Objetivo: analisar as adaptações pós-operatórias de pessoas com estomias intestinais de eliminação com e sem complicação a partir da Escala de Adaptação a Ostomia de Eliminação. Método: estudo de abordagem quantitativa, prospectiva, com 56 pessoas com estomia em pós-operatório tardio. Utilizou-se questionário semiestruturado. Os dados foram analisados a partir de testes estatísticos não-paramétricos. Resultados: a maioria dos participantes possuía entre 54 e 69 anos (58,9%), ensino fundamental completo (41%), casados (53,6%), aposentados (66%) e colostomizados (71,4%). Do total, 48,2% apresentaram complicações relacionadas a estomia, como dermatites (19,6%). Na escala de adaptação, a média geral foi 144,7. As dimensões que apresentaram maior pontuação foram autocuidado (18,8) e autoconceito (42,5); e menor pontuação, interação sexual (15,1). O domínio suporte social/religioso mostrou-se significativamente diferente entre os grupos (p=0,031). Conclusão: Um quantitativo relevante da população possuía complicações e mostrou-se menos adaptado a estomia. Avaliação precoce pode ser uma estratégia para prevenção de complicações.
Objetivo: descrever a experiência de um serviço de assistência domiciliar, para garantir a continuidade da assistência a pacientes em cuidados paliativos oncológicos exclusivos, durante a pandemia. Metodologia: estudo qualitativo, descritivo, do tipo relato de experiência. Teve como cenário um Hospital Federal, localizado no Rio de Janeiro, Brasil. Desenvolvimento: durante a pandemia da COVID-19, foram desenvolvidas estratégias de aprimoramento do teleatendimento em saúde, ferramenta que já era usada no serviço de forma incipiente e que passou a assumir maior importância nas rotinas do serviço. Os caminhos adotados foram direcionados não somente para atender as demandas espontâneas, como também para realizar a busca ativa de pacientes sintomáticos, permitindo a triagem de casos por gravidade. Considerações finais: Embora tenham sido encontrados diversos desafios como a insuficiência de profissionais e carência de aporte tecnológico, dentre outros, um leque de ações foi desenvolvido promovendo o acolhimento e o monitoramento dos pacientes de forma remota e segura. Conclui-se que a incorporação do teleatendimento trouxe contribuições para o atendimento dos pacientes atendidos por este serviço com benefícios que ultrapassam as necessidades do período da pandemia.
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