Um dos grandes entraves das plantas processadoras de camarões é a geração de resíduos. Atualmente, as legislações ambientais por partes dos órgão reguladores, vem cobrando destinação adequadas destes resíduos das indústrias, minimizando os impactos ao ambiente. Os resíduos de camarão possuem uma grande quantidade de nutrientes, entre elas lipídeos e proteínas com potencial aproveitamento na alimentação animal e humana. Desta forma, objetivou-se elaborara um macarrão enriquecido nutricionalmente, através da inclusão de diferentes concentrações de farinha de resíduo de camarão Macrobrachium rosenbergii. O experimento foi conduzido em DIC com três tratamentos, inclusão (15, 20 e 25%) de farinha de resíduo, mais um controle, sem a inclusão. Foram realizadas análises sensoriais dos tratamentos para aparência, aroma, cor sabor, textura, aceitação geral, frequência de consumo, intenção de compra e índice de aceitação, realizados por 60 provadores não treinados e análises bromatológicas para umidade, cinzas, lipídeos, proteínas, carboidratos e valor calórico do produto elaborado. Indica-se a inclusão de resíduos de camarão acima de 20% para produção do macarrão, pois não houve diferença significativa (P>0,05) em relação ao tratamento com 25 %, que apresentou 20,51% de proteínas. Quanto à aceitação do produto, o tratamento com 0% de inclusão foi o que obteve melhor resultado com 77,22%, no entanto, apresenta o menor valor de proteínas 16,89%, e maior valor calórico 215,80 (kcal/100g). A inclusão de farinha de resíduos de M. rosenbergii na formulação de macarrão pode ser uma alternativa de destinação dos resíduos gerados, assim como, a agregação de valor deste recurso.
Foram capturadas 406 fêmeas da espécie Macrobrachium rosenbergii através de captura manual e com tarrafa nas comunidades do Bom Gosto e Ponta da Areia na península bragantina, nordeste Paraense. Os espécimes foram separados macroscopicamente em três pré-morfotipos baseados na coloração do segundo par de pereiópodos. As estruturas que apresentaram na análise de componentes principais correlações maiores que 3 foram: comprimento total, cefalotórax, abdômen, télson, própodo, quelípodo, altura total, largura do ischium e do carpo. Dessas estruturas, apenas o comprimento do télson, altura total e comprimento do quelípodo não mostraram significância estatística (p>0,05) quando relacionadas aos morfotipos. O comprimento total, do cefalotórax, abdômen e comprimento do própodo, quando relacionados aos morfotipos apresentaram significância estatística (p<0,01). As análises admitem que os maiores e prováveis dominantes são do morfotipo laranja, seguido do morfotipo azulado e por último, o morfotipo canela. No escalonamento multidimensional observou-se que existem três grupos morfologicamente diferentes, onde os laranjas são maiores, os azulados intermediários e os canelas os menores.
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