ResumenUtilizando observação participante em pesquisa no Congresso Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizado no ano 2014, este artigo descreve as dimensões ativas da corporalidade, como um importante espaço de aprendizagens políticas e elaboração simbólica entre os jovens militantes deste movimento. Ele explora os rituais de beber, dançar, e ficar depois de um experiência de repressão estatal. O artigo apresenta formas com que os jovens criam sua própria subcultura socialista obtendo assim um vislumbre experiencial sobre uma sociedade mais igualitária. Ao mesmo tempo, esses domínios lançam luz sobre negociações mais amplas de gênero, sexualidade e pertença na sociedade brasileira e no MST. Prestando atenção às implicações políticas das práticas prazerosas, argumenta que a festa do socialismo é uma fonte de resistência e força, promovendo a participação dos jovens rurais nos projetos políticos emancipatórios num conjuntura difícil.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.