A evasão e a retenção são problemas que circundam os cursos de Física por todo o Brasil. Neste artigo, apresentamos os resultados de uma investigação, que se propôs a levantar alguns dos motivos relacionados a esses fenômenos. Para isso, foram feitas entrevistas com estudantes e os professores dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Física da Universidade Federal de Ouro Preto. Para o estudo dessa problemática assumimos a Teoria do Sistema de Ensino de Bourdieu, evidenciando as diversas relações de dominância existentes nos cursos, o que contribui para que a evasão e a retenção nesta Universidade analisada sejam altíssimas. Entre as conclusões a que chegamos, após os procedimentos analíticos do corpus investigativo, ou seja, dos relatos coletados, destacamos: para os estudantes esses motivos concentram-se nas relações pessoais “complicadas” com os professores e na rotina “acelerada” nas repúblicas em que residem; para os professores, o principal fator está relacionado ao uso do curso de Física como um “trampolim” para outros cursos, principalmente, Engenharias.
A necessidade de formação continuada de professores é uma questão emergente, apresentada como uma das metas a serem cumpridas pelo Plano Nacional de Educação vigente. O presente artigo apresenta o curso colaborativo denominado Multiplicadores, uma formação continuada de professores, que ocorreu durante o período de distanciamento social imposto pela pandemia do COVID-19. As aulas e discussões abordaram temas sobre Neurociência e Educação, Ensino e Aprendizagem no contexto da pandemia, com propósito de promover uma reflexão sobre a prática docente em regime de ensino remoto. Para coleta de dados, foram utilizados questionários; estes foram analisados segundo o método de Análise de Conteúdo proposto por Laurence Bardin. Os resultados demonstraram que, mesmo diante de todos os desafios da profissão docente, os professores participaram ativamente do curso, analisaram de forma crítica a sua atuação profissional e discutiram sobre a importância da valorização do trabalho.
A meus pais, Luiz e Cristina, por me darem a vida, proporcionarem minha chegada até onde cheguei, sobretudo, pelo apoio que recebi de minha mãe, em suas constantes visitas a São Paulo. A meu marido, Valdir Guimarães, que sempre esteve ao meu lado, suportou todas as dificuldades e me apoiou em todas as decisões que tomei. A meu pequeno Akira, que não soube se expressar, mas que sentia a minha ausência e a minha dificuldade em não poder lhe dar a atenção que merecia. À querida Drª Leny Magalhães Mrech, orientadora e amiga, que soube me escutar, me ajudou a suportar a dor de existir e a dar consequência às escolhas que fiz. Às professoras, Drª Alice Beatriz Izique Bastos e Drª Elisabete Cardieri, companheiras do NUPPE, pelas sugestões e leitura do exame de qualificação.
Na expectativa da inserção de Astronomia no Ensino de Ciências, desenvolvemos a investigação cujos resultados apresentamos neste artigo. Por meio de um questionário, diversos professores de uma escola da rede pública do estado de Minas Gerais foram interpelados sobre suas limitações conceituais relacionadas à Astronomia, o que contribuiu com a evidenciação de diversas dificuldades teóricas básicas, tais como: dias da semana, estações do ano, fases da lua e Astronomia observacional. Perante esse quadro, realizou-se a elaboração de uma Sequência Didática (SD), com o apoio metodológico dos três momentos pedagógicos: problematização inicial; organização do conhecimento; aplicação do conhecimento. A descrição do processo de elaboração e a Sequência Didática é o que apresentamos neste artigo. Participaram de nossa pesquisa estudantes do Ensino Médio da mesma escola, mais especificamente do 2º ano. A escolha pelo 2º ano foi, primeiramente, pelo fato de que a maioria dos professores selecionados ministrava aulas nessas turmas e, também, pela presença de conteúdos de Astronomia e de Cosmologia nas disciplinas de Geografia e de Física. Destacamos, ainda, que diante do que realizamos, podemos afirmar que a Astronomia e a Cosmologia podem ser instrumentos de mobilização a favor do Ensino de Ciências e sobre a Ciência. Todavia, percebeu-se, mediante as respostas coletadas junto aos professores sujeitos de nossa pesquisa, a dificuldade deles com relação ao conhecimento dos conteúdos pertinentes a essas áreas da Ciência. Por isso, buscou-se por atividades que sanassem essas limitações apontadas e que culminou na SD, que objetivou dar significado ao aprendizado científico da Astronomia e da Cosmologia, tanto para os professores em exercício quanto para seus alunos.
Neste artigo discutimos o processo de elaboração de um livro pedagógico com conteúdos contemporâneos em Astronomia. Nosso objetivo com esta elaboração foi o de sistematizar um caminho que possa servir de inspiração para outras elaborações similares ou próximas. Esse livro poderá ser utilizado como recurso pedagógico para professores de Ciências do Ensino Fundamental. Alguns tópicos específicos foram eleitos para a estruturação do livro, dentre eles destacamos: fenômenos observados na Terra e que ocorrem no Universo; uso de unidades de medidas astronômicas como Ano-luz e Unidade Astronômica (UA); convenções relacionadas às noções de para cima e para baixo. O livro é então organizado em quatro capítulos: Sistema Solar, em que caracterizamos cada um dos corpos nele encontrados; Eclipse, que orienta a exploração do fenômeno para além do que se tem no nosso planeta; Estações do ano, considerando também o clima dos demais planetas do Sistema Solar; Tempestades, passando novamente pelo clima, mas relacionando as tempestades da Terra com a de outros planetas; e finalizando com o efeito estufa e o aquecimento global. Esse livro foi elaborado considerando-se dados coletados a partir das dúvidas sobre Astronomia de licenciandos de cursos de Ciências Biológicas, Física e Química. Nesse livro elaboramos e aplicamos também ‘módulos de ensino’ que abordam as carências do conteúdo apontadas pelos licenciandos.
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