(In) Visibilidade Da Escola Na Discussão Sobre O Uso Racional De Medicamentos

Abstract

A Organização Mundial de Saúde informa que o uso racional de medicamentos é uma prática a ser divulgada porque inúmeros agravos à saúde ocorrem em razão do abusivo consumo de medicamentos. Este artigo apresenta uma reflexão teórica sobre o papel da escola na divulgação de conhecimentos sobre os medicamentos e seu uso racional. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica em bases de dados indexadas: Scielo, Lilacs, Medline e Google Acadêmico bem como em documentos oficiais do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil. Foram analisados 23 artigos, os quais deram origem a duas categorias de análise: "Invisibilidade da escola na discussão sobre o uso racional de medicamentos" e "Visibilidade da escola na discussão sobre o uso racional de medicamentos". O tema do uso racional de medicamentos não é abordado como deveria ser nas escolas da educação básica no Brasil. Quando abordado, apresenta-se de forma superficial a partir dos preceitos do modelo curativista de saúde. É necessário que a discussão da prática do uso racional de medicamentos esteja sendo feita nas escolas, tornando-se, desta forma, uma possibilidade cidadã de promoção da saúde.Palavras-chave: Pesquisa bibliográfica. Uso racional de medicamentos. Educação em Saúde. Escola.

Ação educativa para conscientização de escolares do ensino médio acerca da automedicação

“…É nesse período que esses indivíduos passam a tomar decisões por conta própria, como o ato de ingerir medicamentos sem prescrição médica. Sem saber sobre os riscos da automedicação e para aliviar suas dores, eles utilizam diversos tipos de fármacos (Carmo Júnior & Silva, 2017).…”

“…Para Carmo Júnior & Silva (2017) o uso racional de medicamentos torna-se uma preocupação de extrema relevância e necessidade, sobretudo quando se trata de adolescentes e jovens que fazem o autoconsumo de remédios no ambiente escolar. É pungente a necessidade de promover a Educação em Saúde de maneira transversal e garantir ações que vão além da sala de aula e da escola, tentando assim transformá-la em um local multiplicador de hábitos seguros e saudáveis.…”