Resumo: Introdução: estudos sobre processos ou fatores psicossociais e suas possíveis relações com a saúde ocupacional no mundo contemporâneo do trabalho são necessários para poder intervir e minimizar vulnerabilidades sociais e psicológicas nos locais de trabalho. Objetivo: caracterizar os fatores psicossociais - protetivos e de risco à saúde mental - relacionados ao trabalho, sob a perspectiva de gestores e profissionais de saúde do trabalhador de uma instituição federal de educação., Métodos: pesquisa qualitativa com abordagem da psicodinâmica do trabalho. Os dados foram coletados por meio de grupos focais e interpretados com análise temática de conteúdo. Resultados: os fatores protetivos evidenciados incluíram ambiente e equipamentos; autonomia do trabalhador; participação nas decisões; relacionamento interpessoal; cultura institucional de apoio; e valorização social do trabalho. Como fatores de risco foram destacados intensificação e sobrecarga de trabalho; imprecisões de competências e responsabilidades; insegurança na carreira; e conciliação trabalho-família. Conclusão: condições de trabalho e aspectos individuais do trabalhador foram referidos tanto como fatores protetivos quanto de risco à saúde mental do trabalhador e podem propiciar parâmetros para a estruturação de programas de gestão de riscos psicossociais.
Esta pesquisa teve como objetivo identificar, em um censo institucional, perguntas relacionadas à qualidade de vida no trabalho remoto compulsório/QVTRC. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e documental, de natureza qualitativa. O documento, objeto do estudo dessa investigação, foi uma pesquisa realizada pela instituição para conhecer a realidade dos seus trabalhadores nesse novo modelo de trabalho no contexto da pandemia (censo institucional). Constatou-se que havia questões que investigavam a QVTRC, porém o instrumento carecia de outras perguntas que propiciassem a investigação deste fenômeno de forma integral. Diante disso, ao final do trabalho, sugeriu-se inclusão de questionamentos que propiciassem a investigação de todos os fatores pertencentes a cada dimensão constituinte do fenômeno “qualidade de vida no trabalho”. Dessa forma, a instituição poderia ter subsídios, advindos de pesquisa quantitativa, para elaboração de intervenções institucionais referentes à QVTRC.
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