Diabetes Mellitus é um distúrbio metabólico associado à deficiência relativa ou absoluta de insulina, cuja expressão clínica completa é caracterizada por alterações metabólicas e complicações vascular e/ou neuropática. A equipe de Atenção Primária à Saúde possui grande importância na abordagem e acompanhamento dos pacientes com diagnóstico de Diabetes Mellitus e com ações de promoção da saúde. O objetivo geral do presente estudo foi à construção de um plano de ação coerente, conforme critérios epidemiológicos, éticos, econômicos e sociais, de modo a atender a responsabilidade sanitária da Estratégia Saúde da Família. O Planejamento Estratégico Situacional foi a metodologia adotada, por meio da análise situacional do território ocorreu a identificação dos 10 principais problemas, a aplicação de critérios de transcendência, urgência e capacidade de enfrentamento para estabelecer a priorização, a análise dos três principais problemas com os seus descritores e a escolha de um dos problemas para a elaboração da rede de determinação causal. Evidenciou-se entre as três causas o Infarto Agudo do Miocárdio, o Acidente Vascular Cerebral e o Diabetes Mellitus. O Diabetes Mellitus foi escolhido por ser uma das principais causas de mortalidade em maiores de 50 anos, como é também fator de risco para diversas doenças, sendo indiscutível a atuação em sua prevenção e tratamento de forma adequada na atenção básica para reduzir a morbimortalidade.
Introdução: Doença arterial coronariana (DAC) corresponde ao espessamento do endotélio das artérias coronárias. As doenças cardiovasculares (DCVs) são a primeira causa de morte no Brasil e no mundo, tendo dislipidemia, tabagismo, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, história familiar com fator de risco. Objetivo: Comparar os aspectos sociodemográficos e clinicopatológicos de pacientes com DAC, comprovada por angiografia coronariana, com os de pacientes sem história de DAC. Materiais e Método: Estudo caso-controle, analítico e retrospectivo, composto por 160 pacientes, sendo 97 pacientes com DAC comprovado por angiografia coronária e 63 pacientes sem histórico e sintomas de DAC e sem comprovação por angiografia. Coleta de dados a partir de questionários com informações: idade, sexo, tabagismo, atividade física, hipertensão arterial, diabetes, histórico familiar de DAC, uso de estatina, índice de massa corpórea e valores do lipidograma. Banco de dados construído e tabelado no software Excel. Análise estatística utilizando o software Graphpad. Realizado teste qui-quadrado para variáveis qualitativas e teste t de student para as quantitativas. Resultados e Discussão: Dos 97 pacientes com DAC, 61, 86% eram sexo masculino; 83,51% eram hipertensos; 18,56% eram tabagistas; 57,73% tinham histórico familiar de DAC; 29,90% diabéticos; 43,30% praticavam atividade física; e 49,48% usavam estatinas. Tabagismo, sexo e atividade física, não tivera diferenças estatisticamente significantes (p=0,0614; p=0,0942 e p=0,28; respectivamente) entre grupo caso e controle. Logo, não foram fator de risco para DAC. Hipertensão arterial, diabetes e histórico familiar de DAC tiveram diferenças estatisticamente significantes, entre os grupos caso e controle (p=0,0001; p=0,0054 e p=0,001; respectivamente) e representaram fatores de risco para DAC com OR > 1. Conclusão: Evidenciou que fatores de riscos como tabagismo, sexo/gênero, dislipidemia e atividade física, não se relacionaram com DAC. Entretanto, os fatores analisados, HAS, HF e DM, tiveram correlação positiva com DAC, corroborando com a literatura.
O principal campo de atuação do médico de família e comunidade é a Atenção Primária a Saúde (APS), na qual ocorre o primeiro contato do paciente com o Sistema Único de Saúde (SUS), sendo a porta de entrada para o mesmo. Visando a qualificação e maior resolutividade das equipes da APS, considerando o contexto de baixa resolutividade observada, foi criado o Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, destacando o serviço de teleconsultoria síncrona. Relatar a experiência do uso da teleconsultoria síncrona do TelessaúdeRS por uma médica residente em Medicina de família e Comunidade na Unidade Básica de Saúde (UBS) Anexo Itamaraty na cidade de Anápolis-GO. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, sobre o uso da teleconsultoria síncrona realizada entre os meses de março de 2020 a novembro de 2021. A utilização do programa foi classificada como muito satisfeita pela médica residente. Apesar dos grandes benefícios observados, há baixa adesão dos médicos atuantes na APS ao Programa. Os principais motivos encontrados para tal fato foram a falta de informação sobre o serviço e falta de treinamento para o uso do mesmo. Observa-se grandes benefícios na utilização dos serviços de telessaúde, favorecendo a capacitação dos médicos e aumentando a resolutividade da APS. No entanto, há baixa adesão dos médicos, pela falta de divulgação do canal, destacando a importância da divulgação do serviço por preceptores e/ou gestores nas UBS e aumento de relatos a respeito do tema.
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