Understanding how wave climate variability and its trends change over time are crucial analyses required to mitigate potential wave-induced impacts and adapt coastal areas to such effects. The long-term trends and breakpoints of the wave energy flux (WEF) and its relationship with teleconnection patterns in southern Brazil were studied using ERA-5 wave reanalysis with validation using a waverider. We determined that the interannual mean WEF (WEFm) and extreme WEF (WEF98) that reaches the southern Brazil have increased over the past four decades, with a increment of 0.063 and 0.17 kW/m/year, respectively 0.63 and 0.29% per year. By the Muggeo method we determined that subperiods with increasing WEFm trends are related to the SSE and SSW quadrants and that these are also the most energetic ones and with the highest annual increment rates of WEFm and WEF98. Our results also suggest that the positive trends observed in interannual WEF values are likely related to the long term transition of cold to warm Atlantic Multidecadal Oscillation (AMO) phase in the western South Atlantic Ocean. From a coastal risk perspective, it is important to understand the relationship between climatic indices and the wave climate to support long-term coastal management policies.

No abstract

morphodynamic data, images from an Argus System, and lifeguards rescue data were analyzed on Cassino beach with the aim to identify the most hazardous situations for bathing purpose. The beach with tridimensional morphology were identified as the most dangerous, since in these situations it was recorded a great variability in the subaqueous morphology. The results suggest that bathing accidents are more related to the users attitude than with natural hazards, which implies the need of emphasize preventive education as a way to reduce the number of accidents.Keywords: Argus System, beach hazards, bath accidents. INTRODUÇÃOA interação entre a energia proveniente dos ventos, ondas e correntes litorâneas com o material formador das praias determina as características morfodinâmicas de um sistema praial (Wright & Short 1984), onde novos perfis de equilíbrio são formados a cada condição reinante. Os perfis praiais resultantes deste "equilíbrio dinâmico" podem por em risco a segurança dos banhistas (Short & Hogan 1993), uma vez que a zona de surfe, em algumas situações, pode ser considerada um ambiente hostil ao homem.Segundo estes autores, tais riscos podem ser definidos como elementos de um ambiente praial que expõem o público a perigos e danos e, desta forma, são representados por processos e morfologias da praia e zona de surfe que podem ser divididos em perigos permanentes e não permanentes. Os perigos permanentes estão associados a recifes, rochas, plataformas costeiras, desembocaduras, correntes de maré entre outros, e os perigos não permanentes se referem à profundidade da água, variação da topografia da praia e zona de surfe com cavas, bancos, canais e depressões, correntes longitudinais e de retorno, tipo de quebra de onda entre outros.Embora as características naturais de uma praia exerçam grande influência na segurança de um banhista, outros fatores também contribuem para gerar situações com risco variável. Segundo Hoefel & Klein (1998) questões referentes à idade, à procedência e à familiaridade dos usuários com um ambiente praial podem assumir papéis mais importantes e decisivos do que os perigos naturais no que se refere à segurança dos banhistas em um ambiente costeiro. Outro fator de destaque é a caracterização do número de usuários que uma praia recebe, uma vez que os riscos potenciais associados ao banho são diretamente proporcionais ao número de usuários de um determinado ambiente costeiro (Short & Hogan 1993).A cada ano, 490.000 pessoas morrem em conseqüência de afogamento em todo o mundo. Entretanto, este número pode ser considerado subestimado, uma vez que ele representa somente os casos notificados, e milhares a mais não são registrados (Klein et al. 2003). De acordo com Szpilman (2005), mundialmente o afogamento constitui a primeira causa de morte do sexo masculino na faixa etária entre 5 e 14 anos, e no Brasil, o afogamento é a terceira causa de morte externa para todas as idades, onde anualmente são registradas mais de 7.200 fatalidades.Desta forma, o fato das zonas costeiras serem ambientes ...