Este estudo analisa a acurácia posicional vertical dos dados coletados do modelo digital de elevação (MDE) do programa Copernicus DEM, denominado COP-30, baseado no Padrão Brasileiro de Exatidão Cartográfica para Produtos Cartográficos Digitais (PEC-PCD), com as altitudes elipsoidais fornecidas por 317 estações de referência do Sistema Geodésico Brasileiro localizadas no estado de Goiás e Distrito Federal. O PEC-PCD definiu tolerâncias de erro de acordo com oito escalas diferentes (de 1:1000 a 1:250.000) e quatro classes de qualidade (variando de A a D). Com os dados em sistemas de coordenadas compatíveis e considerando o PEC-PCD classe A, o MDE COP-30 atende a escala 1:50.000 e escalas inferiores, enquanto para a classe B, o MDE COP-30 atende a escala 1:25.000 e escalas inferiores. O MDE COP-30 apresentou para o estado de Goiás e Distrito Federal raiz de erro quadrático médio de 1,98 m, indicando apresentar maior acurácia em relação a outros MDEs globais gratuitos.
Uso do software Estradas para determinação do espaçamento entre desaguadouros em...Rev. Ceres, Viçosa, v. 58, n.1, p. 17-22, jan/fev, 2011 RESUMO ABSTRACT The use of Estradas software to define the unpaved roads ditch outlet spacing for Goiás State, BrazilUnpaved roads correspond to approximately 90% of Brazilian's highway. In most cases they are built without previous studies should be subject to a many problems. In this work was simulated unpaved roads ditch outlet spacing, using a software to design roads drainage system. It was used erodibility, critical shear stress and density values for different soils of roads located in the state of Goias, Brazil. Were simulated different scenarios considering changes in slope (1%, 5%, 10% and 15%) and in roads channel's cross section (1:1, 1:2, 1:5 and 1:10). The model answered favourably to slope and cross section of the channel and to soil resistance parameters. The spacing obtained indicated that roads with slopes of less than 5%, even high levels of erodibility allowed viable outlet spacing. However, 10% and 15% slopes presented reduced spacing turning them impractical, and so requiring channel protection or changes of the hydraulics features. Estradas não pavimentadas correspondem a aproximadamente 90% da malha rodoviária brasileira. Estas, na maioria das vezes, são construídas sem a realização de estudos prévios, estando sujeitas a vários tipos de problemas. Um dos principais fatores de deterioração dessas vias é a ineficiência do sistema de drenagem. Neste trabalho simulou-se o espaçamento entre desaguadouros em estradas não pavimentadas, utilizando-se um software desenvolvido com base num modelo matemático de dimensionamento de sistemas de drenagem em estradas não pavimentadas. Utilizaram-se valores de erodibilidade, tensão crítica de cisalhamento e massa específica para diferentes solos de estradas, localizadas no Estado de Goiás. Simularam-se cenários considerando alterações na declividade (1, 5, 10 e 15%) e na seção transversal do canal com relações entre altura e largura de 1:1, 1:2, 1:5 e 1:10.O modelo respondeu sensivelmente às alterações na declividade, na seção transversal do canal e nas de resistência do solo. Os espaçamentos obtidos indicaram que, estradas com declividades inferiores a 5%, mesmo com elevados valores de erodibilidade permitiram espaçamentos viáveis em aspectos construtivos. No entanto, para as declividades de 10 e 15%, os espaçamentos, na maioria dos casos, apresentaram dimensões reduzidas, tornando-se impraticáveis, sendo necessário, nestes casos, proteção do canal ou alteração de suas características hidráulicas. Palavras-chave:Modelo hidrológico, erosão, estradas vicinais.
INTRODUÇÃOO escoamento superficial, ao carrear partículas de solo, leva, consigo, grande quantidade de defensivos agrícolas, sementes, nutrientes e matéria orgânica, causando grandes danos ao homem e ao ambiente. Segundo Pruski et al. (2006), a erosão reduz a capacidade produtiva dos solos, resultando em aumento dos custos de produção e diminuição dos lucros dos agricultores, levando, em alguns casos, à total degradação de áreas agrícolas. ABSTRACT RESUMONo ambiente rural, além das áreas agricultáveis, as estradas não pavimentadas também são atingidas pela erosão, bem como são potencializadoras deste problema, caso não sejam tomadas medidas adequadas de controle. Muitas vezes, a erosão chega a inviabilizar o tráfego, dificultando o acesso da população rural aos centros urbanos, podendo, também, prejudicar o escoamento da produção agrícola e, inclusive, gerar aumento no custo de produção e redução da rentabilidade das atividades rurais. De acordo com Oliveira (2010), estes fatores
A ocorrência de processos erosivos gera problemas econômicos, ambientais e sociais. O terraceamento agrícola é uma das principais práticas para a conservação do solo, sendo utilizado largamente em todas as regiões do Brasil. Para a implantação de um sistema de terraceamento são necessárias três etapas: o dimensionamento, a locação e a construção. O dimensionamento consiste no estabelecimento das dimensões da obra, o qual pode ser realizado, em escritório, diretamente sobre Modelo Digital de Elevação (MDE), caso haja ferramental para tanto. Por outro lado, a locação e a implantação, dos terraços em campo ainda apresentam dificuldades. Além de onerosa, a locação dos terraços mobiliza considerável mão de obra e demanda bastante tempo para sua execução. Esta etapa, geralmente realizada com nível óptico, ou até mesmo nível de mangueira ou trapézio, comumente apresenta grandes erros, comprometendo o sistema. A fim de otimizar e reduzir os erros da locação dos terraços, o presente trabalho teve por objetivo realizar esta tarefa com uso de tratores guiados por sistemas globais de navegação por satélites (GNSS). Inicialmente foi realizado o levantamento altimétrico da área experimental, os dados foram processados em softwares específicos gerando um MDE com resolução espacial de 1 m. Este, por sua vez, foi inserido no software Terraço 4.1, no qual foi realizado o dimensionamento e a locação em planta dos terraços. Posteriormente, o arquivo contendo as coordenadas dos terraços locados foi transferido para o computador de bordo do trator agrícola, para que este realizasse a locação em campo, sendo posteriormente realizadas medidas de aferição vertical e horizontal dos terraços locados. O rendimento operacional da locação foi de 9,23 ha hora-1 e 0,42 horas km-1 de terraço. Os erros altimétricos variaram de 0,10 m a 0,35 m, com média de 0,24 m e desvio padrão de 0,06. A ocorrência de vértices abruptos no dimensionamento dos terraços ocasionou divergências horizontais entre os terraços de projeto e os locados em campo. Operações de tratamento nos MDE’s, como filtragem, ou a suavização das linhas poderiam diminuir estas divergências e consequentemente as variações verticais.
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