A partir da hipótese de que a inteligência artificial como tal não representaria o fim da supremacia humana, uma vez que, na essência, a IA somente simularia e aumentaria aspectos da inteligência humana em artefatos não biológicos, o presente artigo questiona sobre o risco real a ser enfrentado. Para além do embate entre tecnofóbicos e tecnofílicos, o que se defende, então, é que as possíveis falhas de funcionamento de uma inteligência artificial – decorrentes de sobrecarga de informação, de uma programação equivocada ou de uma aleatoriedade do sistema – poderiam sinalizar os verdadeiros riscos existenciais, sobretudo quando se considera que o cérebro biológico, na esteira do viés da automação, tende a assumir de maneira acrítica aquilo que é posto por sistemas ancorados em inteligência artificial. Além disso, o argumento aqui defendido é que falhas não detectáveis pela provável limitação de controle humano quanto ao aumento de complexidade do funcionamento de sistemas de IA representam o principal risco existencial real.
Palavras-chave: Inteligência artificial, risco existencial, superinteligências, controle humano.
Na atualidade, a salvaguarda do direito à liberdade de expressão e as conquistas da democracia estão se tornando cada vez mais comuns no Estado de Direito. Portanto, democracia é vista como sinônimo de reuniões ou manifestações pacíficas ou violentas, acidentais ou previamente notificadas. Face aos novos riscos e ameaças à ordem e tranquilidade públicas, a gestão destes incidentes requer muito empenho por parte das autoridades policiais e do pessoal da segurança pública moçambicanos. Neste capítulo, discute-se o ramo da PRM que mantém e restaura a ordem pública. No caso de desordem pública, há evidências do nível de comando e controle, e do nível de atualização das tropas. A pesquisa ajudará a entender a organização e o modelo de desempenho da PRM, o que ajudará a compará-lo com o modelo PSP posteriormente.
This article aims at presenting the theoretical foundation of the temes, the third generation replicators proposed by Susan Blackmore. Blackmore’s hypothesis is grounded on the premise that a novel evolution process is presently taking place on earth, in which the copy, variation and selection of information are carried out directly by the machines, and no longer by the genes and memes alone, thus bringing about an evolutionary algorithm in a different complexion. Naturally, a large part of Blackmore’s theoretical foundation stems from Richard Dawkins’s memetic theory, to which memes would be able to account for the cultural evolution pertaining to human beings. By scrutinising the notions of memes and temes, based on the battle of the replicators’ scenario imagined by Blackmore, this article intends, ultimately, to ponder upon the human condition, especially in regard to its relationship with the construct of the cyborg, at a moment in which the temes all but determine the merging of man and machine.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.