Introdução: as superfícies de UTI podem ser colonizadas por microrganismos resultando em risco para os pacientes através das infecções relacionadas à assistência à saúde. Objetivo: identificar a contaminação de superfícies de UTI antes e após processos de limpeza/desinfecção. Metodologia: realizou-se uma busca sistemática da literatura nas bases de dados SCIELO, LILACS, PUBMED, MEDLINE e Periódicos da CAPES. Descritores usados: unidade de terapia intensiva, antígenos de superfície, bactéria, microbiota, desinfecção, serviço hospitalar de limpeza. Resultados: foram selecionados artigos publicados no período de 2010 a 2020, nos idiomas português e inglês, contendo estudos desenvolvidos no Brasil. A busca resultou em 53 artigos, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 07 para compor a revisão. Os resultados apontam que 100% dos artigos analisados apresentaram algum grau de contaminação microbiológica nas superfícies de UTI após o processo de limpeza/desinfecção. Múltiplos fatores estão envolvidos com a eficiência do processo e a remoção dos microrganismos, como: produtos, procedimentos, técnica de fricção ou desempenho dos responsáveis pela execução. Também pode ocorrer pós desinfecção a contaminação cruzada das superfícies pelas mãos dos profissionais. Conclusão: recomenda-se a padronização dos procedimentos de limpeza/desinfecção, criação de rotinas de monitoramento, incentivo à higiene das mãos, bem como, a realização de novos estudos detalhando a ação dos produtos e as técnicas mais eficazes. Palavras-Chave: Unidade de terapia intensiva. Antígenos de superfície. Microbiota. Desinfecção. Serviço hospitalar de limpeza.
O esgotamento profissional é uma condição de estresse laboral crônico que tem como consequência experiências negativas relacionadas com o trabalho, adoecimento físico e mental. Os enfermeiros que atuam na urgência e emergência são expostos a situações estressantes que combinadas com a precarização da profissão, carga horária exaustiva, múltiplos vínculos empregatícios e insatisfação profissional podem resultar em adoecimento mental. Objetivo: investigar o esgotamento profissional em enfermeiros das Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) de Palmas – TO. Método: Pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, desenvolvida no ano de 2019 com 51 enfermeiros que atuam nas UPA’s Sul e Norte do município de Palmas – TO. Coleta de dados: questionário estruturado, autoexplicativo e auto preenchível contendo idade, sexo, dados socioprofissionais e 22 itens da Maslach Burnout Inventory. Resultados: sexo feminino: 79% na UPA Norte e 78% na UPA Sul; faixa etária média: 38 anos UPA Norte de 40 anos UPA Sul; estado civil casado: 64% na UPA Norte e 65% na UPA Sul; filhos: 52% na UPA Norte e 59% na UPA Sul; atividade física: 57% na UPA Norte e 37% na UPA Sul; nível superior completo com especializações: 79% na UPA Norte e 78% na UPA Sul; múltiplos vínculos empregatícios: 54% na UPA Norte e 65% na UPA Sul; carga horária de trabalho semanal de 60h: 39% na UPA Norte e 25% na UPA Sul; faltas justificadas: 19% na UPA Norte e 52% na UPA Sul; férias em 2019: 75% na UPA Norte e 52% na UPA Sul; estudando: 89% na UPA Norte e 63% na UPA Sul. Esgotamento profissional: 7,1% na UPA Norte e 21,7% na UPA Sul. Conclusão: O estudo identificou enfermeiros que atendem aos critérios para o esgotamento profissional. É necessário o desenvolvimento de ações voltadas para a promoção da saúde mental no ambiente de trabalho e prevenção do adoecimento psíquico.
O crescimento da população mundial tem aumentado a demanda por alimentos e exigido a produção alimentícia em grande escala através do emprego de inúmeras práticas agrícolas, como o uso de agrotóxicos na lavoura visando eliminar pragas e garantir a produtividade. Entretanto, as consequências do uso desses produtos e suas repercussões à saúde humana tem sido alvo de discussão no meio acadêmico. Objetivo: identificar os impactos dos agrotóxicos à saúde mental. Metodologia: trata-se de um estudo com abordagem descritivo-analítico-reflexiva. Foram selecionados estudos publicados entre os anos de 2011 e 2020, selecionados através dos bancos de dados: National Library of Medicine (PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library (SciELO). Foram empregados os descritores em língua inglesa e português: Agrotóxico OR Agrochemicals AND Depressão OR Depression AND “Água Potável” OR “Drinking Water” AND/OR Alimentos OR Food. Critérios de inclusão: artigos científicos com Qualis Capes em Saúde Coletiva acima de B3; trabalhos de conclusão de curso a nível de mestrado e doutorado. Resultados: Foram selecionados onze estudos que apontaram uma relação de causa-efeito entre a exposição humana aos agrotóxicos e os prejuízos à saúde mental, como: depressão, declínio cognitivo, ansiedade, fadiga, desequilíbrio emocional. Conclusão: Estudos apontam que o uso de defensivos agrícolas tem afetado a saúde humana. Evidencia-se a importância da conscientização do uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e descarte correto das embalagens destes produtos. Sugere-se o desenvolvimento de pesquisas que apontem estratégias agrícolas mais sustentáveis em substituição aos pesticidas químicos, como o uso de biopesticidas.
A telemedicina é um instrumento que utiliza a tecnologia da comunicação e possibilita fornecer acesso à saúde, solucionando problemas nos quais a distância seria um fator crítico. Objetivo: Conhecer a visão dos docentes do curso de medicina de uma Instituição de Ensino superior em Palmas – Tocantins sobre a telemedicina. Metodologia: pesquisa transversal e descritiva, com abordagem quantitativa e qualitativa, desenvolvida com professores do curso de medicina do 1º ao 8º período do Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos – ITPAC Palmas. Os dados foram coletados no período de maio à setembro, através de um questionário online disponibilizado por meio do GoogleForms® com o intuito de analisar a visão dos docentes da IES diante do crescimento e difusão da telemedicina, contendo 21 questões que abordavam sobre essa temática. Resultados: 34,6% da amostra desacreditam na garantia integral da segurança/sigilo ao paciente durante os atendimentos remotos, e que as consultas utilizando a telemedicina não substituem o acompanhamento presencial, pois muitas especialidades médicas carecem da relação presencial médico-paciente para obter sucesso na assistencia à saúde . Ressalta-se que os pontos positivos também foram idenficiados, como: maior alcance à população, possibilidade do contato entre especialistas e o alívio na sobrecarga do Sistema Único de Saúde. Conclusão: A visão dos docentes no que se refere ao uso da telemedicina é multifacetária. Possui pontos negativos como a dificuldade de atender algumas especialidades, e pontos positivos como: ampliação do acesso e compartilhamento de saberes entre os profissionais. Sugere-se a ampliação dos estudos e detabates envolvendo o tema.
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