As concessões de serviços de apoio à visitação em áreas protegidas têm a intenção de proporcionar uma experiência de melhor qualidade aos visitantes, contornando problemas como a escassez de recursos financeiros e tornando viável a conservação a longo prazo. Identificar e monitorar os impactos negativos decorrentes do uso público nas áreas protegidas, estejam elas sob concessão ou não, é essencial para assegurar a qualidade ambiental desejada. Esse tema é explicitamente presente em poucos editais de concessão de unidades de conservação federais brasileiras e, mesmo quando aparece, não há menção sobre oportunidades de envolvimento de visitantes ou da comunidade local no monitoramento. Considerando que essa atividade é geralmente realizada apenas por profissionais especializados, este artigo busca apresentar os potenciais benefícios e oportunidades da ciência cidadã para o monitoramento de impactos do uso público em unidades de conservação sob concessão. A literatura e os documentos oficiais evidenciam a importância da participação da sociedade na gestão da visitação, e o engajamento dos cidadãos no monitoramento dos impactos é um exemplo de como essa participação pode ocorrer. Iniciativas envolvendo ciência cidadã em áreas protegidas demonstram diversos aspectos positivos como, por exemplo, o maior interesse dos voluntários pelas questões ambientais, o aumento na quantidade de dados disponíveis e a otimização do tempo e dos recursos. Assim, consideramos promissora a ideia de adotar como diretriz para os contratos de concessão a incorporação da abordagem da ciência cidadã de forma estratégica no monitoramento dos impactos ambientais da visitação.
Agradeço, primeiramente, ao professor Marcelo Montaño, Mindu, pela oportunidade e orientação, e também pelas conversas e risadas nos momentos de descontração. Difícil descrever o tanto que aprendi ao longo destes anos. Ao professor Marcelo Pereira de Souza, por ter sido meu primeiro contato com a área, pela grande ajuda antes e durante o mestrado, e por estar com as portas da Casa 39 sempre abertas para os meus frequentes-intercâmbios‖ em Ribeirão Preto. À professora Amarilis Gallardo e ao professor Aurélio Fontes, pela leitura cuidadosa e pelas importantes contribuições na defesa da dissertação. Aos professores Victor Ranieri, Silvio Crestana e Felipe Gusmão, por quem tenho grande admiração, pelas conversas que muito me ajudaram nesta jornada. À minha mãe, Margaret, por esse lindo amor, pelas horas e horas de conversa, e pela confiança, tão importantes para a minha vida, e também pela ajuda na correção deste trabalho. Muito obrigada por tudo. Ao Dio, pelo exemplo, pelo carinho e por dividir comigo as alegrias, as angústias e as bobices da vida. Sem você a vida é tão sem graça. Às minhas irmãs, Caroline e Cécile, tão presentes, apesar dos 10 mil quilômetros que nos separam há mais de 20 anos. Aos meus pilares: Laura, por tanto me ajudar a manter o equilíbrio frente às adversidades da vida pessoal e profissional, Giu e Tati, minhas flores, por estarem comigo há tantos anos, de uma maneira muito especial, não importando a distância, o continente ou o fuso horário. Aos meus Bffs, pelo amor e admiração que sinto por cada um, obrigada pelas conversas enriquecedoras, pelos encontros tão especiais e por serem assim, exatamente desse jeito. Um agradecimento especial ao Mestre e à Mulan, por contribuírem tanto para esse sorriso que levo no rosto. À República Kalakuta, que, apesar de não existir mais fisicamente, me acompanha desde o começo da graduação e vem marcando a minha vida de uma maneira muito especial há mais de 10 anos. Aos amigos do NEPA, pelas longas conversas, aprendizados e ajudas durante as reuniões, aulas e em tantos outros momentos, e aos amigos da Casa 39, pela amizade de anos e apoio constante. A caminhada é sempre menos árdua quando feita com companhia. Aos amigos do PPGSEA que fiz durante esses anos, com quem compartilhei disciplinas, organizações de simpósios, cafés e mais cafés, pós-almoços na beira do Broa e churrascos, obrigada por tornarem essa minha nova cidade ainda mais legal. À Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), em especial à Sônia, da biblioteca, à Camila e à Fabiana, do ITAP, pela atenção e ajuda na obtenção dos dados para que esta pesquisa pudesse ser desenvolvida.
Nestmate recognition is fundamental for the maintenance of social organization in insect nests. It is becoming well recognized that cuticle hydrocarbons mediate the recognition process, although the origin of recognition cues in stingless bees remains poorly explored. The present study investigates the effects of endogenously-produced and environmentally-acquired components in cuticular hydrocarbons in stingless bees. The tests are conducted using colonies of Plebeia droryana Friese and Plebeia remota Holmberg. Recognition tests are performed with four different groups: conspecific nestmates, conspecific non-nestmates, heterospecifics and conspecific, genetically-related individuals that emerge in a heterospecific nest. This last group is produced by introducing brood cells of P. droryana into a P. remota colony, and the resulting adult bees are tested for acceptance 10 days after emergence. For all groups, 15 individuals are sampled for chemical analysis. The results show the acceptance of all conspecific nestmates, and the rejection of almost every conspecific non-nestmate and every heterospecific bee. Genetically-related individuals emerging from heterospecific nests present intermediate rejection (66.7% rejection). Chemical analysis shows that P. droryana individuals emerging in a P. remota nest have small amounts of alkene and diene isomers found in P. remota cuticle that are not found in workers from the natal nest. The data clearly show that the majority of the compounds present in P. droryana cuticle are endogenously produced, although a few unsaturated compounds are acquired from the environment, increasing the chemical differences and, consequently, the rejection percentages.
Diante do cenário recente de uso insustentável e degradação dos serviços ecossistêmicos (SEs), a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), em razão de seu caráter preventivo, tem o potencial de introduzir SEs na tomada de decisão. Todavia, poucos estudos exploraram essa vinculação. Assim, o presente trabalho buscou avaliar a inclusão do conceito de serviços ecossistêmicos no processo de AIA, por meio da análise de Estudos de Impacto Ambiental (EIAs) no estado de São Paulo. Para isso, foram selecionados 110 EIAs entre 2006 e 2014, nos quais foram feitas buscas por palavras-chave relativas aos SEs. Os EIAs enquadrados foram submetidos a uma análise sobre a incorporação dos SEs nos EIAs com base em 12 critérios, cuja pontuação possibilitou o cálculo de Índices de Análise dos Serviços Ecossistêmicos (IASE). Dos 110 estudos analisados, 20 apresentaram termos relativos ao conceito de SEs. A adoção do conceito foi instável entre 2006 e 2010, mas, a partir de 2011, houve um aumento no uso dos termos, que parece ter sido voluntária. Apesar desse resultado, os EIAs que citaram os SEs não os incorporaram adequadamente à análise, ou seja, os SEs foram fracamente identificados, e os EIAs em geral não apontaram possíveis impactos nestes serviços e não previram medidas mitigadoras exclusivamente resultantes dessa análise direcionada. Apesar de mais frequente, o conceito de SEs ainda não está incorporado à prática de AIA no estado de São Paulo, o que sugere a necessidade de políticas mais dedicadas a esse fim.
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