A maioria das pessoas desenvolvem sintomas leves ou moderados de COVID-19, porém algumas podem desenvolver sintomas graves, o que leva a hospitalizações. O objetivo da pesquisa foi analisar a prevalência de casos confirmados de COVID-19, de hospitalização pela doença em Unidades de Terapia Intensiva e da taxa de ocupação de leitos decorrentes da mesma nessas Unidades no município de Rondonópolis, Mato Grosso. Estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, com dados de fontes secundárias dos boletins epidemiológicos de Rondonópolis, Mato Grosso, de junho de 2020 a maio de 2021. Calculou-se, média de casos hospitalizados por mês e taxa de ocupação de leitos em terapia intensiva. Foram incluídos todos os casos notificados com COVID-19 e hospitalizados em Unidade de Terapia Intensiva de hospitais públicos do município. Análises foram realizadas com Software R e realizados teste de aderência de qui-quadrado e correlação de Kendall. Foram notificados 28.443 casos novos de COVID-19 no período estudado, sendo que a maior média dos casos hospitalizados em terapia intensiva na rede pública foi em maio de 2021 (n=51,1) e a taxa de ocupação de leitos foi em setembro de 2020 (129,17%). Em todas as regiões analisadas em comparativo com esse estudo, as UTI's operaram em estado de calamidade com altas taxas de ocupação. Identificouse a relação do aumento do número de casos com as hospitalizações e taxas de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva, achados que indicam a necessidade de controle da COVID-19.
A maioria das pessoas desenvolvem sintomas leves ou moderados de COVID-19, porém algumas podem desenvolver sintomas graves, o que leva a hospitalizações. O objetivo da pesquisa foi analisar a prevalência de casos confirmados de COVID-19, de hospitalização pela doença em Unidades de Terapia Intensiva e da taxa de ocupação de leitos decorrentes da mesma nessas Unidades no município de Rondonópolis, Mato Grosso. Estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, com dados de fontes secundárias dos boletins epidemiológicos de Rondonópolis, Mato Grosso, de junho de 2020 a maio de 2021. Calculou-se, média de casos hospitalizados por mês e taxa de ocupação de leitos em terapia intensiva. Foram incluídos todos os casos notificados com COVID-19 e hospitalizados em Unidade de Terapia Intensiva de hospitais públicos do município. Análises foram realizadas com Software R e realizados teste de aderência de qui-quadrado e correlação de Kendall. Foram notificados 28.443 casos novos de COVID-19 no período estudado, sendo que a maior média dos casos hospitalizados em terapia intensiva na rede pública foi em maio de 2021 (n=51,1) e a taxa de ocupação de leitos foi em setembro de 2020 (129,17%). Em todas as regiões analisadas em comparativo com esse estudo, as UTI's operaram em estado de calamidade com altas taxas de ocupação. Identificouse a relação do aumento do número de casos com as hospitalizações e taxas de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva, achados que indicam a necessidade de controle da COVID-19.
No abstract
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa que pode gerar incapacidade física, classificada de acordo com graus que variam de 0 a II. O objetivo desta pesquisa foi avaliar fatores relacionados ao grau de incapacidade física (GIF) dos casos de hanseníase. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal e retrospectivo, com dados de notificação de hanseníase com GIF de Rondonópolis (MT) (2009 a 2018). Foi utilizada estatística descritiva e teste qui-quadrado de Pearson para associações (nível de significância 5%). Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética (Parecer:3.036.673). Foram 1633 notificações de hanseníase, com predomínio do GIF Zero (60,32%). As características sociodemográficas que predominaram foram: sexo masculino (58%), raça parda (55,66%), faixa etária 20 aos 59 anos (72,81%), ensino fundamental (50,83%) e procedentes da zona urbana (90,39%). As características epidemiológicas predominaram: forma clínica dimorfa (70,3%), classificação operacional multibacilar (84,81%), esquema terapêutico PQT/MB 12 doses (83,77%), modo de detecção demanda espontânea (39,13%) e tipo de alta por cura (79,98%). O grau zero de incapacidade física representou 60,32% dos casos e destes, 53,97% obtiveram-se lesões cutâneas e 32,72% dos nervos afetados. Com exceção das variáveis número de lesões cutâneas e de nervos afetados, as demais apresentaram significância estatística. Conclui-se que é necessário que sejam eficientes a busca ativa de casos de hanseníase e a notificação, com vistas ao diagnóstico precoce e tratamento adequado, evitando a ocorrência de incapacidades físicas.
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