Agroecological practices have been widely promoted as an alternative to the hegemonic agri-food system, yet they also can help to 'green' the system. To strengthen a transformative agroecology, Latin American activists have promoted the concept desenvolvimento territorial rural (DTR or rural territorial development), which has different versions. The dominant version advocates broad multi-actor coalitions to strengthen DTR and thus benefit poor people, yet this obscures rival territorial agendas. An antagonistic version instead analyses how capital accumulation drives societal conflicts, contingently resulting in DTR trajectories. Here an analytical schema helps identify how agroecological practices are appropriated for diverse trajectories of territorial development, illustrated by Brazilian agroforestry case studies.
O presente artigo contribui para a reflexão e o debate do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) como política que estimula a soberania alimentar e fortalece a construção dos territórios camponeses. Procura-se discutir a soberania alimentar como um projeto dos movimentos sociais na busca pelo desenvolvimento dos territórios camponeses e que se amplia à toda sociedade. Foram pesquisadas 36 comunidades, cuja coleta de campo realizou um amplo levantamento de informações e dados, além de entrevistas, por amostra, em todas as macrorregiões brasileiras. No limiar das políticas compensatórias e emancipatórias, compreende-se que o PAA vem possibilitando maior autonomia à agricultura camponesa, elemento necessário para que as mudanças estruturais sejam realizadas em contraposição à lógica do agronegócio.
A Soberania Alimentar (SA) tem sido debatida, em grande parte, através de estudos de caso nos quais sua definição teórica é usada como abordagem para explicar ações ou analisar contextos em recortes majoritariamente em escala local. Em ambos os casos há uma centralidade da produção social do espaço, entendida enquanto territórios e lugares produzidos sob relações sócio-ecológicas intensas e politizadas com importantes conexões com o alimento e o uso, preparo, consumo e comércio de recursos. Como sujeitos centrais nesse processo, figura a produção social do espaço realizada por populações camponesas. No Brasil, tal categoria é atravessada por uma diversidade étnica que explicita e caracteriza a diversidade desse grupo cujos aspectos comuns é sua estreita ligação com a terra e sua produção em pequena escala, na maior parte das vezes executada por parentelas. Assim, este artigo vai voltar seu olhar sobre populações indígenas e tradicionais, que embora muitas vezes esquecidas ou sub representadas no debate sobre Soberania Alimentar, são centrais na sua promoção e manutenção, dada a centralidade da dimensão étnica e territorial segunda a qual organizam seus modos de vida e resistências.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.