RESUMOINTRODUÇÃO: O câncer infantojuvenil vem se apresentando como a segunda causa de óbito na população entre 0 e 19 anos no Brasil, atrás apenas das causas externas. As tecnologias de informação e comunicação, especificamente, a telessaúde, revela-se uma mola propulsora na triagem de suspeitas de neoplasias malignas, além de promover a integração da equipe da atenção primária à saúde e a do centro de referência, diminuindo distâncias, e promovendo educação continuada igualitária.OBJETIVO: Associar os resultados do pré e pós-testes e descrever as teleconsultorias enviadas após a intervenção do projeto FIQUE ATENTO: PODE SER CÂNCER: A telessaúde como ferramenta para a suspeição precoce do câncer infantojuvenil, realizado com profissionais da atenção primária à saúde em Recife-Pernambuco.MÉTODO: Trata-se de um estudo quase-experimental sem grupo controle, descritivo, com abordagem quantitativa. Realizado nos anos de 2015 e 2016, a partir da análise de dados secundários da Plataforma de Telessaúde HealthNET da RedeNutes, do Núcleo de Telessaúde da Universidade Federal de Pernambuco. Utilizou-se o software EpiInfo 7.2 como suporte estatístico para o cálculo das frequências absolutas e relativas, assim como para as medidas de associação. Adotou-se o p-valor menor que 0,05 para o cálculo de significância estatística. O projeto foi aprovado sob o número do CAAE 50707515.7.0000.5208.RESULTADOS: Os profissionais, após a intervenção, mostraram maior desenvolvimento com relação aos conhecimentos obtidos sobre epidemiologia (p<0,001), e sinais e sintomas das neoplasias infantojuvenis (p<0,001). Foram geradas oito teleconsultorias com tempo médio de resposta de 53,32 horas, em que 50% (4) foram casos clínicos e tiveram seus encaminhamentos qualificados, e nenhum precisou ser regulado à unidade de referência.CONCLUSÃO: A telessaúde mostra-se como uma ferramenta com potencial de educação permanente, contribuindo para o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil, aumentando as chances de cura e sobrevida. Palavras-chave: Saúde da Criança; Saúde do Adolescente; Neoplasias; Telessaúde; Atenção primária à saúde.
Este trabalho teve como objetivo conhecer o estado nutricional e o consumo de alimentos de adolescentes em situação de risco, atendidos por uma ONG. Estudo transversal, realizado com uma amostra de 42 adolescentes. A maior prevalência do grupo foi na faixa etária de 10 a 14 anos (78,6%). Observou-se que 57,1% das famílias dos adolescentes recebiam algum tipo de ajuda de programas governamentais. Percebeu-se um maior consumo de alimentos energéticos nas principais refeições. Cerca de 28,6% afirmaram não consumir verduras e legumes. A relação de percentil do IMC por idade demonstrou que 4,7% dos adolescentes se encontravam com baixo peso, 81% eram eutróficos e 14,3% tinham sobrepeso. As variáveis faixa etária e o estado nutricional não demonstraram significância estatística. Estes achados mostram a importância do desenvolvimento de programas de educação e de intervenção nutricional em benefício de uma dieta equilibrada e hábitos de vida saudáveis.
Introdução: A teleassistência mostra-se capaz de melhorar a tomada de decisões compensando a escassez de recursos de cuidados de saúde em áreas específicas. Objetivo: Descrever a experiência da teleassistência na área de enfermagem em obstetrícia realizada pelo NUTES/UFPE. Métodos: Estudo descritivo, realizado com teleconsultorias de obstetrícia do NUTES/UFPE de 2009 a 2015. A partir de uma base de dados que reúne todas as teleconsultorias realizadas pelo NUTES, foram selecionadas todas as teleconsultorias cuja especialidade foi a obstetrícia. Resultados: Foram realizadas 906 teleconsultorias na área de obstetrícia. Os profissionais que mais utilizam e mais respondem a teleassistência são os enfermeiros com 55% e 66,9%, respectivamente. Observa-se que 77% eram relacionadas com aspectos da gravidez e 17% ao período de pós-parto. Conclusão: A teleassistência apoia os profissionais que necessitam de uma segunda opinião dos especialistas. Tem potencial de redução da morbimortalidade materna e neonatal. A enfermagem obstétrica pode apoiar os profissionais não especialistas a melhor atender às mulheres em todo o ciclo gravídico puerperal, desde à pré-concepção até o término do puerpério, estendendo-se também à atenção aos fetos e familiares.Palavras-chave: telemedicina, enfermagem obstétrica, atenção primária à saúde, consulta remota.
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