Abstract:Introdução: as superfícies de UTI podem ser colonizadas por microrganismos resultando em risco para os pacientes através das infecções relacionadas à assistência à saúde. Objetivo: identificar a contaminação de superfícies de UTI antes e após processos de limpeza/desinfecção. Metodologia: realizou-se uma busca sistemática da literatura nas bases de dados SCIELO, LILACS, PUBMED, MEDLINE e Periódicos da CAPES. Descritores usados: unidade de terapia intensiva, antígenos de superfície, bactéria, microbiota, desinf… Show more
“…A limpeza e desinfecção de superfícies em unidades de transplante são fundamentais na prevenção e controle das IRAS, visto que são descritas como reservatório de microrganismos (Lourenzo et al, 2020). Associado a isso, outras medidas preventivas, tais como a higienização das mãos deve ser uma prioridade, pois as superfícies são tocadas com maior frequência e representam um risco para pacientes vulneráveis.…”
Objetivo: analisar superfícies clínicas altamente tocadas pelas mãos em unidades de transplantes, verificando a qualidade do processo de limpeza e desinfecção. Métodos: Estudo descritivo, transversal realizado em unidades de transplante de dois hospitais, sendo um público (hospital A) e outro filantrópico (hospital B) localizados na região da Zona da Mata, MG. A coleta de dados envolveu os seguintes métodos de avaliação: inspeção visual, teste de proteína, avaliação por fluorescência e avaliação microbiológica, cuja identificação utilizou a técnica de MALDI-TOF. Resultados: Foram analisadas 40 (100,0%) superfícies, sendo 20 (50,0%) por hospital. Entre elas, o método de inspeção visual reprovou 17 (85,0%) no hospital A e 16 (80,0%) no hospital B. Houve associação estatística entre os hospitais e enfermarias avaliadas com os resultados insatisfatórios (p<0,05). A análise microbiológica identificou as espécies bacterianas Staphylococcus saprophyticus, Staphylococcus hominis, os representantes dos Staphylococcus coagulase negativa, Staphylococcus aureus e Pseudomonas oryzihabitans e espécies fúngicas como Candida albicans e Candida intermedia. Conclusão: Os resultados indicam a existência de deficiências na execução dos procedimentos de limpeza e desinfecção nessas áreas críticas, ressaltando a necessidade de uma melhoria nesses processos.
“…A limpeza e desinfecção de superfícies em unidades de transplante são fundamentais na prevenção e controle das IRAS, visto que são descritas como reservatório de microrganismos (Lourenzo et al, 2020). Associado a isso, outras medidas preventivas, tais como a higienização das mãos deve ser uma prioridade, pois as superfícies são tocadas com maior frequência e representam um risco para pacientes vulneráveis.…”
Objetivo: analisar superfícies clínicas altamente tocadas pelas mãos em unidades de transplantes, verificando a qualidade do processo de limpeza e desinfecção. Métodos: Estudo descritivo, transversal realizado em unidades de transplante de dois hospitais, sendo um público (hospital A) e outro filantrópico (hospital B) localizados na região da Zona da Mata, MG. A coleta de dados envolveu os seguintes métodos de avaliação: inspeção visual, teste de proteína, avaliação por fluorescência e avaliação microbiológica, cuja identificação utilizou a técnica de MALDI-TOF. Resultados: Foram analisadas 40 (100,0%) superfícies, sendo 20 (50,0%) por hospital. Entre elas, o método de inspeção visual reprovou 17 (85,0%) no hospital A e 16 (80,0%) no hospital B. Houve associação estatística entre os hospitais e enfermarias avaliadas com os resultados insatisfatórios (p<0,05). A análise microbiológica identificou as espécies bacterianas Staphylococcus saprophyticus, Staphylococcus hominis, os representantes dos Staphylococcus coagulase negativa, Staphylococcus aureus e Pseudomonas oryzihabitans e espécies fúngicas como Candida albicans e Candida intermedia. Conclusão: Os resultados indicam a existência de deficiências na execução dos procedimentos de limpeza e desinfecção nessas áreas críticas, ressaltando a necessidade de uma melhoria nesses processos.
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