Celebratory Socialism: Subcultural Politics of Dancing, Drinking, and Hooking Up Among Youth of Brazil's MST

Abstract

ResumenUtilizando observação participante em pesquisa no Congresso Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizado no ano 2014, este artigo descreve as dimensões ativas da corporalidade, como um importante espaço de aprendizagens políticas e elaboração simbólica entre os jovens militantes deste movimento. Ele explora os rituais de beber, dançar, e ficar depois de um experiência de repressão estatal. O artigo apresenta formas com que os jovens criam sua própria subcultura socialista obtendo assim um vislumbre experiencial sobre uma sociedade mais igualitária. Ao mesmo tempo, esses domínios lançam luz sobre negociações mais amplas de gênero, sexualidade e pertença na sociedade brasileira e no MST. Prestando atenção às implicações políticas das práticas prazerosas, argumenta que a festa do socialismo é uma fonte de resistência e força, promovendo a participação dos jovens rurais nos projetos políticos emancipatórios num conjuntura difícil.

Once upon a time in Utopia: Bergson, temporality and the remaking of social movement futures

“…Jennifer’s careful consideration of the MST’s politics is significant because from an early age she was identified as a potential MST leader: the Santa Catarina state leadership earmarked her as someone destined for the leadership school, ITERRA, and inevitably she was sent there (it is a residential school) aged 17. And yet from within this structure, Jennifer, like other younger members (Gurr 2019), contests many of the core tenets that constitute an ideal ‘ sem terra ’: she became a mother at a young age, puts forward her own stance in classes on classical Marxism and clearly took a side when factions of her settlement, with the support of the state leadership, tried to expel one of her neighbours, an MST member named Davi, from his land. Particularly significant in this example is how she resignified the very act of occupation in an entirely unexpected way to articulate her struggle.…”