ResumoA depressão é contemporaneamente definida como um transtorno de humor, marcada por um conjunto de sinais, sintomas, comportamentos e manisfestações fisiológicas apresentadas pelos indivíduos acometidos. Dentre os fatores relacionados com o desenvolvimento e manutenção da depressão, encontra-se o suporte familiar, entendido como manifestação de atenção, carinho, diálogo, liberdade, proximidade afetiva, autonomia e independência existente entre os integrantes da família. A presente pesquisa teve como objetivos a busca por evidências de validade para a Escala de Depressão (EDEP) baseada na relação com outras variáveis, avaliando o mesmo construto, ou seja, depressão sendo mensurada também pelo Inventário de Depressão de Beck -BDI e, ainda, avaliando construtos relacionados, sendo o suporte familiar mensurado pelo Inventário de Percepção de Suporte Familiar -IPSF. Participaram desta pesquisa 157 estudantes de uma universidade particular do sul de Minas Gerais, 75,5% do sexo feminino e 24,5% do sexo masculino, com idade média de 23,22 anos (DP=6,4), variando entre 18 e 51 anos. Nos resultados, encontraram-se correlações altas, positivas e significativas entre EDEP e BDI, conforme esperado, indicando que quanto maior a pontuação nas escalas, maior sintomatologia depressiva. Nas correlações entre a EDEP e as dimensões do IPSF, foram encontradas correlações negativas e significativas, sugerindo que quanto maior a sintomatologia de depressão, pior a percepção do suporte familiar recebido. Foram encontradas apenas diferenças marginalmente significativas entre os sexos, no que diz respeito à sintomatologia depressiva (EDEP e BDI), indicando que mulheres pontuariam mais nas escalas de depressão. Palavras-chave: Sintomatologia depressiva; Família; Avaliação psicológica. Validity evidences between the Depression Scale (EDEP), the BDI and the Perception of Family Support Inventory (IPSF)Abstract Depression is contemporary defined as a mood disorder, shown by a set of individual's signs, symptoms, behaviors and physiological manifestations. Among the related factors to developing and maintaining depression, there's family support, understood as manifestation of attention, care, dialog, freedom, affective proximity, autonomy and independence between family members. The present research aimed to search for validity evidences to Depression Scale (EDEP) based on the relation to other variables assessing the same construct, depression, being also assessed by Beck Depression Inventory -BDI, and assessing related constructs, family support, measured by Perception of Family Support Inventory -IPSF. 157 undergraduates from a private university located in south state of Minas Gerais, 75,5% from female gender and 24,5% from male gender, aging from 18 to 51 years old (M=23,2; DP=6,4) took part in this study. At the results, high, significant and positive correlations were found between EDEP and BDI, as expected, indicating that the higher the scores on both scales, higher the depressive symptoms. As for the correlations between EDEP ...
A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não consiste apenas em ausênciade doença ou enfermidade. A saúde mental constitui-se como parte indispensável da saúde geral,permitindo ao indivíduo o aproveitamento pleno de suas capacidades cognitivas, relacionais e afetivas,o enfrentamento de dificuldades na vida, a produção no trabalho e a contribuição para ações emsociedade. Os critérios para saúde e doença mental não podem ser considerados independentemente,restritos ao indivíduo, uma vez que sua identidade a todo momento reflete uma experiência grupal. Asaúde mental resulta do bom funcionamento interno do indivíduo, bem como sua capacidade deestabelecer ótimas relações com pessoas, sociedade e família. No grupo familiar, é possível que hajauma predisposição à enfermidade, acarretando regressão, desintegração e ruptura na comunicação,porém, quando as funções familiares primordiais são cumpridas, a possibilidade existente é a de umpotencial de promoção à saúde. O suporte familiar pode ser compreendido como manifestação deatenção, carinho, diálogo, liberdade, proximidade afetiva, autonomia e independência existente entre osintegrantes da família e pode ser pensado como agente de proteção frente ao risco a doenças mentais,e agente amortecedor frente aos eventos estressantes, o que sustenta a criação de programas de prevençãoe tratamento, visando ao restabelecimento da saúde.
O presente estudo teve como objetivo encontrar associações entre vulnerabilidade ao estresse no trabalho e qualidade de vida de enfermeiros. Participaram deste estudo 117 profissionais da área de enfermagem de uma cidade do interior de São Paulo, com amostra predominantemente feminina e idade variando entre 20 a 56 anos (M = 35 anos; DP = 8,9). Como instrumentos, utilizou-se a Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho (EVENT) e World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref). Os resultados indicaram correlações significativas e negativas e outras limítrofes entre as dimensões do EVENT, denominadas clima e funcionamento organizacional; pressão no trabalho; infraestrutura e rotina. E os domínios do WHOQOL-bref, quais sejam, físico, psicológico, relações sociais, meio ambiente e geral, de forma que quanto maior a vulnerabilidade ao estresse laboral, menor a qualidade de vida relatada pelos respondentes. Por fim, são consideradas as contribuições e apontadas as limitações do estudo, com sugestões para futuros trabalhos.
A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não consiste apenas em ausênciade doença ou enfermidade. A saúde mental constitui-se como parte indispensável da saúde geral,permitindo ao indivíduo o aproveitamento pleno de suas capacidades cognitivas, relacionais e afetivas,o enfrentamento de dificuldades na vida, a produção no trabalho e a contribuição para ações emsociedade. Os critérios para saúde e doença mental não podem ser considerados independentemente,restritos ao indivíduo, uma vez que sua identidade a todo momento reflete uma experiência grupal. Asaúde mental resulta do bom funcionamento interno do indivíduo, bem como sua capacidade deestabelecer ótimas relações com pessoas, sociedade e família. No grupo familiar, é possível que hajauma predisposição à enfermidade, acarretando regressão, desintegração e ruptura na comunicação,porém, quando as funções familiares primordiais são cumpridas, a possibilidade existente é a de umpotencial de promoção à saúde. O suporte familiar pode ser compreendido como manifestação deatenção, carinho, diálogo, liberdade, proximidade afetiva, autonomia e independência existente entre osintegrantes da família e pode ser pensado como agente de proteção frente ao risco a doenças mentais,e agente amortecedor frente aos eventos estressantes, o que sustenta a criação de programas de prevençãoe tratamento, visando ao restabelecimento da saúde.
O objetivo deste estudo foi buscar evidências de validade interna, com base na relação com outras variáveis, por meio de grupos critério e índices de sensibilidade, especificidade e precisão de uma nova escala, intitulada Escala Baptista de Depressão - versão adulto. Participaram do estudo 771 pessoas de 17 a 69 anos, sendo 70,2% do gênero feminino. Do total, 691 eram estudantes universitários, 40 eram diagnosticados com depressão, e outros 40 constituíam uma subamostra não depressiva, emparelhada com os diagnosticados depressivos em termos de gênero, idade e escolaridade. Para a coleta de dados foi utilizada uma entrevista estruturada para o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders-IV - Transtornos do Eixo I, para confirmação diagnóstica dos pacientes depressivos, bem como a Escala Baptista de Depressão, versão adulto. Os resultados encontrados indicaram um ponto de corte igual a 88,5, com capacidade de identificar 97,5% de casos verdadeiros positivos (sensibilidade) e 87,5% de casos verdadeiros negativos (especificidade). A análise fatorial por componentes principais, em sua resolução final, indicou dois fatores responsáveis por 35,3% da variância total explicada. A precisão pelo alfa de Cronbach variou de 0,90 a 0,96 para os grupos de participantes e grupos de gênero. Sugere-se que outros estudos incluam amostras clínicas maiores.
A família constitui-se como uma das principais formas de suporte social, sendo que quanto maior o suporte que o individuo possui, menor tendência a desenvolver transtornos mentais e ser vulnerável a situações estressoras. Considerando a multiplicidade de papéis que a família tem diante de diversas situações estressoras, inclusive a laboral, o presente artigo investigou a relação entre percepção de suporte familiar e vulnerabilidade ao estresse no trabalho. Para tal, aplicou-se, além de um questionário de identificação a Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho –EVENT e o Inventário de Percepção de Suporte Familiar – IPSF em 414 universitários com idade média de 25 anos (DP= 6,27), sendo 56,8% mulheres. Os resultados indicaram correlações entre todas as dimensões da EVENT com o IPSF, sendo que este último diferenciou-se estatística e significativamente entre os sexos. Ainda, os resultados demonstraram que quanto maior a carga horária de trabalho, maior vulnerabilidade ao estresse. Palavras –chave: família; estresse; trabalho.
O presente estudo teve como objetivo encontrar associações entre vulnerabilidade ao estresse no trabalho e qualidade de vida de enfermeiros. Participaram deste estudo 117 profissionais da área de enfermagem de uma cidade do interior de São Paulo, com amostra predominantemente feminina e idade variando entre 20 a 56 anos (M = 35 anos; DP = 8,9). Como instrumentos, utilizou-se a Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho (EVENT) e World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref). Os resultados indicaram correlações significativas e negativas e outras limítrofes entre as dimensões do EVENT, denominadas clima e funcionamento organizacional; pressão no trabalho; infraestrutura e rotina. E os domínios do WHOQOL-bref, quais sejam, físico, psicológico, relações sociais, meio ambiente e geral, de forma que quanto maior a vulnerabilidade ao estresse laboral, menor a qualidade de vida relatada pelos respondentes. Por fim, são consideradas as contribuições e apontadas as limitações do estudo, com sugestões para futuros trabalhos.
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