Epilepsy is more than seizures and includes a high risk of comorbidities and psychological disorders, leading to poor quality of life (QOL). Earlier studies have showed a sedentary lifestyle in people with epilepsy (PWE), which could contribute to poorer health and psychological problems. The purpose of the present study was to compare habits of physical activity (PA), aerobic capacity, and QOL between PWE and healthy controls in order to identify the necessity of intervention of habits and information on physical exercise (PE) and to better understand the importance of PE for PWE. The study included 38 patients with temporal lobe epilepsy and 20 normal controls. Both groups answered the WHOQOL-Bref, which assesses the level of QOL, and IPAQ to evaluate the level of PA. In addition, they were submitted to a treadmill maximal cardiopulmonary effort test to identify physical capacity. The continuous variables were compared between groups by t-test and a general linear model, and the frequencies were compared by Chi-Square test through SPSS software. There was no difference in the level of PA between groups by questionnaire evaluation. However, there were significant differences in overall QOL, physical health, and level of PA in relation to work and physical capacity between groups; controls demonstrated better scores than PWE. Controls presented better physical capacity than PWE by cardiopulmonary effort test. According to intra-group analyses, PWE who were physically active had better QOL than inactive PWE. The study concluded that questionnaires about PE may not be the best instrument of evaluation, as demonstrated by the discrepancy of results compared to the validated objective cardiopulmonary evaluation of level of PA and physical capacity in this study.
RESUMOIntrodução: Existem evidências científicas que mostram a contribuição da Atividade física (AF) para a qualidade de vida de diferentes indivíduos e populações, no entanto ainda existem controvérsias quanto aos benefícios da AF para pacientes com epilepsia. Neste estudo investigamos a relação entre a prática de atividade física e a qualidade de vida de pacientes com epilepsia. Metodologia: Aplicamos questionário de nível de AF, (IPAQ) e de QV, QOLIE-31 a 20 indivíduos com epilepsia de lobo temporal mesial e dividimos os entrevistados em grupo A, fisicamente ativo e grupo C, inativo. Utilizamos o software SYSTAT9™ com teste de Mann-Whitney U para analisar diferenças de variáveis contínuas entre grupos e teste exato de Fisher para analisar distribuição de frequências. Realizamos correlações de Pearson entre variáveis contínuas. O nível de significância adotado foi de p<0,05. Resultados: Observamos melhor qualidade de vida para os pacientes que praticavam atividade física moderada com maior frequência. Encontramos uma tendência para melhor qualidade de vida para pacientes que trabalham em comparação aos que não trabalham. Uma pior qualidade de vida estava associada ao medo de ter crises e maior idade dos pacientes. Conclusão: Nossos resultados juntamente com outras evidências da literatura sugerem que pessoas com epilepsia que apresentam uma vida ativa, ao contrário do que ainda muitos acreditam, apresentam melhor qualidade de vida. Desta forma acreditamos que além dos benefícios físicos e emocionais que a AF proporciona para qualquer grupo de pessoas, programas de AF planejado podem constituir uma forma alternativa de melhorar a qualidade de vida de pessoas com epilepsia.Unitermos: epilepsia do lobo temporal; qualidade de vida; atividade física. ABSTRACT Relationship between quality of life and physical activity of patients with epilepsyIntroduction: There is scientific evidence showing the contribution of physical activity (PA) for the quality of life of different individuals and populations, however there is still controversy about the benefits of PA for patients with epilepsy. In this study we investigated the relationship between PA and quality of life of patients with epilepsy. Methods: We applied questionnaires for measuring PA, (IPAQ) and Quality of Life, QOLIE-31, to 20 individuals with mesial temporal lobe epilepsy and divided the respondents in group A (active) and group C (inactive). We uses the SYSTAT9™ software with the Mann-Whitney U test to analyze differences in continuous variables between groups and Fisher's exact test to analyze the distribution of frequencies. We performed Pearson correlations between continuous variables. The level of significance was set to p<0.05. Results: We observed better quality of life for patients who used to practice moderate physical activity more frequently. We identified a trend towards better quality of life for patients who work, compared to those who do not work. Worse quality of life was associated with fear of having seizures and older age. Conclusion: Our ...
Introdução: A epilepsia de lobo temporal (ELT) é a epilepsia focal mais comum entre adultos, sendo uma doença crônica que influencia de forma negativa a qualidade de vida (QV) dos pacientes. Há na literatura estudos que demonstram os benefícios dos exercícios físicos (EF) como tratamento complementar para pessoas com epilepsia; no entanto, seus efeitos não são completamente conhecidos. Na última década, com o avanço da tecnologia, cresceu o número de estudos que demonstram as adaptações neurológicas dos EF e seus benefícios para doenças neurológicas. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivos: Capítulo 01: comparar o nível de atividade física (AF), capacidade cardiopulmonar e QV entre pessoa com ELT e pessoas sem epilepsia, e também, entre pessoas com ELT ativas e inativas; Capítulo 02: comparar o nível sérico de BNF e o volume hipocampal entre pessoas com ELT ativas e inativas; Capítulo 03: avaliar os efeitos de um programa de exercício físico aeróbio para o níveis sérico de BDNF, o volume hipocampal e QV e correlações com a capacidade cardiopulmonar em pessoas com ELT. Métodos: No capítulo 01, foram avaliadas pessoas com ELT (G-ELT) (n = 38) e pessoas sem epilepsia (G-Controle) (n = 20), comparando o nível de AF, a capacidade cardiopulmonar e a QV entre os grupos e entre pacientes com ELT ativos (n = 17) e pacientes inativos (n = 11). No capítulo 02, foram avaliadas pessoas com epilepsia consideradas ativas (ELT-Ativas) (n = 17) e consideradas inativas (ELT-Inativas) (n = 11), comparando os níveis séricos de BDNF e os volumes das estruturas hipocampais entre os grupos. No capítulo 03 realizamos um estudo longitudinal, em que pessoas com ELT foram divididas em dois grupos: G-Treino (n = 21), o qual foi submetido a um treinamento físico (em intensidade aeróbia, por 24 semanas, com sessões de uma hora) e G-Ntreino (n = 30), o qual foi instruído a manter suas atividade normais. Avaliamos e comparamos a capacidade cardiopulmonar, o nível sérico de BDNF, os volumes das estruturas hipocampais e a QV entre estes dois grupos. Resultados: No capítulo 01, não observamos diferenças significativas de níveis de AF entre o G-ELT e G-Controle, porém, os grupos apresentaram diferença na capacidade cardiopulmonar entre eles, com melhores índices de capacidade cardiopulmonar no G-Controle; também foram observamos diferenças significativas na capacidade cardiopulmonar e QV entre ELT-Ativos e ELT-Inativos, com melhores resultados no grupo ELT-Ativos. No capítulo 02, observamos menor nível sérico de BDNF para o ELT-Inativos e não observamos diferenças significativas dos volumes hipocampais entre os grupos. No capítulo 03 observamos um efeito multivariado do tempo após o período de intervenção de EF aeróbio, porém não observamos diferença significativa entre os grupos. Observamos também uma correlação negativa entre a capacidade cardiopulmonar e o BDNF no Tempo-pós para o G-Treino. Após as 24 semanas o G-NTreino apresentou uma redução de 5,4% das médias do hipocampo ipsilateral e uma redução de 3,75% do hipocampo contralate...
A Ginástica Abdominal Hipopressiva (GAH) é um método combinado de exercícios posturais e respiratórios. Nos exercícios respiratórios, é realizado a manobra de mueller (ação inspiratória com a glote fechada), uma manobra respiratória, em apneia após a expiração. Manobras respiratórias produzem alterações no sistema cardiovascular, portanto conhecer a hemodinâmica neste método se torna relevante. O objetivo foi observar o comportamento da pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), débito cardíaco (DC) e frequência cardíaca (FC) durante e após uma sessão de GAH. Dez mulheres (n=10) realizaram uma sessão de GAH de 3 séries de 8 apneias, de 10 segundos, precedidas de 3 ciclos respiratórios, intervalo de 1 min. entre as séries. A PAS, PAD, FC e DC foram monitorados antes da sessão, 10 minutos após repouso; ao final de cada série, durante a sessão e; 5, 10, 15 e 20 min. após a sessão através do Finometer (FMS, Arnhem, Holanda). Análise estatística, foi utilizado ANOVA e Kruskal-Wallis seguido do teste de Dunns para comparações múltiplas das médias dos momentos monitorados. A PAS e a PAD aumentaram de forma significativa durante a sessão (PAS=p<0.01; e PAD=p<0.05) comparadas ao momento pré sessão. A FC e o DC diminuíram significativamente após a sessão (FC=p<0.01 e DC=p<0.05) comparada a sessão. Os resultados indicam que a GAH gera alterações hemodinâmicas significativas durante a sessão, com aumento na pressão arterial, tanto sistólica como diastólica.
Dedico este trabalho à minha mãe, Beatriz Aparecida da Silva, que sempre me apoiou, acreditou e torceu por mim em todas as minhas escolhas; ao meu pai, Carlos Alberto Volpato, que fez parte de minha educação; ao meu irmão, que amo incondicionalmente; e ao meu namorado e amigos, a família que escolhi.vii AgradecimentosAgradeço primeiramente à minha mãe e melhor amiga, Beatriz da Silva, quem me criou, educou, me incentivou a ir atrás dos meus sonhos e objetivos; que me apoia em todas minhas escolhas, me ajuda, sempre torce pelas minhas conquistas; e quem me ama e quem eu amo incondicionalmente.Agradeço ao meu irmão, juntos sempre nos ajudamos e incentivamos um ao outro.Agradeço imensamente ao Prof. Fernando Cendes, meu orientador, profissional exemplar que admiro quem me deu a oportunidade de realizar meu sonho de ingressar na pósgraduação; quem me guiou e me orientou com seus conhecimentos, experiência e sabedoria.Agradeço à Dra. Clarissa Lin Yasuda, minha co-orientadora, quem me apresentou ao laboratório de neuroimagem e ao Prof. Fernando Cendes; acreditando em mim, me incentivando a ingressar no mestrado; orientou-me, foi paciente comigo, sentou ao meu lado para me ensinar; e hoje mesmo de longe se preocupa em me ajudar.À aluna de iniciação científica, Juliana Kobashigawa, meu braço direito durante todo o projeto, me ajudou a concluir todas as etapas práticas, aluna dedicada, pró ativa e disciplinada, foi indispensável para o trabalho.À cardiologista Gabriela Scriptore, mesmo muito ocupada, disponibilizou parte do seu tempo para me ajudar voluntariamente, e com boa vontade. À prof. Paula Teixeira e ao Dr. Eduardo Fontes, exemplos de dedicação, e que sempre tiveram dispostos a me ajudar, tirar minhas dúvidas e me incentivar.Aos meus amigos do laboratório de neuroimagem,
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