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Objetivo: Esta pesquisa objetiva o panorama de violência contra idosos no período de pandemia de Covid-19 no Brasil e no mundo. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada bases de dados: National Library of Medicine (PubMed) e na Biblioteca Virtual de foram a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Banco de Dados em Enfermagem (BDENF). Foram usados os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS-MeSC): Elderly; Violence against the elderly; abuse against the Elderly; Covid-19 pandemic. Resultados: Foram encontrados 92 artigos no total a seleção para findar ou diminuir vieses foi realizada por pares, sendo 13 da base de dados PubMed e 79 da BVS (LILACS e BDENF). Após rigor metodológico por meio dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 17 artigos, destes 02 foram repetidos e 06 excluídos por se apresentarem incompletos e/ou não abordarem integralmente a temática, totalizando 09 artigos recrutados para esta pesquisa, sendo 02 da PubMed e BVS e 07 da BVS (LILACS e BDENF). Conclusão: O aumento do número de casos de violência ainda na atual pandemia de Covid-19 foi presenciado fortemente na população idosa. Mais estudos precisam acontecer para detalhar esse panorama.
Introdução: A violência é conceituada como o uso da força física e/ou autoridade capazes de gerar danos. Vitima em média um milhão de pessoas em todo o mundo, se configurando como um problema de saúde pública, logo, pode provocar as vítimas danos temporários e/ou permanentes, além de prejuízos e superlotação dos leitos no sistema de saúde. A violência divide-se em categorias para melhor especificá-las, alcançando objetivos políticos, econômicos ou sociais, e dividem-se em violência interpessoal intrafamiliar, violência interpessoal extradomiciliar e violência autoprovocada e ainda se classifica conforme a sua natureza, que pode ser física, psicológica, sexual, patrimonial, dentre outras, atingindo o seu grau de maior atrocidade que é a morte. Objetivo: Analisar as características epidemiológicas dos casos de violência notificados na IV Gerência Regional de Saúde do estado de Pernambuco no período de 2015 a 2019. Metodologia: O estudo foi realizado por meio de dados secundários, tem caráter transversal, qualitativo e quantitativo, os dados foram coletados das fichas de notificação do Sistema de Informações de Agravos de Notificação dentre os anos de 2015 a 2019. Analisando as seguintes variáveis: faixa etária, tipos de violências, raça e sexo e excluindo a escolaridade. Resultados: Foram notificados 5.010 casos de violência no período de tempo estudado, desses classifica o município de Caruaru-PE com a maior frequência dos casos notificados, registrando 3.072 (61,3%), destaca-se a física como o tipo de violência mais comum, totalizando 3.609 (51,2%) casos. Com relação à cor/raça, a parda foi a mais acometida 3.528 (70,4%), segundo o sexo, percebe-se uma predominância no gênero feminino com 3.860 (77%), enquanto a faixa etária mais acometida foi a de 20 a 29 anos 1.290 (26,0%). Conclusão: É notório a necessidade de ações mais efetivas por meio das políticas públicas já existentes, fortificação da educação continuada, da punidade mais rigorosa que visem a redução e/ou a erradicação dessas atrocidades, visto que, a mesma acarreta como consequência vários aspectos negativos no âmbito físico, social e psicológico.
Introdução: A tuberculose é uma doença infectocontagiosa, considerada como um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Objetivos: Avaliar o índice de mortalidade por tuberculose no estado de Pernambuco nos últimos dez anos. Método: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, retrospectiva, baseada em dados secundários extraídos do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) dos últimos nove anos. Resultados: Observou-se que o Nordeste lidera o número de óbitos, com destaque para Pernambuco que representa o estado com maior índice de mortalidade por essa patologia. Conclusão: O estado de Pernambuco precisa avançar no que diz respeito à promoção e prevenção de agravos, são necessárias orientações claras e objetivas, sensibilização da população como responsável por sua saúde, busca ativa, diagnóstico e tratamento. DESCRITORES: Tuberculose; Enfermagem; Doenças Infectocontagiosas.
Introdução: As leishmanioses são zoonoses causadas por protozoários do gênero Leishmania, doença transmitida para os animais e o homem por meio da picada das fêmeas de diversas espécies de flebotomíneos. Atualmente, afetam 12 milhões de pessoas em 98 países, com cerca de 1,3 milhões de novos casos e 20 a 40 mil mortes por ano. No Brasil, a doença é endêmica em áreas rurais, sendo observados muitos surtos na região Nordeste. Atualmente, a leishmaniose visceral vem apresentando um processo de urbanização em diversas regiões do país, tornando-a um sério problema de saúde pública com franca expansão geográfica. Podendo se apresentar de duas formas leishmaniose visceral e tegumentar, sendo a visceral considerada o tipo mais agressivo da doença e que se não identificada e tratada em tempo ágil pode levar a morte. Objetivo: Descrever a mortalidade por leishmaniose no estado de Pernambuco segundo faixa etária, cor/raça, estado civil e sexo, no período de 2016 a 2020. Metodologia: Pesquisa epidemiológica, fundamentada em dados secundários, cujas informações empregadas procedem do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Para os devidos cálculos foi utilizado o Software Excel® 2010 para se alcançar mais exatidão nos resultados. Resultados: Dos anos de 2016 a 2020 foram registrados 78 óbitos decorrentes da leishmaniose no estado de Pernambuco, o ano de 2017 teve o maior número de mortes e 2018 o menor índice, 20 (25,6%) e 13 (16,6%), respectivamente. Em relação à faixa etária a mais acometida foi de 50 a 59 anos 13 (16,6%). A cor/raça mais predominante é a parda 58 (74,3%) seguida da branca 15 (19,2%). Já no que concerne ao sexo o que mais prevaleceu foi o masculino 54 (69,2%) em comparação ao feminino 24 (30,8%). Quanto ao estado civil, os solteiros notificaram a maioria dos falecimentos 38 (48,7%). Conclusão: Conclui-se que os jovens foram os mais acometidos, a cor parda foi a que mais morreu, os homens representaram os maiores números de óbitos e os solteiros foi o que mais evoluíram ao óbito. Deve o poder público promover melhorias nas condições de vida para os mais expostos a essa doença.
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