RESUMO. Trachelyopterus galeatus é conhecido popularmente como anujá ou cachorrinho, está entre as espécies de peixes que habitam a área de uso sustentável de zonas costeiras amazônicas, dentre as quais a Reserva Extrativista Marinha de Tracuateua Pará, Brasil. As amostras foram coletadas entre abril de 2014 e abril de 2015, no período da lua nova com espinhel e tarrafa. No total, foram capturados 130 indivíduos de T. galeatus, sendo 66 machos (50,77%) e 64 fêmeas (49,23%). Foi encontrado o maior indivíduo já reportado na literatura. Os machos foram maiores e mais pesados que as fêmeas. A proporção sexual foi de um macho para cada fêmea. A maior frequência de T. galeatus foi na estação chuvosa amazônica, sendo as fêmeas as que obtiveram as maiores frequências tanto absolutas como relativas para a classe de 9 a 12 (cm). Para as relações morfométricas, todas as correlações foram alométricas negativas. As maiores frequências ocorreram na estação chuvosa, quando machos e fêmeas eram maduros, esgotados ou em repouso.
Os espécimes de Macrodon ancylodon foram coletados no período de dezembro de 2010 a novembro de 2011, da costa do Amapá ao litoral do Pará, utilizando duas redes de arrasto simultaneamente para peixes e camarão, e realizadas seis amostragens diárias com duração média de 2h. Em laboratório os estômagos de M. ancylodon foram fixados em formalina à 4 %, retirados para pesagem e análise dos itens alimentares, sendo calculado a Frequência de Ocorrência (Fi), Índice de Análise Volumétrica (Vi), Índice de Importância Alimentar (IIA). Os itens de maior Fi e IIA foram os fragmentos de camarão (Fi= 29,72 e IIA= 742,92), fragmentos de peixe (Fi= 27,83 e IIA= 695,75), Penaeidae (Fi= 8,02 e IIA= 200,47) e Polychaetas (Fi= 6,84 e IIA= 170,99). Com os resultados de ANOVA (a= 5%) foi possível verificar alta significância estatística na relação peso total do indivíduo por zona pesqueira (p<0,01) sendo a Zona 2 (Foz do Amazonas) a de maior média deste fator, assim como a estação chuvosa (p<0,01) confirmado pelo teste de Tukey. Fragmentos de camarão foram os mais frequentes, no entanto, demonstraram menor peso. Por outro lado, os peixes foram menos frequentes, apresentando maior peso. Observa-se que a dieta da espécie é bastante diversificada, principalmente durante o período chuvoso. Esta variedade de componentes alimentares também é observada quanto às classes de tamanho, onde os indivíduos com 15,1 e 20 cm apresentaram uma dieta mais diversificada. O presente estudo constatou que a espécie possui hábitos carnívoros, com preferência primariamente por crustáceos, peixes e Polychaetas.
Diante da diminuição aparente dos estoques lagosteiros comercialmente explotados pela pesca, este manuscrito faz uma sinopse dos volumes desembarcados no município de Bragança, bem como uma análise a partir dos dados de fecundidade relativa e absoluta de Panulirus argus. Para as análises de fecundidade foram utilizados modelos lineares de regressão a partir de correlações entre os diferentes tamanhos corporais dos espécimes. A fecundidade relativa foi calculada considerando o número de ovos por grama de peso total do animal e todos os dados gerados foram testados com ANOVA (á=5%) considerando as premissas da análise. Foram contabilizados 19 desembarques de lagostas no período de estudo e este foi mais significativo no ano de 2008. O mês de setembro foi onde ocorreu a maior produção de lagosta com um menor número de desembarque. Os modelos lineares de fecundidade foram em sua maioria alometricos negativos, excetuando -se a relação de comprimento total com número de ovos e volume dos mesmos. A média entre volume do ovo pelo mês e classes de tamanho foi estatisticamente significativa (F=4,8618; p<0,05), assim como as médias das relações entre estimativa total de ovos e fecundidade relativa pelo mês e classes de tamanho (p<0,01).
RESUMO. Para estudar a composição, densidade e variação espaço-temporal na diversidade de Sciaenidae e a complexidade dos canais de maré da Península de Ajuruteua (Pará). Foram realizadas coletas entre setembro de 2012 e outubro de 201. Os peixes foram capturados com redes de tapagem (block nets) e o registro das variáveis abióticas foi realizado através de uma sonda multiparâmetro. Foram capturados 471 indivíduos, distribuídos em nove espécies. O período seco correspondeu à maior biomassa e número de indivíduos capturados. Para a relação peso-comprimento, foram encontrados valores alométricos positivos para as espécies Bairdiella ronchus, Stellifer microps, Stellifer rastrifer e Stellifer stellifer. As curvas ABC apontaram stress ambiental no Furo Grande durante o período seco e transição chuvoso-seco. Foram observadas inclinações no espectro de tamanho especialmente no Furo do Taici, fato que pode estar relacionado ao grande número de recrutas nesse local. Os índices ecológicos mostraram maior riqueza de espécies no Furo Grande (d = 1,16) e maior diversidade e equitabilidade no Furo do Taici H'(log) = 1,25, J' = 0,77. A PCA evidenciou que a turbidez foi a variável que melhor e respondeu pela variabilidade dos dados nos canais de maré.
Foram capturadas 406 fêmeas da espécie Macrobrachium rosenbergii através de captura manual e com tarrafa nas comunidades do Bom Gosto e Ponta da Areia na península bragantina, nordeste Paraense. Os espécimes foram separados macroscopicamente em três pré-morfotipos baseados na coloração do segundo par de pereiópodos. As estruturas que apresentaram na análise de componentes principais correlações maiores que 3 foram: comprimento total, cefalotórax, abdômen, télson, própodo, quelípodo, altura total, largura do ischium e do carpo. Dessas estruturas, apenas o comprimento do télson, altura total e comprimento do quelípodo não mostraram significância estatística (p>0,05) quando relacionadas aos morfotipos. O comprimento total, do cefalotórax, abdômen e comprimento do própodo, quando relacionados aos morfotipos apresentaram significância estatística (p<0,01). As análises admitem que os maiores e prováveis dominantes são do morfotipo laranja, seguido do morfotipo azulado e por último, o morfotipo canela. No escalonamento multidimensional observou-se que existem três grupos morfologicamente diferentes, onde os laranjas são maiores, os azulados intermediários e os canelas os menores.
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