OBJETIVO:analisar a formação de fonoaudiólogos brasileiros titulados doutores no período de 2009 a 2013.MÉTODOS:o levantamento dos dados foi realizado por meio de consulta à Plataforma Lattesdo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico a partir dos termos "Fonoaudiologia" e "doutores", e considerado como critério de inclusão ser fonoaudiólogo e ter-se titulado doutor no período determinado. Os dados foram categorizados segundo as variáveis: sexo, ano de defesa da tese, instituição de ensino, inserção do programa em que a tese foi desenvolvida, segundo área de conhecimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e temática desenvolvida na tese, de acordo com as áreas estabelecidas na Fonoaudiologia e reconhecidas pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Os dados foram analisados de forma descritiva e estatística. Aplicou-se o teste de associação pelo qui-quadrado e para a análise de tendência foi aplicada a regressão polinomial de segunda ordem. Assumiu-se um nível descritivo de 5%.RESULTADOS:o período avaliado totalizou 271 doutorados defendidos. Desses, maior número de teses foi realizada por mulheres (266-98,2%), no ano de 2012 (72-26,6%), em universidades públicas (216-79,7%), situadas na região Sudeste (188-69,4%), em programas pertencentes à área de Ciências da Saúde (174-64,2%) e de temática relacionada à linguagem (95-35,1%).CONCLUSÕES:o levantamento, somado a pesquisas anteriores, evidencia um total de 775 doutores, com perfil semelhante ao levantado anteriormente, mas diferindo quanto à inserção de fonoaudiólogos em programas de pós-graduação não relacionados apenas à área de saúde, refletindo a ampliação dos diversos campos de atuação desse profissional.
OBJETIVO: Analisar os resultados da timpanometria com tom teste de 226 Hz e 1 kHz em lactentes até 6 meses de idade e relacionar com a faixa etária e com os resultados das Emissões Otoacústicas por Estímulo Transiente (EOAT). MÉTODOS: A amostra consistiu de 142 lactentes com indicadores de risco para deficiência auditiva que passaram no Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico - Automático (PEATE-A). Estes foram submetidos à timpanometria com tom teste de 226 Hz e 1 kHz e à triagem auditiva por meio das EOAT e do PEATE-A. Os lactentes foram divididos por faixa etária (de 0-90 dias e 91-180 dias) e em grupos 1 e 2, segundo presença ou ausência de EOAT, respectivamente. As curvas timpanométricas foram classificadas em tipos A, Plana, C, Duplo Pico (DP), Assimétrica (ASS) e Invertida (I), e como normal ou alterada. RESULTADOS: Foram analisadas 245 orelhas. A curva do tipo A foi predominante nos dois tons testes e nos dois grupos. Ao analisar os tipos de curva, de acordo com a idade, verificou-se que o tipo A apresentou maior ocorrência, seguida do tipo DP nos lactentes menores de 90 dias e da Plana, nos maiores de 90 dias. O tom de 1 kHz apresentou 74,01% de sensibilidade e 83,94% de especificidade; já o de 226 Hz, 24,00% de sensibilidade e 90,80 % de especificidade. CONCLUSÃO: O tom teste de 1 kHz foi o mais sensível para identificar alterações de orelha média e, portanto, o mais adequado para avaliar lactentes até os seis meses de idade.
Introduction For infants under 6 months, the literature recommends 1,000-Hz tympanometry, which has a greater sensitivity for the correct identification of middle ear disorders in this population. Objective To systematically analyze national and international publications found in electronic databases that used tympanometry with 226-Hz and 1,000-Hz probe tones. Data Synthesis Initially, we identified 36 articles in the SciELO database, 11 in the Latin American and Caribbean Literature on the Health Sciences (LILACS) database, 199 in MEDLINE, 0 in the Cochrane database, 16 in ISI Web of Knowledge, and 185 in the Scopus database. We excluded 433 articles because they did not fit the selection criteria, leaving 14 publications that were analyzed in their entirety. Conclusions The 1,000-Hz tone test has greater sensitivity and specificity for the correct identification of tympanometric curve changes. However, it is necessary to clarify the doubts that still exist regarding the use of this test frequency. Improved methods for rating curves, standardization of normality criteria, and the types of curves found in infants should be addressed.
Introdução: A audiometria convencional não é suficientemente confiável para prever a compreensão de uma pessoa num ambiente ruidoso e, desta forma, inserir testes de fala no ruído na rotina clínica audiológica pode ser uma ferramenta útil para detectar possíveis problemas da função auditiva central. Objetivo: Realizar uma revisão integrativa da literatura sobre testes de fala no ruído disponíveis para uso na clínica audiológica. Método: Busca de publicações sem delimitação temporal nos bancos de dados Lilacs, PubMed, Medline, IBCS e SciELO, utilizando-se como descritores: teste de fala no ruído, percepção auditiva, testes de discriminação auditiva, distúrbios auditivos, padronização, desenvolvimento, validação, testes do limiar de recepção da fala, percepção auditiva e perda auditiva. Não houve exclusão por período de publicação. Os artigos foram pesquisados nos meses de junho e julho de 2017. Resultados: Foram localizados um total de 1200 artigos e 39 foram inseridos nesta revisão integrativa por satisfazerem os critérios de inclusão. Nos artigos selecionados, foram localizados 25 materiais diferentes que utilizaram para avaliação de fala no ruído: sílabas, palavras, sentenças, dígitos e associação de palavras e tonalidade e palavras e sentenças. Os tipos de ruídos empregados foram: espectro de fala, ruído tipo babble, ruído branco e ruído estacionário e tais materiais foram desenvolvidos para uso em adultos e/ou crianças e sujeitos com e/ou sem perda auditiva. Conclusão: Todos os autores relataram a importância de inserir testes de fala no ruído na rotina clínica, já que só a audiometria convencional não prevê a compreensão de fala em ambiente ruidoso.
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