Orofacial dysfunctions were more prevalent in adults with a cleft, negatively impacting their QoL in general health, emotional role function, and vitality. However, adults with a cleft also had significantly higher QoL, reflecting possible resiliency when compared to adults without a cleft.

Cleft lip, alveolus and palate is a congenital malformation caused by the lack of fusion of the lip and palate embryonic processes, which may disrupt the main functions of the stomatognathic system. Aim: This study aimed to assess the orofacial dysfunction in individuals with cleft lip, alveolus, and palate compared to non-cleft patients. One hundred and twenty individuals between 32 and 65 years of age were selected in the Craniofacial Center and in the School of Dentistry and divided into two groups: non-cleft patients (N-CLAP) and cleft lip, alveolus, and palate patients (CLAP). The two groups were matched by gender. Each individual was interviewed and submitted to a clinical evaluation during which the NOT-S was used to assess orofacial dysfunction. To verify the intra-examiner agreement, the values were compared using the Kappa test. The Mann-Whitney test compared performance on the NOT-S between the groups. The Chi-Square test compared the NOT-S domains between the groups. A comparison of the NOT-S scores between the groups revealed statistically significant differences in gender (p<0.001), but no statistically significant differences in the intragroup gender comparison were found. The assessment of the NOT-S domains between the N-CLAP and CLAP groups exhibited statistically significant differences in domains: breathing (p=0.021), chewing and swallowing (p<0.001), and dryness of the mouth (p=0.002) of the interview and significant differences in all domains of the clinical examination (p<0.001). Individuals with CLAP showed more orofacial dysfunction than non-cleft patients, without gender differences, after being assessed through the NOT-S.

Data de depósito da dissertação junto a SPG: ___/___/___ AGRADECIMENTOSAgradeço primeiramente a Deus pela realização deste sonho.Ao meu marido Eduardo, por me apoiar e sempre incentivar.Aos meus pais Ana e Donizeth, que me ensinaram a ter fé em mim e em Deus.À minha querida orientadora Profa. Dra. Simone Soares, obrigada por fazer do aprendizado, não um trabalho, mas um contentamento. Por fazer com que eu me senti-se uma pessoa de valor. Por me ajudar a descobrir o que fazer de melhor e, assim, fazê-lo cada vez melhor. Obrigado por afastar-me do medo das coisas que pude não compreender, levando, por fim, a compreendê-las… Por resolver o que achava complicado… Por ser uma pessoa digna de total confiança e a quem pude recorrer quando achei que as coisas seriam difíceis… Obrigado por me convencer de que era melhor do que eu suspeitava.Agradeço a todos os professores do programa e em especial a Profa. Dra. Daniela Gamba Garib Carreira, que nunca poupou esforços para nós alunos.Às funcionárias da Pós-graduação, por serem sempre prestativas, competentes e gentis quando precisei. O presente estudo avaliou as disfunções orofaciais em pacientes com e sem fissuras labiopalatinas e correlacionou com qualidade de vida. Foram selecionados 120 pacientes, de 35 a 65 anos do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais/USP e da Faculdade de Odontologia de Bauru FOB/USP. Os pacientes selecionados foram divididos em 2 grupos: grupo controle (GC) e grupo fissura (GF): 60 pacientes em cada grupo (30 homens e 30 mulheres). Cada paciente passou por uma entrevista e por uma avaliação clínica, através dos instrumentos NOT-S (disfunção orofacial) e SF-36 (saúde relacionada a qualidade de vida). A pontuação foi obtida e tabulada para cada instrumento específico. O teste estatístico de MannWhitney foi aplicado para avaliar grupos e gêneros no desempenho de NOT-S e SF-36 e o Teste Qui-quadrado associou o desempenho entre NOT-S, nos gêneros e grupos. Para correlacionar os instrumentos utilizou-se o Coeficiente de correlação de Spearman. Nível de significância de 5% foi adotado para todos os testes estatísticos. O índice de concordância intra-examinador foi K=0,63. Ao avaliar os valores de NOT-S entre os grupos, houve diferença estatisticamente significativa para os gêneros (p<0,001), entretanto quando avaliou-se os gêneros no mesmo grupo não houve diferença. Na avaliação do desempenho dos domínios de NOT-S entre GC e GF, houve diferença estatística ao associar os grupos nos domínios II (p=0,021), IV (p<0,001) e VI (p=0,002) na entrevista, e em todos os domínios do exame (p<0,001). Na avaliação dos domínios do SF-36 com os grupos observou-se médias de valores maiores em todos os domínios, com diferença estatística para: estado geral de saúde (p=0,003), aspectos físicos (p=0,014), aspectos sociais (p<0,001), e vitalidade (p=0,006). Ao associar o questionário SF-36 entre os gêneros e os grupos houve diferença estatística para o gênero feminino nos seguintes domínios: estado geral de saúde (p=0,002), aspectos sociais (p=0,003) e vitalida...