O artigo busca contribuir filosoficamente para uma fundamentação mais consistente da Educação Ambiental, a fim de possibilitar a melhoria da saúde pública nas comunidades, através da prática preventiva de doenças. Em primeiro lugar, o texto apresenta a relação entre saúde pública e educação ambiental; em seguida, faz um resgate filosófico-histórico a respeito da relação homem-natureza, argumentando que a natureza é elemento intrínseco à condição humana. Por fim, defende a ideia de que o emergir de atitudes de sensibilização humana frente à natureza não é discordante com uma ontologia de aproximação homem-physis, sempre presente na história humana. A tese defendida é a de que a abertura para a sensibilidade humana aproxima os três campos do conhecimento (saúde pública, educação ambiental e filosofia), sendo a ponteque resgatará elementos perdidos, recalcados ou esquecidos com a cisão homem-natureza ocorrida, mais expressivamente, na Ciência Moderna, através da dicotomia sujeito-objeto do conhecimento.
O texto aborda a temática a respeito do Interculturalismo e do Multiculturalismo. Aponta o Multiculturalismo como uma corrente teórica que reconhece a existência de diferentes identidades culturais, defende o respeito à especificidade de cada uma e analisa o Interculturalismo como teoria que propõe o desenvolvimento de processos de interação entre os sujeitos e entre os grupos de diferentes culturas. Além de situar o debate teórico existente entre os autores que defendem cada uma das concepções, o texto propõe uma abordagem baseada no modo marxiano de análise da sociedade como um contexto de totalidade em lugar de uma análise fragmentalista dos contextos culturais. Conclui que, apoiados na teoria marxiana, é possível localizar as fragilidades de uma e outra correntes teóricas e aponta pistas para uma educação intercultural.
O texto discute o modo de compreensão dos Bildungsroman, da arte e da formação humana nos formatos da Bildung alemã. Levanta questões, em primeiro lugar, sobre os caminhos que a racionalidade moderna foi tomando, com prejuízo da arte e da filosofia como maneiras do conhecer realizar-se. Em segundo lugar, e tendo presente o que foi dito relativamente às necessidades de produção de sentido para além do que é racional, detecta-se que a literatura pode exercer um papel fundamental para a formação humana. Ainda que pensemos que, em última instância, toda a literatura é formativa, debruçamo-nos sobre um caso emblemático: os romances de formação, dimensões literárias da formação do eu. Como caso exemplar de literatura que descreve, retrata a formação do sujeito, ainda na segunda parte do texto, trazemos uma abordagem sobre os Bildungsroman como oportunidade de resgate entre o que se perdeu na modernidade em termos de uma subjetividade que aflorara, apesar do progresso das ciências e do avanço da técnica. O texto traz como conclusão a necessária ênfase nos processos formativos que promovam os interesses integrais da multiplicidade das possibilidades humanas, entre eles, a emancipação dos sujeitos.
RESUMO: O presente artigo disserta, a partir de uma hermenêutica da obra rousseauniana, sobre a categoria liberdade e suas relações com o Ensino de Filosofia, bem como sua conexão com os processos relativos à Formação Humana. Primeiramente, são trabalhados os conceitos envolvidos. Na segunda seção, debruça-se a relacionar a categoria trabalhada aos propósitos da Formação Humana. Na sequência, procura-se perceber exemplos de condutas relacionadas às categorias no Emílio, de Rousseau. Por fim, na última divisão do texto, são tratadas propostas de indicações pedagógico-metodológicas a serem desenvolvidas, a partir da categoria em questão, da obra rousseauniana e com o propósito da Formação Humana, com vistas ao exercício do filosofar/ Ensino de Filosofia/ arquitetura do ser em formação.Palavras-chave: Liberdade, Jean-Jacques Rousseau, Ensino de Filosofia, Formação Humana, Educação.
O artigo apresenta discussões sobre o papel da disciplina Filosofia no contexto educacional brasileiro. São abordados, no texto, dois pontos centrais: a discussão relativa a como ensinar Filosofia e um breve relato da história recente da disciplina Filosofia na Educação Brasileira. O trabalho foi desenvolvido através de pesquisa qualitativa e bibliográfica com base nas teorias de currículo abordadas na obra de Alice Casimiro Lopes e Elizabeth Macedo e de estudiosos sobre o Ensino de Filosofia, como Mário Sérgio Cortella, Jorge Dutra e Ronai Rocha. O estudo aponta para a necessidade de se pensar o status da disciplina Filosofia, no atual momento, no ensino médio, e visa defender a necessidade de compreender os processos que a disciplina enfrenta a fim de refletir acerca do papel da Filosofia para os jovens de hoje na educação básica.
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