Objective: to understand the intersectoral actions between health and education and the Health at School Program context in three municipalities in different health regions in the state of Minas Gerais, Brazil. Method: this is a holistic-qualitative multiple case study, based on Comprehensive Sociology of Everyday Life, with 91 participants, being 38 health professionals and 53 education professionals. Open-ended individual interview and records in operational field notes of the research development were used. Data were collected in 2016 and thematic content analysis was used, obeying the analytical technique of cross-case analysis, in line with the methodological framework of the holistic multiple case study. Results: low involvement between the health and education sectors is pointed out, leading to the practice of fragmented, punctual and limited actions and implying low improvement in health conditions. Conclusions: to modify this context, the involvement of health and education professionals is essential, in addition to the schoolchildren, parents, community and managers themselves. The union of these actors is necessary for the transformation of students’ health conditions. However, this will only be achieved if the actions developed are planned and carried out involving these actors and the school community.
Objetivo: Compreender a adesão e implementação do Programa Saúde na Escola em três municípios de Minas Gerais, Brasil. Métodos: Estudo de casos múltiplos holístico-qualitativo fundamentado na Sociologia Compreensiva do Cotidiano, em municípios de regiões sanitárias distintas do estado de Minas Gerais, em 2016. Totalizaram-se 91 participantes, sendo 53 profissionais da educação e 38 da área da saúde. Resultados: apontam a relevância do Programa e do elo Saúde e Educação para a prevenção de riscos e agravos e a promoção da saúde; os desafios enfrentados se mostram na incipiente integração entre os setores, nas ações descontínuas e pontuais, na escassez de recursos humanos, e no desconhecimento do Programa Saúde na Escola ou de seus pressupostos por alguns profissionais. Conclusão: ao analisar a implementação do Programa Saúde na Escola e o cotidiano de trabalho expresso pelos profissionais da Saúde e da Educação, observou-se diferentes impasses e formas de implementação prática frente à sua gênese.
A infecção pelo SARS-CoV-2 tem impactos importantes na prestação dos serviços de saúde em geral. Analisar as pesquisas publicadas sobre esse impacto no cuidado paliativo pediátrico (CPP). O presente estudo é uma revisão de literatura do tipo integrativa, realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) em fevereiro de 2022. Após a leitura de 9 artigos, constatou-se que os principais impactos no CPP durante a pandemia foram a redução na qualidade da assistência à saúde, prejuízo à saúde mental, insegurança econômica e desemprego dos profissionais. O uso de telecomunicações e de equipamentos de proteção individual e o distanciamento social dificultaram a conexão entre o profissional, o doente e a família, afetando a qualidade do cuidado. Diante dos inúmeros desafios vivenciados na execução dos cuidados paliativos durante essa crise sanitária, fica claro a necessidade de implementação de um plano de ação de aprimoramento e de fortalecimento dos CPP. Igualmente, reforça-se a necessidade de mais estudos para auxiliar a criação de ações mais assertivas voltadas à assistência paliativa pediátrica nessa realidade pandêmica.
O cuidado paliativo perinatal (CPP) é promovido por uma equipe multidisciplinar e busca melhorar a qualidade de vida do recém-nascido (RN) com doença grave. O presente estudo visa analisar as pesquisas publicadas sobre os cuidados paliativos fetais no período de 2017 a 2022. Revisão de literatura integrativa realizada na Biblioteca Virtual de Saúde. Os descritores foram “cuidados paliativos” e “fetais”. Constatou-se que a família e os profissionais envolvidos com uma gestação problemática desenvolvem sentimentos negativos devido ao despreparo dos médicos para comunicar más notícias. A comunicação de um diagnóstico fetal sombrio deve ser empática, objetiva e verdadeira, a fim de auxiliar a família na tomada de decisões. Dado o diagnóstico, deve ser feito o plano de seguimento da gestação, visando a redução de intervenções desnecessárias. As decisões de assistência perinatais devem ser tomadas pelos pais com aconselhamento da equipe. Após o parto, a família deve ser acolhida e orientada sobre a adoção de cuidados paliativos. As medidas a serem tomadas nos CPP são individualizadas, pois dependem do diagnóstico e do prognóstico do bebê. A equipe multidisciplinar na assistência do RN e seus familiares pode oferecer apoio ao luto precoce. Portanto, foi demonstrada a relevância do CPP para acolher a família e evitar a distanásia. Percebeu-se a necessidade de mais pesquisas para compreender a situação do CPP fetal no âmbito nacional. Ademais, é essencial promover mais treinamentos das equipes de saúde, incluindo médicos e acadêmicos de medicina, a fim de melhorar a comunicação de más notícias e a assistência paliativa.
O presente artigo objetivou analisar as pesquisas publicadas até o momento sobre os sintomas neurológicos da Covid-19 e apresentar os principais resultados observados, de modo a propiciar o maior entendimento sobre a ampla dimensão da doença e, assim, contribuir para que a identificação dessa sintomatologia ocorra em tempo hábil. Trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa, norteada por artigos científicos indexados nas bases de dados Google Acadêmico, National Library of Medicine (PubMED), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), entre os anos de 2020 e 2021. Para tanto, foram utilizados os descritores “manifestações”, “neurológicas”, “Covid-19” e seus respectivos correspondentes em inglês e espanhol. Na literatura, faltam conclusões definitivas sobre o tempo de início de manifestações da neuro-Covid, bem como quais são aquelas de maior gravidade. Além disso, o prognóstico desta condição permanece incerto. Sobre a sintomatologia frequentemente relatada, observou-se predomínio de acidente vascular encefálica (6,0% - 74,0%), cefaleia (9,0% - 72,0%), disgeusia (5,6% - 41,0%), anosmia (5,1% - 41,0%), alteração do nível de consciência (31,0% - 39,0%) e convulsão (5,0% - 29,7%). Síndrome de Guillain-Barré, meningite e mielopatia foram diagnósticos incomuns. A identificação inicial de disfunções neurológicas é proveniente da anamnese e do exame físico corretamente executados, e, firmado o diagnóstico, o correto manejo do paciente torna-se essencial, sendo que, embora não exista tratamento específico para a sintomatologia neurológica, medidas de suporte e determinadas terapias farmacológicas têm sido adotadas para o cuidado dos enfermos.
Este estudo objetivou revisar a epidemiologia brasileira da mortalidade por câncer de mama feminino no período entre os anos de 2009 e 2019, apresentando as principais características do perfil da doença no país e analisando a influência de variáveis socioeconômicas e demográficas sobre os registros fatais. Trata-se de um estudo ecológico e descritivo, norteado por dados obtidos através da plataforma eletrônica do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). O número de mortes foi progressivo ao longo do intervalo avaliado e a média de óbitos destes anos foi igual a 15.095, destacando-se, dentro desse valor, um percentual de 98,85% referente à mortalidade feminina, enquanto, em homens, o encontrado foi de apenas 1,15%. Quanto à distribuição dos óbitos femininos entre macrorregiões brasileiras, o sudeste representou 51,01% dos 164.153 verificados em todo o país. A população que respondeu pela maior parte das mortes foi composta por mulheres com idades entre 50 e 59 anos, de cor branca (59,66%) e com 8 a 11 anos de estudo (20,74%). O câncer de mama ainda responde pela maior causa de óbitos por neoplasias malignas em mulheres. Aspectos como raça, escolaridade e a composição das macrorregiões brasileiras impactam, anualmente, na elevação da taxa de óbitos pelo câncer de mama, sobretudo pela influência do contexto socioeconômico, restringindo o acesso aos serviços de saúde e ao atendimento médico qualificado, fato que indica que a vulnerabilidade social é importante entrave para o alcance da efetiva promoção da saúde no país e do controle da mortalidade pela neoplasia maligna de mama.
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