Brincar é um dos direitos universais de toda criança, mesmo daquelas que estejam em tratamentos de doenças. No entanto, o conhecimento sobre o brincar da criança com câncer ainda precisa ser sistematizado, o que foi o objetivo desse estudo. Trata-se de uma revisão sistemática, do tipo estado da arte, de estudos disponíveis no Portal da CAPES. Os estudos versaram sobre oportunidades de brincar, opinião de pais, e de equipes de enfermagem. Embora as atividades contivessem elementos lúdicos, foram oferecidas visando apenas o tratamento. Há consenso que brincar auxilia na adesão ao tratamento e na socialização. Faltam espaços físicos para brincar nos hospitais. A formação profissional é pouco discutida. O direito ao brincar por brincar é raro. Estudos são necessários para expandir vivências lúdicas de crianças com câncer.
A falta de um ambiente específico para a prática de atividades motoras pode acarretar em atrasos no desenvolvimento infantil, dado que este se trata de um processo que pode ser influenciado por diversos fatores internos e externos. É na primeira infância que as mais importantes habilidades são adquiridas, porém, as crianças estão indo cada vez mais cedo para instituições de ensino infantil (IEI) e nelas são expostas a rotinas com poucas possibilidades de movimentos. Diante disso, o objetivo deste estudo foi analisar a rotina escolar de uma IEI e avaliar o desenvolvimento integral e o estado nutricional de seus alunos. Trata-se de um estudo realizado em uma IEI pública, com todas as crianças (17) e seus respectivos pais e responsáveis, os cinco professores e a coordenação da escola. Foram realizadas visitas in locu, reunião com pais e professores, análise de documentos referente a rotina escolar e registro em diários de campo. Para análise do desenvolvimento infantil foi utilizado o teste DENVER II e para o crescimento foram aferidas medidas antropométricas. Observou-se falta de espaço específico para prática de atividades motoras, ausência de atividades para estimular o desenvolvimento motor grosso, insatisfação de pais e professores em relação ao baixo nível de atividade motora na rotina escolar e ao grande tempo destinado a atividades inativas. Encontrou-se 52,9% das crianças com desenvolvimento integral suspeito e 5,9% com risco de sobrepeso, não foi encontrada relação estatística significante entre o desenvolvimento motor e o estado nutricional. A rotina dessa escola é semelhante a maioria das escolas infantis brasileiras e necessita de mudanças. A falta de atividades motoras dentro da IEI pode estar contribuindo para as suspeitas de atrasos do desenvolvimento global observado, sendo necessários novos estudos, com intervenção motora e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento dessas crianças.
Há pouca prática de atividades motoras sistematizadas em classes de berçário. Objetivou-se implantar um programa de atividade motora com música para bebês. Foi realizada uma pesquisa-ação, em uma classe de berçário com seis bebês, seus respectivos pais e professores, em duas temáticas: imitação de animais e exploração de materiais. Observou-se que os bebês realizaram habilidades motoras básicas que possibilitaram expressões de diferentes ritmos musicais, imitação de animais e expressão de emoções e estimulação de diferentes vias sensoriais; houve bom entrosamento entre professores, pais e pesquisadores. Considera-se, assim, que atividades com música podem ser empregadas em classes de berçário para oportunizar vivências motoras de forma lúdica, as quais são importantes para o desenvolvimento integral.
O aumento do sobrepeso e da obesidade em pré-escolares, associado à falta de acompanhamento do crescimento e do estado nutricional destas crianças, tem chamado a atenção da ciência e de governos. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar a tendência de crescimento de crianças frequentadoras de instituições infantis em um município do interior do Estado de São Paulo. Foram realizadas três avaliações antropométricas, durante dois anos de acompanhamento, em 75 crianças em idade pré-escolar. Os dados coletados foram: peso, estatura, índice de massa corporal, perímetro tricipital, dobra tricipital e subescapular. Os valores foram comparados com índices da Organização Mundial da Saúde. A maioria das crianças estava dentro do esperado em todas as medidas nas três avaliações. Não houve tendência ao excesso de peso, mas a associação significativa de p<0,001 entre sobrepeso e obesidade revelou uma alta incidência desses casos nas três avaliações superando a prevalência nacional e internacional para crianças dessa faixa etária. São necessárias ações de acompanhamento nutricional e incremento dos níveis de atividade física dessas crianças.
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