A Organização Mundial de Saúde informa que o uso racional de medicamentos é uma prática a ser divulgada porque inúmeros agravos à saúde ocorrem em razão do abusivo consumo de medicamentos. Este artigo apresenta uma reflexão teórica sobre o papel da escola na divulgação de conhecimentos sobre os medicamentos e seu uso racional. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica em bases de dados indexadas: Scielo, Lilacs, Medline e Google Acadêmico bem como em documentos oficiais do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil. Foram analisados 23 artigos, os quais deram origem a duas categorias de análise: "Invisibilidade da escola na discussão sobre o uso racional de medicamentos" e "Visibilidade da escola na discussão sobre o uso racional de medicamentos". O tema do uso racional de medicamentos não é abordado como deveria ser nas escolas da educação básica no Brasil. Quando abordado, apresenta-se de forma superficial a partir dos preceitos do modelo curativista de saúde. É necessário que a discussão da prática do uso racional de medicamentos esteja sendo feita nas escolas, tornando-se, desta forma, uma possibilidade cidadã de promoção da saúde.Palavras-chave: Pesquisa bibliográfica. Uso racional de medicamentos. Educação em Saúde. Escola.
<p align="center"> </p><p><strong>RESUMO</strong></p><p>Introdução: A tigeciclina é a primeira glicilciclina aprovada para uso clínico. Possui indicação para o tratamento de infecções complicadas de pele e partes moles, infecções intra-abdominais complicadas causados por microrganismos gram-positivos, gram-negativos e anaeróbios sensíveis. A pancreatite induzida por tigeciclina tem sido recentemente relatada como reação adversa. Relato de caso: trata-se de caso de pancreatite aguda provavelmente induzida por tigeciclina em uma mulher de 72 anos admitida devido a pé de diabético. A paciente passou a apresentar sintomatologia e alterações laboratoriais três dias após o início do tratamento com o agente, sendo diagnosticada com pancreatite biliar induzida por tigeciclina. Discussão: A pancreatite aguda medicamentosa apresenta incidência entre 0,1-2% mas ainda há pouca literatura acerca da pancreatite induzida por tigeciclina. Na paciente em questão, o diagnóstico foi reforçado mediante análise de causalidade com o algorítmo de Naranjo indicando relação causal provável para tigeciclina (score=7). Segundo a literatura, a pancreatite induzida pela tigeciclina é de início rápido e os sintomas desaparecem gradualmente após a suspensão do tratamento, conforme detectado no caso relatado. Conclusão: Pancreatite aguda induzida por tigeciclina ainda é considerado um raro fenômeno, sendo necessária sua investigação, notificação e divulgação.</p><p> </p>
Objective: To investigate the use of sedatives by older adults attending a private outpatient geriatric clinic in Belo Horizonte (MG), Brazil, and its association with falls and hip fractures. Methods: Using a longitudinal design, the prevalence of benzodiazepine and nonbenzodiazepine (“z-drugs”) intake by older adults was described and their association with the incidence of falls and fractures (30 days after the initial visit) was evaluated through logistic regression. Results: A total of 7821 older adults were included in the study, most of them women (72.50%), with a mean age of 77.5 years and a mean Clinical-Functional Vulnerability Index (IVCF-20) score of 16.5. The overall prevalence of sedative use (any sedative) was 6.19%, with 4.48% benzodiazepines and 1.98% z-drugs. The most widely used sedatives were clonazepam (29.04%), zolpidem (28.65%), and alprazolam (23.44%). Falls were reported for 182 patients (2.33%), with a higher incidence among users of any sedatives (4.34; p = 0.002; OR = 1.94, adjusted for sex, age, and IVCF-20) and benzodiazepines (5.14%; p < 0.001; OR = 2.28) than among non-users (2.19%). Hip fractures occurred in 33 patients (0.42%), and again were more frequent among users of sedatives (1.03%; p = 0.032; OR = 2.57) and benzodiazepines (1.43%; p = 0.003; OR = 3.45) than among non-users (0.38%). Conclusions: The use of sedatives, especially benzodiazepines, is associated with an increased incidence of falls and hip fractures in older adults.
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