Este trabalho apresenta uma pesquisa qualitativa desenvolvida por um professor da Educação Básica, com estudantes do 2º ano do Ensino Médio de uma escola estadual, em Itatiba do Sul – RS, integrante do TCC do autor principal. O objetivo do trabalho foi utilizar os resíduos da comunidade escolar na produção de energia a partir de um biodigestor. O trabalho destaca a construção do biodigestor, aproveitando materiais encontrados no ambiente, possibilitando à escola produção de biogás. Baseado no pressuposto de que a educação se constrói no meio em que se vive, com os desafios e possibilidades encontradas no mesmo, espera-se que os alunos sejam protagonistas de mudanças e que a escola seja um espaço aberto à construção de saberes, buscando uma formação integral, dando sentido aos conteúdos trabalhados. O plano de ação, vai além da temática de currículo específico, buscando a integração entre as disciplinas de Biologia, Física e Química, visando alternativas sustentáveis.
Este artigo tem o objetivo de analisar as percepções de um grupo de doutorandos de um programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia de uma Universidade Federal brasileira sobre as possibilidades pedagógicas da utilização do aplicativo de comunicação WhatsApp na educação/ensino de Ciências. A metodologia utilizada tem abordagem quantitativa de natureza exploratória. Os dados foram coletados/construídos, junto a vinte doutorandos, a partir da aplicação de um questionário online e analisados segundo as noções da análise de conteúdo. Os principais resultados apontam como possibilidades pedagógicas a utilização do WhatsApp como ambiente tecnológico para promoção de um ensino híbrido nas Ciências, permitindo o envio e compartilhamento de atividades/conteúdos, criação de grupos, comunicação instantânea entre professores/estudantes, criação de redes de interação, motivação e espaço para acompanhamento de atividades. Esses resultados contribuem para estimular o desenvolvimento de novos trabalhos, explorando, assim o ensino híbrido por meio da mídia e rede social WhatsApp nas Ciências para além da sala de aula, pois essa relação ainda é pouco explorada por pesquisadores.
Resumo: Este ensaio teórico tem o objetivo de problematizar a necessidade de inclusão, de maneira explícita, da dimensão tecnológica e de suas relações sistêmicas nas abordagens das questões sociocientíficas e do ativismo sociocientífico no Ensino de Ciências. Para tanto, apresentamos as visões de alguns autores sobre essas abordagens. Em seguida, buscamos discutir as razões para essa inclusão, problematizando, assim, a multiestabilidade das tecnologias, a suposta neutralidade e o modelo linear de desenvolvimento/progresso científico-tecnológico. A inclusão da dimensão tecnológica favorece a construção de uma imagem mais realista dos processos, discursos e projetos hegemônicos sobre Ciência-Tecnologia (CT), bem como a promoção de uma cidadania ativa e responsável de professores e estudantes no século XXI. Essas reflexões podem ampliar a compreensão sobre a não neutralidade da CT e uma maior participação social em processos decisórios, além de sinalizar potencialidades de discussões a respeito das questões sociocientíficas-tecnológicas e do ativismo sociocientífico-tecnológico no Ensino de Ciências.
Este trabalho tem o objetivo de compreender o contexto das mulheres indígenas Kaingang no Curso Interdisciplinar em Educação do Campo: Ciências da Natureza -Licenciatura da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Erechim, discutindo aspectos como as experiências educativas da participação feminina na construção do conhecimento científico e o empoderamento da mulher indígena com sua inserção na educação superior. A metodologia utilizada tem abordagem qualitativa de natureza interpretativa e a pesquisa, em relação aos procedimentos técnicos, é bibliográfica e documental. Os dados foram construídos com a utilização da Proposta Pedagógica do Curso (PPC), da observação das experiências e do Registro Acadêmico da UFFS. Os principais resultados evidenciam que as mulheres indígenas-Kaingangs possuem uma elevada representatividade no curso de Licenciatura em Educação do Campo na formação de professoras/es na área de Ciências da Natureza, percebendo, assim, que a inserção da mulher Kaingang na educação superior contribui para a construção da autonomia, para o empoderamento e a resistência dos povos indígenas. Tais resultados apontam para a importância da participação feminina indígena na construção do conhecimento científico e sua ressignificação, levando em consideração as dinâmicas sociais e culturais dos povos do/no campo.
Resumo: Este artigo tem o objetivo de analisar as contribuições do desenvolvimento de um componente curricular para a promoção de uma Alfabetização Científico-Tecnológica (ACT) e sua articulação com a cultura indígena Kaingang na formação inicial de professores em Educação do Campo – Ciências da Natureza de uma universidade federal brasileira. A abordagem metodológica da pesquisa é qualitativa e, no que refere aos procedimentos técnicos, é delineada como pesquisa-ação. Participaram do estudo 23 acadêmicos. Desse total, vinte são oriundos de terras indígenas da cultura Kaingang e três vêm de um contexto de agricultura familiar. Para coleta/construção dos dados, foram utilizados questionário, roteiro de observação e produção escrita dos acadêmicos (propostas didáticas). Os principais resultados da investigação apontam a preocupação com a construção de uma ACT mais politizada, que estimule uma leitura crítica e consciente de mundo, e uma maior participação social em processos de tomada de decisão sobre Ciência-Tecnologia. Esse processo pode ser alcançado pela superação da concepção tradicional de educação, por meio das discussões das inter-relações Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS), de uma formação para ação social e de uma educação científica mais comprometida, inclusiva e democrática. Tais resultados contribuem para estimular a construção de uma ACT nessa perspectiva e sua relação com a cultura e os saberes tradicionais indígenas na formação inicial de professores em Educação do Campo. Palavras-chave: Formação Inicial de Professores. Cultura Indígena Kaingang. ACT. Educação do Campo. Ciências da Natureza.
Este artigo discute o tema da gestão escolar, aspectos da legislação referente à gestão democrática e práticas de liderança em três escolas em diferentes redes de ensino. Seu objetivo é compreender como a gestão escolar desenvolve práticas de lideranças democrática nas ações propostas pela equipe diretiva. A metodologia é de cunho qualitativo com coleta de dados através de um questionário estruturado, com gestores, professores e pais. Identifica-se que a liderança na gestão escolar se materializa a partir de ações participativas e dialógicas entre gestão, professores e pais, enquanto função prática de cooperação.
Este artigo tem o objetivo de investigar as percepções de um grupo sobre as relações entre inclusão na educação de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e orientação psicológica em aulas na modalidade online em tempos de pandemia pelo coronavírus (COVID-19). Participaram do estudo duas mães de alunos com TEA, uma psicóloga e duas professoras. A abordagem da pesquisa é qualitativa de natureza exploratória e em relação aos procedimentos é delineada como estudo de caso. Os dados foram coletados/construídos por meio de uma entrevista semiestruturada (mães e psicóloga) e a aplicação de um questionário (professores). Os principais resultados indicam que houve uma reinvenção das escolas e das práticas educativas dos professores na pandemia para promoção do ensino e da inclusão. Foram identificados desafios para inclusão de alunos com TEA por meio das aulas online. Os desafios referem-se a dificuldade de utilização pelos professores das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), a falta de mediação presencial dos professores na aprendizagem dos alunos com TEA, a falta de interesse desses alunos para acompanhar as atividades de maneira online e a dificuldade das famílias em se adaptar à nova rotina. Além disso, percebe-se que a participação da família e a atuação da equipe multiprofissional a partir de um trabalho integrado é primordial para concretização de processos inclusivos de alunos com TEA. Estes resultados contribuem para estimular a reflexão na pandemia e pós-pandemia da necessidade de qualificação do espaço escolar, das práticas educativas dos professores e da articulação entre a família-escola-orientação psicológica para atender as demandas dos alunos com TEA na educação.
O Ensino das Ciências da Natureza na formação inicial de professores, demanda práticas que proporcionem maior participação, autonomia e emancipação dos estudantes. Assim, este trabalho tem o objetivo de socializar as vivências, no componente curricular Prática Pedagógica no Ensino Fundamental (Estágio I), de uma acadêmica do curso Interdisciplinar em Educação do Campo: Ciências da Natureza, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Erechim. Os principais resultados mostram a importância de um ensino por investigação, possibilitando, assim, a problematização e as relações dos conteúdos científicos com a realidade dos alunos sobre ciclo da matéria orgânica (composteiras). Este trabalho pode contribuir para uma formação crítico-reflexiva na formação de professores.
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