The objective of this research was to analyze the organizational culture of a Brazilian public hospital. It is a descriptive study with quantitative approach of data, developed in a public hospital of São Paulo State, Brazil. The sample was composed by 52 nurses and 146 nursing technicians and auxiliaries. Data were collected from January to June 2011 using the Brazilian Instrument for Assessing Organizational Culture – IBACO. The analysis of the organizational values showed the existence of hierarchical rigidity and centralization of power within the institution, as well as individualism and competition, which hinders teamwork. The values concerning workers’ well-being, satisfaction and motivation were not highly valued. In regard to organizational practices, the promotion of interpersonal relationship, continuous education, and rewarding practices were not valued either. It becomes apparent that traditional models of work organization support work practices and determine the organizational culture of the hospital.
ABSTRACT:The study aimed to identify the values and practices which characterize the organizational culture of a public hospital in the view of the nurses. This is descriptive research structured based on Hofstede's framework and undertaken in a public hospital in the interior of the state of São Paulo. The sample was represented by 52 nurses. Data collection occurred in the period between December 2010 and February 2011, using the Brazilian Instrument for the Evaluation of Organizational Culture. The results showed that there is hierarchical rigidity and centralization of power (94%); there is competition and difficulty in working as a team (63%); the workers have little well-being and motivation (94%); there is little satisfaction in the work and promotion of interpersonal relationships (60%). In this regard, the hospital's culture is intimately related to the model of organization and management of the work, which further the fragmentation of the care and make it harder to work as a team and to develop interdisciplinarity, compromising the quality of the care. DESCRIPTORS:Nursing. Health services. Organization and administration. Organizational culture. VALORES E PRÁTICAS DE TRABALHO QUE CARACTERIZAM VALORES Y PRÁCTICAS DE TRABAJO QUE CARACTERIZAN A LA CULTURA ORGANIZACIONAL DE UN HOSPITAL PÚBLICORESUMEN: el objetivo de este estudio fue identificar los valores y prácticas que caracterizan a la cultura organizacional de un hospital público en la perspectiva de las enfermeras. Se trata de un estudio descriptivo estructurado a partir de la teoría de Hofstede y desarrollado en un hospital público en el interior del Estado de São Paulo. La muestra estuvo representada por 52 enfermeras. La recolección de datos tuvo lugar entre diciembre de 2010 y febrero de 2011, mediante el Instrumento Brasileño de Evaluación de la Cultura Organizacional. Se evidenció que existe una jerarquía rígida y centralización del poder (94%); existe competición y dificultad del trabajo en equipo (63%); hay poco bienestar y motivación de los trabajadores (94%); e hay poca satisfacción en el trabajo y promoción de las relaciones interpersonales (60%). Así, la cultura del hospital esta estrechamente relacionada con el modelo de organización y gestión del trabajo, que fortalecen la fragmentación de la atención y hacen que sea difícil el trabajo en equipo y el desarrollo de interdisciplinaria, comprometiendo la calidad de la atención.
Pyrazoline and amidine motifs are important in medicinal chemistry due to their broad spectrum of bioactivities. This work’s goal was to synthesize a new hybrid amidino pyrazoline from terpenyl chalcone. The chosen method consists of making the terpenyl chalcone react with aminoguanidine hydrochloride in the presence of potassium hydroxide using ethanol as solvent. The reaction was carried out under ultrasonic irradiation. The resulting terpenyl amidino pyrazoline was isolated after separation in a silica-gel chromatographic column in 86% of yield. The product structure was confirmed by the analysis of the high resolution mass, 1H and 13C-NMR spectra. The data was consistent with the expected structure. In summary, the method was efficient for the synthesis of a new hybrid terpenyl amidino pyrazolines under sonochemical conditions.
Introdução A prática interprofissional caminha ao encontro do trabalho compartilhado, integrativo e colaborativo; corrobora com a troca de experiências entre os envolvidos e com o desenvolvimento de competências, tanto relacionadas à singularidade das profissões quanto com as colaborativas (PEDUZZI, 2013). Além disso, possui importante papel no processo de promoção da saúde, na prevenção de danos e na reabilitação; estabelecendo o cuidado integral e caminhando junto às diretrizes e princípios do Sistema Único de Saúde, principalmente no que tange a integralidade do cuidado. É neste contexto que a ideia de trabalho interprofissional vem se destacando nos cenários organizacionais. As teias formadas entre o interprofissionalismo e a prática colaborativa tendem a levar o indivíduo para o olhar ampliado e integrado, articulando ações, outrora já conhecidas, com a construção de novas práticas clínicas, fomentando o respeito e a confiança entre os envolvidos (SILVA et al, 2015). Contudo, ainda existem interrogações sobre como os profissionais percebem a dinâmica de trabalho e as relações profissional-profissional e profissional-paciente. Objetivo Analisar a percepção de profissionais de saúde sobre o trabalho em equipe interprofissional e a prática colaborativa. Métodos Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa e qualitativa. Desenvolvido em um Hospital Filantrópico do Litoral de São Paulo. A população compreende os profissionais envolvidos diretamente com as Residência Multiprofissional e Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia. Participam da pesquisa os residentes de primeiro, segundo e terceiro ano (este último apenas da residência médica), preceptores e tutores, das áreas de enfermagem, farmácia, fisioterapia e medicina. O número total da amostra é de quarenta e oito profissionais (n=48). A coleta dos dados refere-se aos períodos de Setembro a Novembro de 2017, realizada mediante a aplicação de instrumentos com dados de caracterização e a Readiness Interprofessional Learning Scale (RIPLS). A versão da RIPLS validada para o Brasil (PEDUZZI, 2015) é constituída por 27 assertivas em escala Likert de cinco pontos e estruturada em três fatores: Trabalho em equipe e colaboração com 14 assertivas; Identidade profissional com oito assertivas; e, Atenção à saúde centrada no paciente com cinco assertivas. Os dados de caracterização e RIPLS foram organizados em planilhas do Excel®, analisados estatisticamente e apresentados em média e gráficos. Após análise dos dados obtidos com a RIPLS, será realizado grupo focal para explorar em profundidade aspectos emergentes desta análise inicial, acerca da relação interprofissional, seus desafios e potencialidades. O projeto foi apresentado aos responsáveis pelos programas de residência multiprofissional e residência médica em ortopedia e traumatologia e ao núcleo de ensino e pesquisa do hospital. Foi elaborada uma carta de anuência pela pesquisadora, a qual foi assinada pelos responsáveis acima citados e anexada ao projeto no momento de submissão ao comitê de ética em pesquisa (CEP). O projeto foi aprovado pelo CEP sob o parecer 2.034.627. São seguidas as normalizações da Resolução 466/12 referentes às normas éticas de pesquisas envolvendo seres humanos (BRASIL, 2012). Resultados preliminares Até o momento 34 participantes (70,8%) consentiram em participar da pesquisa e responderam ao instrumento: 13 residentes do programa multiprofissional (38,2%), 16 residentes médicos (47,1%), 4 preceptores (11,8%) e apenas 1 tutor (2,9%) da área da fisioterapia. Destes, 13 são do sexo feminino (38,2%) e 21 do sexo masculino (61,8%). Observa-se que há o predomínio do sexo feminino no programa de residência multiprofissional, correspondendo a 76,9% dos indivíduos deste programa (todos os residentes do multiprofissional participaram da primeira etapa); em contrapartida, dos instrumentos coletados com a residência médica, todos representavam o sexo masculino. Em relação ao ano de residência, do programa multiprofissional, sete (53,8%) são do primeiro ano (R1) e seis (46,2%) são do segundo ano (R2). Na residência médica, cinco (31,3%) eram do primeiro ano, cinco (31,3%) do segundo ano e seis (37,4%) do terceiro ano (R3). Dos 34 participantes, 10 residentes multiprofissionais (76,9%), 14 residentes médicos (87,5%), 3 preceptores (75%) e o tutor referiram já ter trabalhado com profissionais de outras áreas da saúde, antes de estarem vinculados aos programas das residências. Quando investigado sobre a participação em cursos, colóquios e/ou palestras que abordavam o trabalho em equipe e a formação em saúde, 9 residentes multiprofissionais, 4 residentes médicos e 3 preceptores responderam afirmativamente. Os outros 18 participantes (52,9%) responderam que nunca haviam participado. Os dados obtidos da RIPLS foram analisados considerando-se as médias das pontuações em cada assertiva e a classificação por cores, pontuações e providências. As cores são representadas pelo Vermelho com pontuação de 1,0 a 2,33, sinalizando “zona de perigo”, representando percepção negativa e a necessidade de mudanças imediatas sobre o que está sendo pesquisado; Amarelo com pontuação de 2,34 a 3,67, sinalizando “zona de alerta“, dificuldades que demandam mudanças sem o caráter de urgência”; e, verde com pontuação de 3,68 a 5,0, sinalizando “zona de conforto” , percepção positiva, denotando êxito no aspecto investigado (Adaptado de PEREGO, 2015). De acordo com a análise dos dados da RIPLS, as assertivas referentes ao fator 1 (trabalho em equipe e colaboração) com média geral de 4,60 e ao fator 3 (atenção à saúde centrada no paciente) com média geral de 4,70, classificam-se na cor verde, representando uma percepção positiva dos participantes em relação à estes aspectos. Contudo, o fator 2 (identidade profissional) com média geral de 3,10, mostrou que na percepção dos participantes ainda existem dificuldades, todavia sem necessidade de mudanças urgentes, sendo classificada pela cor amarela. Na residência multiprofissional, as assertivas A18 (“preciso adquirir muito mais conhecimentos e habilidades que estudantes de outras profissões da saúde”), A19 (“eu me sentiria desconfortável se outro estudante da área da saúde soubesse mais sobre um tópico do que eu”) e A20 (“serei capaz de usar frequentemente o meu próprio julgamento no meu papel profissional”) foram destaque de alerta para o fator. As médias foram 3,62; 3,15 e 2,69 respectivamente. Na residência médica as assertivas A17 (“a função dos demais profissionais da saúde é principalmente apoio aos médicos”), A18, A19, A20 e A21 (“chegar a um diagnóstico será a principal função do meu papel profissional”) também se destacaram em alerta. As médias foram 3,38; 2,44; 3,63; 2,63 e 3,06 respectivamente. Por fim, na preceptoria e tutoria as assertivas que ganham destaque para a cor amarela foram A20, A21 e A22 (“minha principal responsabilidade como profissional será tratar meu paciente”); tendo suas médias em 2,40; 3,20 e 3,60. Considerações preliminares. Por meio dos resultados iniciais é possível identificar entraves na perspectiva dos participantes sobre qual seria a sua identidade e o seu papel profissional- indivíduo e profissional-grupo. Neste sentido, torna-se interessante pensar em programas de aprimoramento e desenvolvimento de competências, de modo a ampliar a compreensão sobre a formação interprofissional em saúde e a prática colaborativa, bem como evidenciar seus significados e suas importâncias para o cuidado integral e longitudinal.
Organisational culture is a result of the society’s cultural dynamics in which organisations are included and represents the set of values and practices expressed through habits and beliefs common to workers. This is a descriptive study with quantitative approach developed with the objective of to analyse the values and practices that determine the organisational culture of Brazilian hospitals in the perspective of nursing workers. The data collection instrument comprised the Brazilian Instrument for Assessing Organisational Culture3. Data were collected from July 2013 to January 2015, at two general hospitals (public and private) and one psychiatric hospital. Sample was composed by 337 workers of which 81 (24%) nurses and 256 (76%) nursing auxiliaries and technicians. The nursing workers’ perceptions of the three hospitals showed organisational values of rigid hierarchy and centralization of power in the workplace, closely related to the traditional work organisation model adopted. Values concerning workers’ well-being, satisfaction and motivation, and practices related to the promotion of interpersonal relationship, continuous education and rewarding were not highly valued in the hospitals. Traditional models of work organisation are based on the logic of legal authority inherited from the classic administration and characterised by hierarchical and authoritative structures, in which communication and interpersonal relationships are formalised, tasks are fragmented, organisation and work processes are emphasised and individual autonomy is devalued. This context exposes the workers to different stressful factors, representing a psychosocial risk to the workers’ health. Unfavourable conditions at work can cause psychological suffering and occupational mental disorders like anxiety, depression and burnout syndrome. These worksite characteristics also strengthen the fragmentation of healthcare and hinder interdisciplinary actions and teamwork, compromising the quality of care.
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