Resumo As categorias ‘casa histórica’ e ‘museu-casa’ começaram o seu percurso na Europa, nos EEUU e na América Latina nos séculos XVIII, XIX e XX, respectivamente. Essa trajetória as conectou, pois, para a criação de um museu-casa, era usada geralmente uma casa histórica. A discussão sobre essas categorias qualificou-se em vários países por quase nove décadas – de 1934 ao presente –, com o papel exercido por distintas entidades e teóricos da Museologia e do Patrimônio, o que contribuiu para o desenvolvimento conceitual e a sua diferenciação, principalmente nos últimos vinte e cinco anos. Apesar desse avanço, ainda existem pesquisadores que usam esses termos como se fossem sinônimos. Casa histórica é um imóvel geralmente não aberto ao público, excepcional por suas características e que pode conservar ou não seus interiores, enquanto museu-casa é uma casa musealizada que necessita de um processo posterior ao da casa histórica para poder potencializar e visibilizar os valores do prédio, atuando como museu, ou seja, fazendo com que espaços criados para uso privado se tornem lugares públicos de exibição. A compreensão destas diferenças e similitudes resulta crucial na hora da abordagem museológica porque envolve discussões em torno da concepção do bem patrimonial.
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