O Congresso Acadêmico de Especialidades Médicas (CAEM) foi planejado cuidadosamente e com muito carinho durante todo o ano de 2022, e agradecemos imensamente o apoio que tivemos da Universidade Anhembi Morumbi e do grupo Ânima Educação. Vale lembrar que este congresso acadêmico foi realizado com muito orgulho por nós, alunos do campus São José dos Campos! Escolhemos essa foto porque ela representa a importância de se viver o momento presente, por isso contaremos rapidamente sua história a vocês. Essa é a foto de um paciente de 87 anos com coronavírus, assistindo ao pôr do sol com seu médico, Liu Kai, com roupas de proteção, do lado de fora do hospital de Wuhan, na China. Depois de levar o paciente para realizar uma tomografia computadorizada a fim de verificar seus pulmões, o médico, então, notou a beleza do sol lançando raios dourados sobre eles enquanto voltavam para o quarto do paciente. De repente, a ideia de parar para apreciar o pôr do sol tomou a mente do médico, e o paciente que estava internado havia 1 mês deu um rápido aceno de aprovação com a cabeça. Decidiram, então, saborear juntos um pôr do sol glorioso, algo que os dois não viam há muito tempo. Isso nos fez lembrar da célebre frase de Hipócrates: “Aliviar a dor é obra divina”. A pandemia do Covid-19 nunca foi de fato embora, agora, novamente, dando as caras com um pouco mais de força. Nossa missão como futuros profissionais da saúde é evitar que tragédias semelhantes aconteçam no futuro, ou que ao menos possamos agir corretamente e com competência caso elas ocorram. Morrer é sempre solitário, mas talvez a solidão do momento final nunca tenha sido tão cortante quanto entre os que perderam a vida longe de quem amavam durante esta pandemia (até hoje, aproximadamente 6,5 milhões de preciosas vidas foram perdidas). Hoje o mundo é outro. Não há mais lockdowns, com exceção da China, que de tempos em tempos decreta o isolamento de cidades. O trabalho, o estudo e a diversão voltaram sem máscaras. Voltamos a ver o sorriso das pessoas. A pandemia finalmente está sendo contida. O caminho daqui em diante será de convivência com o coronavírus, como já se faz com o vírus da gripe. A compreensão da ciência como valor imprescindível está entre os legados deste duro período. Essas heranças, boas ou ruins, nos obrigam a fazer a lição de casa de hoje em diante, de modo a aprimorar o que deu certo e consertar o que está errado. Não podemos – e não vamos – nos esquecer de tudo o que a pandemia nos ensinou. Agradecemos, por fim, à nossa Universidade Anhembi Morumbi, ao Departamento Acadêmico Cleusa Ferri e aos professores e membros da universidade, que nos apoiaram e incentivaram, tornando possível a realização deste evento.
Aneurismas cerebrais gigantes de artéria cerebral média (ACM) possuem características particulares relacionadas não só à morfologia, predominantemente sacular, como também à topografia. Apesar de constituir uma porcentagem pequena em relação aos aneurismas intracranianos, há alta taxa de ruptura relacionada com alta mortalidade (maior que 60% em dois anos). As abordagens do tratamento são baseadas primariamente na microcirurgia por clip reconstruction. No entanto, a técnica endovascular e a revascularização por bypass podem ser associadas. Dessa forma, o tratamento visa alcançar melhores desfechos clínicos e melhores taxas de sobrevida. Como contribuição ao tema, essa revisão de literatura feita em bases de dados, considerando o intervalo entre 1997 e 2017 e teve como objetivo apresentar e discutir os principais tratamentos desses aneurismas e analisar as propriedades que o levaram a ser tão importante para a neurocirurgia vascular. Como conclusão, verifica-se que é imprescindível o estabelecimento da abordagem multidisciplinar no tratamento de aneurismas gigantes de ACM, além de mais estudos, com intuito de criar novas perspectivas.
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