Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de óbito no mundo. As taxas de morte continuam elevadas e podem ser decorrentes da alta prevalência e, ao mesmo tempo, do ainda pobre controle dos fatores de risco cardiovascular. Métodos: Trata-se de estudo analítico e observacional realizado em ambulatório de Cardiologia no período de agosto de 2015 a agosto de 2016, por meio de aplicação de questionário próprio. Os dados passaram por análise estatística descritiva e foram respeitadas as recomendações éticas. Objetivos: Estimar a prevalência e a distribuição da combinação de fatores de risco cardiovascular em portadores de doença arterial coronariana, bem como avaliar o conhecimento de antecedentes pessoais de risco. Resultados: Houve predomínio do sexo feminino (70%), com média de idade de 63,87 anos. A maioria declarou-se parda (75,56%), solteira (41,11%), com baixa escolaridade (57,79%) e renda (61,11%) e sem atividade ocupacional (56,67%). A maioria dos indivíduos teve como diagnóstico médico a angina instável (74,44%). Observou‑se elevada prevalência de fatores de risco cardiovascular, principalmente hipertensão arterial sistêmica (83,33%), dislipidemia (62,22%), sedentarismo (74,44%) e excesso de peso (64,44%). A obesidade central foi identificada em 88,89% das mulheres e em 51,85% dos homens. Segundo o índice de massa corpórea, a obesidade foi encontrada em 37,78% da amostra. Acerca do conhecimento, 74,44% dos sujeitos afirmaram saber as condições que predispõem doença arterial coronariana. O fumo (36,67%) e a hipertensão arterial sistêmica (34,44%) foram os fatores de risco cardiovascular mais citados. Conclusão: Observou-se conhecimento insatisfatório acerca dos fatores de risco cardiovascular, bem como um descontrole e alta prevalência de fatores de risco. A caracterização dos fatores de risco cardiovascular é essencial para a realização de intervenções mais custo-efetivas.
OBJETIVO: Comparar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de crianças obesas com sexo, idade e local de estudo, e as diferenças com crianças eutróficas.MÉTODOS: Foram selecionadas 80 crianças de 8 a 12 anos, sendo 40 eutróficas e 40 obesas ou com sobrepeso. A qualidade de vida foi mensurada através da aplicação da versão brasileira do questionário Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQL). Os dados foram expressos como mediana, percentis 25 e 75, mínimo e máximo. Para a comparação entre os escores de amostras independentes, foi utilizado o teste de Mann-Whitney e, no caso de três ou mais amostras independentes, esta foi efetuada pela análise de variância de Kruskall-Wallis com o pós-teste de Dunn.RESULTADOS: Quanto ao sexo, foi constatado que meninas obesas ou com sobrepeso apresentam menor QVRS absoluta em comparação aos meninos de mesmo diagnóstico nutricional. As idades com menor qualidade de vida foram 8 e 12 anos. As crianças do serviço público apresentaram QVRS afetada duas vezes mais pela obesidade que crianças de serviço privado.CONCLUSÕES: O sexo não influenciou a qualidade de vida das crianças, entretanto observou-se tendência à menor qualidade de vida no sexo feminino. A idade não foi um fator modificante. O local de estudo (serviço público) influenciou na qualidade de vida.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.