto de robustas instituições e uma dinâmica para ativá-las e inter-relacioná-las.As robustas instituições são resultado do processo de desenvolvimento econômico japonês sintetizado no capítulo 2. Aí o autor apresenta os principais eventos da história da industrialização japonesa, procurando caracterizar os três tipos de empresa discutidos no restante do livro. Enterprise type. interfinn type e jaclory type são analisados no transcorrer dos períodos de 1890-1920; 1920-55 e 1955-2000. Este livro de Fruin "é motivado pela busca do que é diferente nas en1presas japonesas, no contexto da industrialização mundial. A mais óbvia e impressionante diferença é encontrada na estrutura". Buscando descrever as estruturas industriais japonesas, o autor enfatiza ínterações entre os indivíduos, entre estes e as instituições e entre as próprias instituições. O resultado são 397 páginas de excelente argumentação teórica com exemplificações da realidade cotidiana. Os capítulos 6 e 7 abordam as experiências da Toshiba e da Toyota, respectivamente.Fruin estuda o sistema empresarial japonês como sendo resultado da importação e adaptação de modelos e tecnologias ocidentais à realidade oriental, ou, mais precisamente, japonesa. No Japão, o processo de adaptação e1npresarial, a cada vez mais rápidas e imprevisíveis mudanças sociais, criou segundo o autor as três formas de organização industrial acima mencionadas e que, juntas, formam o Japanese Enterprise System. Enfatizando os processos de acting interdependent/y e learníng to leam continuosly de maneira mais acentuada que aspectos econômico-financeiros, o autor caracteriza o dinamismo industrial japonês.Os motivos pelos quais os japoneses -e não os coreanos ou chíneses-desenvolveram a estrutura in~ dustrial descrita por Fruin não são considerados de maneira convincente. Aspectos relacionados ao comér-cio internacional de mercadorias ou de patentes industriais também não foram explorados pelo autor. Empolgado por alguns indicadores de crescimento econômi-co, ele não vê outros aspectos, como as longas jornadas de trabalho, as elevadas poupanças pública e privada, muitas vezes em detrimento do próprio bem-estar, e o relativamente baixo poder de compra dos trabalhadores japoneses. Não yê também setores econômicos como o da construção civil, aeroespacial ou qualquer outro de produção não-seriada, onde o desempenho japonês está longe da excelência.Independentemente A obra se inicia com fatos da década de 60, quando o país começou a receber a poupança externa (emprésti-mos) e o capital extemo (multinacionais) que promoveram o milagre econômico da década de 70. Este milagre aconteceu, segundo o autor, em virtude do montante de recursos financeiros externos aplicados nos diversos setores da economia brasileira. Os investimentos geravam uma elevada taxa de retorno, entre 20% a 25% ao ano, com um custo muito baixo, de somente 3%. 79
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