Bardet-Biedl syndrome (BBS) is a ciliopathy characterized by retinal degeneration, obesity, polydactyly, renal disease and mental retardation. CCDC28B is a BBS-associated protein that we have previously shown plays a role in cilia length regulation whereby its depletion results in shortened cilia both in cells and Danio rerio (zebrafish). At least part of that role is achieved by its interaction with the mTORC2 component SIN1, but the mechanistic details of this interaction and/or additional functions that CCDC28B might play in the context of cilia remain poorly understood. Here we uncover a novel interaction between CCDC28B and the kinesin 1 molecular motor that is relevant to cilia. CCDC28B interacts with kinesin light chain 1 (KLC1) and the heavy chain KIF5B. Notably, depletion of these kinesin 1 components results in abnormally elongated cilia. Furthermore, through genetic interaction studies we demonstrate that kinesin 1 regulates ciliogenesis through CCDC28B. We show that kinesin 1 regulates the subcellular distribution of CCDC28B, unexpectedly, inhibiting its nuclear accumulation, and a ccdc28b mutant missing a nuclear localization motif fails to rescue the phenotype in zebrafish morphant embryos. Therefore, we uncover a previously unknown role of kinesin 1 in cilia length regulation that relies on the BBS related protein CCDC28B.
Os transgênicos: naturais ou artificiais?Organismos geneticamente modificados (OGM), mais conhecidos como transgênicos, são artefatos tecnológicos. Boa parte dos problemas que discutiremos neste ensaio gira em torno desta difícil distinção entre esses seres artificiais e os chamados seres naturais. A tradição filosófica ocidental legou, principalmente a partir de Aristóteles, um critério para distinguir estas duas modalidades de seres. De forma simplificada, o crité-rio é aplicado essencialmente a sua origem ou forma de produção: são naturais os seres que trazem em si mesmos a causa de sua origem e de seu desenvolvimento (ou, em termos aristotélicos, a causa de sua mudança, o que inclui a geração e a corrupção, o nascimento e a morte) e são artificiais aqueles cuja existência depende da ação humana.Essa distinção pode não causar maior estranheza ao homem contemporâneo. Simplificada, ela reduz-se facilmente à crença julgada óbvia pelo senso comum de que artificial é "aquilo que o homem faz" e natural é "aquilo que a natureza faz". Mas essa familiaridade logo desaparece quando notamos que a distinção tinha, em sua origem, um fundamento ontológico: por princípio, os seres naturais -ou pelo menos certas propriedades de certos seres naturais -não podem ser produzidos pelo homem. Uma forma de aplicação dessa distinção mais familiar ao cientista e ao homem informado é aquela que fundamentou a separação de substâncias orgânicas e inorgânicas presente na química até o século XIX: as substâncias orgânicas, por sua própria natureza, somente poderiam ser produzidas pelos seres vivos e nunca seriam sintetizadas em laboratório. Tal crença emergiu historicamente do vitalismo, concepção que dominou parte das ciências da vida do século XVIII. Entre outras teses, o vitalismo postulou que os seres vivos eram compostos por uma substância vital irredutível às substâncias físicas ordinárias. Tal irredutibilidade tornava impensável a produção e muito restrita a modificação artificial dos seres vivos. Nesse quadro, a origem da vida deveria contar com uma fonte sobrenatural de substância ou força vital que, transmitida pela reprodução, seria a causa exclusiva da vida. A esterilidade dos híbridos, por exemplo, era entendida
Um dos mais desafiadores padrões biogeográficos que Buffon devia explicar era o da presença de grupos de mamíferos sul-americanos (por exemplo, os marsupiais) ou, pelo menos, aquilo que se costumava assim considerar no século XVIII. Entre as várias tentativas de explicação, há uma que nos interessa particularmente, a saber, a postulação, na Histoire naturelle (História natural) de 1766, de uma antiga união dos continentes da África e da América do Sul. Os grupos de mamíferos que eram considerados endêmicos na América do Sul, por terem sido originalmente criados na Eurásia, teriam passado para o primeiro continente pela África, permanecendo na América porque teriam encontrado as condições apropriadas, extinguindo-se no resto do mundo, após a separação dos continentes. Apreciemos, na íntegra, o texto de Buffon em que essa hipótese explicativa é explorada:Assim, de dez gêneros e quatro espécies isolados aos quais nos atribuímos a tarefa de reduzir todos os animais próprios e particulares ao Novo Mundo, não há mais do que dois, a saber, o gênero dos jaguares, das jaguatiricas etc. e a espécie do porco do mato com suas variedades, que se possa relacionar com algum fundamento aos animais do antigo continente. Os jaguares e as jaguatiricas podem ser considerados como espécies de leopardos eu de panteras; e o porco do mato como uma espécie de porco. A seguir, existem cinco gêneros e uma espécie isolada, a saber, a espécie da lhama e os gêneros dos bugios, dos sagüis, dos gambás, das pacas e dos tamanduás, que se pode comparar, mas de maneira equivocada e bastante afastada, ao camelo, aos cercopitecídeos, às doninhas, à lebre e aos pangolins; e, por fim, faltam quatro gêneros e duas espécies isoladas, a saber, os quatis, os tatus, as preguiças, a anta e a capivara, que não podem ser relacionadas
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