Resumo Objetivo identificar os principais sinais e sintomas manifestados por pacientes em cuidados paliativos oncológicos na assistência domiciliar. Método revisão integrativa nas bases LILACS, MEDLINE e CINAHL em janeiro de 2020. Perguntou-se: “Quais os principais sinais e sintomas manifestados por pacientes em cuidados paliativos oncológicos destacados nos estudos abrangendo o contexto do domicílio?”. Foram descritores/termos: Sinais e Sintomas/Signs and Symptoms; Assistência Domiciliar/Home Care Services; Cuidados Paliativos/Palliative Care e Neoplasias/Neoplasms. Elencaram-se como critérios de elegibilidade: texto completo; entre 2015 e 2019; em inglês, português ou espanhol e idade adulta. Para o mapeamento dos dados, consideraram-se: título; país; ano; objetivo; método; sinais e sintomas. Os resultados foram categorizados em subgrupos, considerando a classificação conceitual predeterminada (sinal e sintoma). O elemento contagem facilitou a análise e a comparação de dados. Resultados foram selecionados 35 artigos, sendo identificados 25 sinais e 23 sintomas. Os mais frequentes foram: dor, náusea/vômito, dispneia, fadiga, depressão, ansiedade, constipação, perda de apetite, sonolência, bem-estar e insônia. A maioria (39) relacionou-se ao domínio físico. Conclusão a identificação dos principais sinais e sintomas, neste contexto, direciona a prática dos profissionais de saúde para as intervenções mais adequadas e o mais precocemente possível, contribuindo para viabilizar a assistência domiciliar, e alerta para a necessidade de educação permanente sobre este tema.
Objective: to analyze the perspectives that affect the transition to exclusive palliative care for women with breast cancer. Methods: qualitative, descriptive study, carried out in a public health institution in Rio de Janeiro, Brazil, between December 2018 and May 2019. 28 health professionals were interviewed. Content analysis was used in the thematic modality. Results: the operational difficulties were linked to the fragmented physical structure, the late and unplanned nature of the referral, the ineffective communication, and the deficit of human resources. In general, women and family members resist referral because they do not know palliative care. There is no consensus among oncologists on the most appropriate time to stop systemic therapy for disease control. Final considerations: the perceived difficulties configure an abrupt referral, accompanied by false hopes and, often, limited to end-of-life care.
Atualmente, o mundo vive um cenário de pandemia causada pela síndrome respiratória aguda grave do coronavírus 2 (severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 – Sars-CoV-2), com impacto na economia, saúde pública e saúde mental de toda a sociedade, cujos profissionais de saúde trabalham para o enfrentamento da doença pelo coronavírus 2019 (coronavirus disease 2019 – Covid-19), arriscando suas vidas e vivenciando situações que geram desgastes físicos e psicológicos. A segurança é o primeiro passo para melhorar a qualidade da assistência prestada; contudo, para tal, é necessária a motivação intrínseca dos profissionais, lembrando que “Errar é humano, mas os erros podem ser evitados”.
Actions for patient safety at the end of life must be aligned with the principles of palliative care, such as promoting comfort and quality of life. Faced with this complex process, health professionals need to seek the central relationships of the concepts of safety and palliative care to the end of life, in line with the wishes and expectations of the person and family members/caregivers, as well as with available resources and the capacity of services but, above all, reinforcing the importance of a non-reductionist care approach, which encompasses the various aspects inherent to humans. Hence, we present a new vision of patient safety in palliative care at the end of life based on the complex thinking of Edgar Morin, scientific evidence, and health policies in the global context. We discuss the deficiencies and disjunctions in thought and practice of palliative care at the end of life and patient safety, as well as the challenges for the conjunction of these complex themes, to finally present potential ways to apply complex thinking in the safe care of the patient at the end of life. The problematization of different aspects for the interposition of knowledge about patient safety in palliative care at the end of life portrays the existence of intersubjective connections and the multidimensionality that permeate the guidelines, actions and relationships that sustain the disciplines.
Objetivo: descrever a experiência de um serviço de assistência domiciliar, para garantir a continuidade da assistência a pacientes em cuidados paliativos oncológicos exclusivos, durante a pandemia. Metodologia: estudo qualitativo, descritivo, do tipo relato de experiência. Teve como cenário um Hospital Federal, localizado no Rio de Janeiro, Brasil. Desenvolvimento: durante a pandemia da COVID-19, foram desenvolvidas estratégias de aprimoramento do teleatendimento em saúde, ferramenta que já era usada no serviço de forma incipiente e que passou a assumir maior importância nas rotinas do serviço. Os caminhos adotados foram direcionados não somente para atender as demandas espontâneas, como também para realizar a busca ativa de pacientes sintomáticos, permitindo a triagem de casos por gravidade. Considerações finais: Embora tenham sido encontrados diversos desafios como a insuficiência de profissionais e carência de aporte tecnológico, dentre outros, um leque de ações foi desenvolvido promovendo o acolhimento e o monitoramento dos pacientes de forma remota e segura. Conclui-se que a incorporação do teleatendimento trouxe contribuições para o atendimento dos pacientes atendidos por este serviço com benefícios que ultrapassam as necessidades do período da pandemia.
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