Fundamento: Ainda não está estabelecido se a captação de fluorodesoxiglicose no miocárdio ocorre exclusivamente por características fisiológicas ou se representa um desarranjo metabólico causado pela quimioterapia. Objetivo: Investigar os efeitos da quimioterapia no coração dos pacientes com linfoma por tomografia por emissão de pósitrons associada a tomografia computadorizada (PET/CT) com 2-[18F]-fluoro-2-desoxi-D-glicose ( 18 F-FDG PET/CT) antes, durante e/ou após a quimioterapia. Métodos: Setenta pacientes com linfoma submetidos a 18 F-FDG PET/CT foram retrospectivamente analisados. O nível de significância foi de 5%. A captação de 18 F-FDG foi avaliada por três medidas: captação máxima no ventrículo esquerdo (standardized uptake value, SUV max), razão SUV cardíaco / aorta e SUV cardíaco / SUV no fígado. Também foram comparados peso corporal, glicemia de jejum, tempo pós-injeção e dose administrada de 18 F-FDG entre os exames. Resultados: A idade média foi de 50,4 ± 20,1 anos e 50% dos pacientes eram mulheres. A análise foi realizada em dois grupos -PET/CT basal vs. intermediário e PET/CT basal vs pós-terapia. Não houve diferença significativa entre as variáveis clínicas e do protocolo dos exames entre os diferentes momentos avaliados. Nós observamos um aumento na SUV máxima no ventrículo esquerdo de 3,5±1,9 (basal) para 5,6±4,0 (intermediário), p=0,01, e de 4,0±2,2 (basal) para 6,1±4,2 (pós-terapia), p<0,001. Uma porcentagem de aumento ≥30% na SUV máxima no ventrículo esquerdo ocorreu em mais da metade da amostra. O aumento da SUV cardíaca foi acompanhado por um aumento na razão SUV máxima no ventrículo esquerdo / SUV máxima na aorta e SUV média no ventrículo esquerdo /SUV média no fígado. Conclusão: O estudo mostrou um aumento evidente na captação cardíaca de 18 F-FDG em pacientes com linfoma, durante e após quimioterapia. A literatura corrobora com esses achados e sugere que a 18 F-FDG PET/CT pode ser um exame de imagem sensível e confiável para detectar sinais metabólicos precoces de cardiotoxicidade.

Introduction: Aging is directly related to sleep problems. Primary insomnia has a negative impact on the lives of elderly adults, altering cognitive and metabolic functions. Physical activity is positively related to improvement in sleep quality. The objective of this systematic review was to analyze the effects of physical activity programs in healthy elderly individuals aged 60 years or older, using the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) as a tool. Methods: The search was performed in the PubMed and Scielo databases, July 2021. Only randomized clinical trials that evaluated the role of physical exercise in the sleep quality of elderly patients were selected by two independent reviewers. Results: The result of the PSQI analysis showed that compared with the control condition, the exercise intervention was beneficial for the groups with insomnia (SMD: −0.57; 95% CI: −0.73 to −0.4; p < 0.00001; I2 = 53%) and without insomnia (SMD: −0.61; 95% CI: −0.75 to −0.47; p < 0.00001; I2 = 73%) and for the two groups combined (SMD: −0.59; 95% CI: −0.70 to −0.49; p < 0.0001, I2 = 68%). Conclusion: The systematic and continuous practice of physical exercise significantly improves perceived sleep quality in elderly individuals. Therefore, physical activities can be used as a tool to prevent sleep disorders and improve health in general. Future studies may clarify the comparison between aerobic and resistance exercises, evaluate the dose–response relationship and include more participants.

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