Descreve-se neste trabalho um foco de doença de Chagas transmitida pelo Triatoma infestans na Baixada Fluminénse, Município de Caxias, Estado do Rio de Janeiro, onde de 33 casas investigadas em 18 foi referida a presença de triatomineos, vários deles infectados com T. cruzi. Um inquérito sorológico realizado em 110 pessoas residentes nesta área revelou a positividade da reação de fixação do complemento para doença de Chagas em 6, três dos quais tiveram xenodiagnóstico positivo para T. cruzi. Dos 6 pacientes com R.F.C. positiva 3 são naturais da área do foco, inclusive 1 com xenodiagnóstico positivo, comprovando-se assim a transmissão autóclone da doença. Os autores chamam a atenção para a quebra da "barreira ecológica" na dispersão conhecida do Triatoma infestans com adaptação ao domicilio humano numa região onde as condições climátitcas (temperatura, umidade, etc.) deveriam ser desfavoráveis ao desenvolvimento da espécie. Fato da maior importância epidemiológica foi considerada a adaptação de uma espécie de grande capacidade vetora da doença de Chagas, numa área de grande densidade populacional e baixas condições sócio-econômicas sanitárias. Apesar do T. cruzi isolado parecer de baixa patogenicidade consideram os autores uma maior necessidade de "quantificação" no estudo experimental das mostras isoladas.
Em 2009 ocorreu uma pandemia do vírus Influenza A H1N1. Por conta da capacidade de disseminação do vírus, o mesmo foi alvo de preocupação por toda a sociedade. Com isso, observou-se a importância de profissionais de saúde capacitados para realização de diagnóstico e tratamento oportunos bem como medidas de prevenção e controle da epidemia. O objetivo é avaliar o conhecimento de profissionais da saúde sobre a Influenza H1N1. A pesquisa teve como público-alvo profissionais da saúde de um hospital geral do município do Rio de Janeiro, referência durante a epidemia de 2009. Aplicou-se um questionário durante a campanha de vacinação destinada a este grupo, realizada pelo Núcleo de Epidemiologia do hospital. De 1710 vacinados, 462 participaram da pesquisa. A média de idade foi de 38,9 anos (DP ± 11,96), sendo 61,5% do sexo feminino e 33,3% do sexo masculino. Em relação à categoria funcional, 25,5% eram médicos, 39,6% enfermeiros e 34,6% da categoria "outros". Na autoavaliação do conhecimento sobre a doença, 45% classificaram seus conhecimentos sobre a doença como Muito Bom ou Bom. As pontuações médias obtidas dos conhecimentos sobre fatores de risco mostram um bom desempenho dos médicos, com média de 6,17 (± 2,9) acertos, quando o máximo seriam 10. Os resultados apontam que o conhecimento demonstrado pelos profissionais de
The PIPA Project is a prospective birth cohort study based in Rio de Janeiro, Brazil, whose pilot study was carried out between October 2017 and August 2018. Arsenic (As), cadmium (Cd), lead (Pb), and mercury (Hg) concentrations were determined in maternal (n = 49) and umbilical cord blood (n = 46). The Denver Developmental Screening Test II (DDST-II) was applied in 50 six-month-old infants. Metals were detected in 100% of the mother and newborn samples above the limits of detection. Maternal blood lead concentrations were higher in premature newborns (GM: 5.72 µg/dL; p = 0.05). One-third of the infants (n = 17–35.4%) exhibited at least one fail in the neurodevelopment evaluation (fail group). Maternal blood arsenic concentrations were significantly (p = 0.03) higher in the “fail group” (GM: 11.85 µg/L) compared to infants who did not fail (not fail group) (GM: 8.47 µg/L). Maternal and umbilical cord blood arsenic concentrations were higher in all Denver Test’s domains in the “fail group”, albeit non-statistically significant, showing a tendency for the gross motor domain and maternal blood (p = 0.07). These findings indicate the need to further investigate the toxic effects of prenatal exposure to metals on infant neurodevelopment.
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