Utilizar jogos didáticos nas aulas de ciência da natureza é uma vivência desafiadora, especificamente para a disciplina de Química, pois é necessário criar uma sinapse entre o lúdico e a teoria, inserindo simbologia, imagens, nomenclaturas, fórmulas e palavras-chaves para interligar os tópicos conceituais. Esta pesquisa mostra a elaboração até a experiência de um jogo didático, chamado “A Procura do Ácido” utilizando como metodologia o CEK (Ciclo da Experiência Kellyana) proposto por George Kelly (1963). Este jogo é direcionado para os estudantes do Ensino Fundamental II (9º Ano) e/ou do Ensino Médio, no conteúdo de Funções Inorgânicas priorizando a função “ácidos”, onde tem o intuito de identificar (i) o número de hidrogênios ionizáveis, (ii) número de elementos, (iii) presença de oxigênio, (iv) força dos ácidos e (v) nomear o ácido. Este objeto de ensino foi idealizado pelo Instituto Internacional Despertando Vocações (IIDV) ligado ao Programa Internacional Despertando Vocações para Licenciaturas (PDVL) articulado ao Grupo de Trabalho (GT) de Jogos Didáticos no Ensino de Química, e a experiência foi realizada numa turma de 9º ano do ensino fundamental II do Colégio Projeção, na qual é parceira do programa, na cidade Vitória de Santo Antão – Pernambuco. Desse modo, utilizamos como estrutura metodológica o ciclo da experiência Kellyana (CEK) o qual é embasado pela Teoria dos Construtos Pessoais de George Kelly (1963). Assim sendo, foi aplicado a atividade lúdica com os estudantes e aplicados questionários sobre a vivência do Ciclo da Experiência. Os dados obtidos foram alcançados empregando o CEK, na qual discerni na primeira etapa alguns erros de conceitos referentes as classificações e nomenclaturas dos ácidos, na explanação do conteúdo (segunda etapa) foi elencados alguns ácidos para identificação e nomeação, na terceira etapa na vivência da atividade lúdica foram bastantes oportuno, pois identificamos algumas características lúdicas, já na quarta etapa (confirmação ou desconfirmação) foram ápices de acertos e erros onde foram inseridos alguns ácidos para os estudantes responderem e perceberem que a vivência com o lúdico oportunizou a aprender e compreender os conceitos químicos, e foi notório que 93% dos alunos responderam os exemplos, e por fim, teve o momento de reflexões onde podemos perceber que os estudantes gostaram do momento lúdico, e que a apropriação do conceito básico foram reavaliados e afirmados, com o intuito de solidificar as ideias adquiridas na intervenção.
A utilização de aplicativo (APP) no ensino de química é um desafio, pois necessita de diversos aparatos tecnológicos e didáticos, como um dispositivo móvel, smartphone, assim impulsiona mudanças na forma como os sujeitos se relacionam com a informação e produzem o conhecimento. O uso do TIC’s como recurso no processo de educação, deve servir de inovação pedagógica, porém para que isso ocorra, é fundamental que o professor tenha conhecimento sobre as possibilidades do recurso tecnológico, para utilizá-lo como instrumento de aprendizagem. Esta pesquisa apresenta uma experiência com APP, intitulado “Isomère Z/E” utilizando como aparato metodológico o CEK apoiado George Kelly (1963). Este APP é direcionado para alunos do Ensino Médio (3º Ano), na temática de Isomeria Geométrica ou Estereoisomeria, tratando sobre os tipos de isomeria (cis ou trans) e (E ou Z), onde deve identificar e nomear as estruturas carbônicas. Esta ferramenta tecnológico encontra-se no Playstore na interface de M. Chardine (2014), esta experiência foi realizada numa turma de 3º ano do Ensino Médio, na qual é parceira do programa, na cidade de Recife – PE. Os resultados atingidos foram empregado com o CEK, na qual distingui na antecipação alguns erros conceituais sobre as classificações das isomeria geométrica como (cis ou trans) e (E ou Z), já no investimento a explicação do conteúdo cogitado em cima dos números de dificuldades, no foi necessário ser direcionado pelas regras do uso do APP, na confirmação ou desconfirmação e pode-se percebe que a quantidade de erros é equivalente a 16%, onde houve uma redução de 52%, e os de erros chegou a 84%, mostrando-se assim que o uso de recurso didático em sala de aula, contribui para o processo de formação e construção dos conceitos químicos, e na revisão construtiva foi concentrizado uma conversa sobre a utilização de tecnologias no ensino de química, os benefícios e os malefícios do seu uso, e foi perceptível que o uso de tecnologia na temática estereoisomeria facilitou a compreensão dos conceitos químicos.
No abstract
Pesquisas mostram a grande falta de interesse dos jovens em escolher serem professores e também a evasão nos cursos de licenciatura, que a cada ano que passa aumenta (SILVA, 2017). Podem-se ressaltar alguns aspectos que contribuem para essa situação, destaca-se: Metodologias de ensino tradicionais dos professores, a forma de avaliar os estudantes, a relação professor-estudante, incentivo, remuneração entre outros (BRASIL, 2014;GATTI, 2014).Analisando, por exemplo, a remuneração dos professores brasileiros o valor apresenta um desnível muito grande em relação a outros países desenvolvidos como: Estados Unidos, Finlândia, Alemanha, Portugal, Espanha, França e até de países menos desenvolvidos como Argentina e Chile. Diante disso, foi criado o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, (FUNDEB) para aumentar os investimentos na educação básica e valorizar
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