Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Erechim/RS -Brasil RESUMO -Espaços Escolares Indígenas no Brasil: políticas, ações e atores envolvidos.Este artigo tem como escopo problematizar os espaços escolares indígenas no Brasil, voltando nossa atenção para diferentes parâme-tros que têm pautado as intervenções arquitetônicas e a repercussão delas em comunidades indígenas. A partir dos documentos oficiais, situamos o tema na legislação e nos documentos normativos e, além disso, analisamos projetos arquitetônicos e publicações na mídia. Os achados apontam que a infraestrutura escolar ainda se põe como desafio para o Ministério da Educação e que há necessidade de ampliar e aprimorar as iniciativas voltadas à qualificação desses espaços, bem como os processos de participação de grupos indígenas nas instâncias decisórias que possibilitam a construção das políticas e as ações derivadas. Palavras-chave: Espaços Escolares. Intervenções Arquitetônicas. Políticas Educacionais. Diversidade Sociocultural. Sujeitos Escolares Indígenas.ABSTRACT -Indigenous School Physical Environment in Brasil: policies, actions and actors involved. This article aims to problematize the indigenous school physical environment in Brasil focusing on different parameters that have guided the architectonic interventions and their repercussion in indigenous communities. Based on official documents we have situated the theme on legislation and normative documents, analysed architecture designs and media publications. The findings indicate that the school infrastructure remmains a challenge to the Education Ministry, and that it is necessary to expand and enhance the iniciatives concerning the improvement of those environments, along with the participation processes of indigenous groups in decision-making instances that enable the development of policies and subsequent actions.
Neste artigo, refletimos sobre intervenções arquitetônicas realizadas em comunidades indígenas e as consequentes alterações que podem surgir na organização socioespacial dos assentamentos. Analisamos a intervenção arquitetônica realizada para a Escola Itaty (Palhoça, SC) e as transformações espaciais desencadeadas na ocupação do território, identificando, ainda, como os modos próprios de educar dos Guarani revelam a apropriação pela comunidade e a expansão da educação escolar para outros lugares de aprendizagem. Como procedimentos metodológicos, recorremos a estratégias do método etnográfico, realizando observações, interlocuções, grupos focais, registro fotográfico, levantamento documental, entre outros, e embasando as análises em referenciais teóricos multidisciplinares.
O artigo apresenta reflexões sobre espaços escolares indígenas a partir da intervenção arquitetônica para a Escola Indígena de Educação Básica Cacique Vanhkre, localizada na Aldeia Sede da Terra Indígena Xapecó, município de Ipuaçu, Santa Catarina. A escolha dessa obra deve-se à representatividade de sua arquitetura, tanto para a comunidade indígena, quanto para a sociedade envolvente. O principal objetivo é problematizar as relações entre as propostas arquitetônicas e a educação escolar indígena, identificadas como meios de afirmação cultural. A análise dirige-se à participação da comunidade no processo de projeto arquitetônico, à apropriação dos espaços e às alterações decorrentes, bem como ao estudo das formas arquitetônicas, sua imagem na paisagem cultural e os significados atribuídos pelos sujeitos. Para tanto, foram utilizados referenciais bibliográficos, publicações na mídia, análise documental, observações e entrevistas abertas e semiestruturadas com professores, estudantes formados e lideranças da aldeia. Como resultados são apresentadas considerações sobre o desenvolvimento de projetos arquitetônicos junto a comunidades indígenas, enfocando o desenho de espaços escolares e sua relação com a proposta de educação indígena específica e diferenciada.
Este artigo apresenta um estudo sobre a paisagem urbana da cidade de Erechim, RS, Brasil, por meio da análise tipo-morfológica e do levantamento de espaços livres intra-urbanos públicos e privados da cidade. O método adotado parte da análise na escala urbana, aproximando-se, em um segundo momento, da escala local, com a adoção de uma unidade de paisagem específica. Na escala urbana, mapearam-se os processos de constituição morfológica (suporte físico, vetores de ocupação, a evolução da mancha urbana e os planos, leis e agentes de transformação) e as unidades de paisagem. Na escala local, analisaram-se a hierarquia, a conectividade e a complementaridade dos sistemas de espaços livres e investigaram-se as formas e os tempos de apropriação dos espaços livres e questões relacionadas à adequação ambiental. Ao final, refletiu-se sobre as influências históricas e de formação urbana e a promoção de espaços livres. This article presents a study on the urban landscape in the city of Erechim, RS, Brazil, by means of the morphological type analysis and the city's public and private intra-urban open spaces survey.The method applied begins with the analysis on urban scale, subsequently approaching the local scale and the adoption of a specific landscape unit. On the urban scale, the morphological constitution processes (physical support, occupation vectors, urban sprawl evolution and the plans, laws and transformation agents) as well as the landscape units were mapped. On the local scale, the hierarchy, connectivity and complementarity of the open space systems were analysed and the means and times of the open spaces appropriation along with the issues related to environment adequacy were investigated. Finally, the urban historical and developmental influences and the promotion of open spaces were reflected on.
Resumo: Partindo de uma discussão existente na literatura acadêmica acerca das transformações em curso na vivência dos tempos/espaços pelos sujeitos sociais e suas repercussões no contexto escolar, buscamos problematizar a forma como essas questões têm sido percebidas por profissionais da educação e estudantes com quem tivemos a oportunidade de dialogar em pesquisas realizadas ao longo dos últimos anos (SILVA, CRISTOFOLI & ZANIN, 2012; ZANIN et al, 2013). Tais pesquisas revelam a falta de sentido do trabalho escolar, sobretudo na perspectiva dos/as estudantes, e a crise de legitimidade que atinge a escola atualmente, colocando em evidência o descompasso existente entre a realidade escolar tal como se apresenta e as novas significações que as categorias de espaço e de tempo alcançaram na contemporaneidade, com implicações para os modos
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