In this article, we investigate tradition and innovation in the work Beauty and the Sleeping by analyzing the construction of the narrative, considering the important role of graphic design and illustrations. In this way, we approach the collaborations between two important British authors: the writer Neil Gaiman and the illustrator ChrisRiddell. As a theoretical reference we give priority to studies on illustration and graphic design of children's books - Nikolajeva and Scott. Moraes, Linden and Ramos -, dialoguing with studies on fairy tales - Betelheim, Corso and Corso, Coelho and Propp. We could observe that even if it is not an illustrated book, according to the English conception of picturebook, the narrative is told not only by the written text, but also by illustrations and graphic design. The dialogue between writer and illustrator and the freedom he had to present his point of view were fundamental for the success of the work.
O trabalho apresentado é fruto de um projeto de investigação de uma ação de formação de leitores no município de Belo Horizonte; para tal, além de pesquisas bibliográficas relacionadas a leitura literária, mediação de leitura e formação de leitores, foi realizado um acompahamento das ações de formação de mediadores de leitura literária bem como a efetivação de práticas institucionais de fomento à leitura literária nos espaços escolares da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte (RME-BH).
RESUMO Este artigo busca caracterizar as práticas de letramentos literários realizadas no primeiro dia da oficina de sarau ministrada pelo Coletivoz Sarau de Periferia, em junho de 2017, no Centro Cultural Urucuia, localizado na região do Barreiro, em Belo Horizonte. Esse coletivo, fundado pelo poeta Rogério Coelho, nasceu em 2008 inspirado no Sarau da Cooperifa de São Paulo, vinculando-se, assim, ao movimento e à cena da literatura marginal da periferia da capital paulista. A oficina faz parte do projeto Coletivoz Oficina de Saraus, voltado para alunos da rede pública de ensino, com o objetivo de incentivar a leitura literária e a escrita criativa por meio da performance poética que circula nos saraus periféricos de literatura marginal contemporânea. Por meio de observação participante e gravação de áudio, foram analisadas algumas ações, discussões e falas dos oficineiros e dos estudantes. Como fundamentação teórica, foram utilizados os conceitos: de práticas de letramento, de Brian Street (2014), de letramento literário, de Graça Paulino e Rildo Cosson (2009), e de letramentos de reexistência, de Ana Lúcia Silva Souza (2011). Observamos que os eventos e as práticas de letramento da oficina são marcados pela interação das fórmulas rituais dos saraus das periferias com as da escola, incorporadas nos participantes e recriadas nesse encontro fora dos bares e da instituição escolar. Nessa interação, cria-se a possibilidade de a escola revisitar suas práticas de letramento, ampliando seu repertório, revendo suas metodologias e também contribuindo com práticas de letramentos literários de reexistências.
Neste artigo, apresentamos uma reflexão sobre as especificidades da literatura e as escolhas literárias dos professores. Partimos do pressuposto de que a dificuldade de definir literatura influencia tanto a seleção de textos realizada pelos professores quanto à forma como os textos são trabalhados.
Graça Graúna é indígena do povo Potiguara do Rio Grande do Norte, escritora, crítica literária e professora da Universidade de Pernambuco (UPE), na área de Literatura e no Curso de Licenciatura em Ciências Sociais. Possui doutorado em Teoria Literária (UFPE) e pós-doutorado em Educação, Literatura e Direitos Indígenas (UMESP). É autora de livros de literatura e teoria: Contrapontos da literatura indígena contemporânea no Brasil, referência nos estudos sobre literatura indígena; Canto mestizo; Tessituras da terra; Tear da palavra; Flor da mata; Criaturas de Ñanderu; e Fios do tempo (quase haikais). Nesta entrevista, Graça Graúna responde a questões sobre a concepção e publicação da literatura indígena, suas especificidades no Brasil, a atuação da mulher escritora indígena, direitos humanos, a prática do "escreviver", a presença indígena na literatura modernista e sua mais recente publicação: Fios do tempo (quase haikais), livro lançado no final de 2021. Reconhecendo como literatura indígena um conjunto abrangente de produções orais e escritas, a poeta chama a atenção para seu caráter coletivo, ancestral, de resistência e resiliência. Ela destaca a importância da mulher indígena nos campos da educação, da política e das artes. Em sua produção, reconhece a forte presença de questões sociais, principalmente as relacionadas a direitos humanos e ao meio ambiente, além da responsabilidade de escrever sobre o universo indígena, ainda desconhecido por muitos. Adepta da prática do escreviver, Graça Graúna ressalta que a escrita é concebida por ela de forma ampla, estando presente não só nos textos impressos, mas também nas diversas artes dos povos originários.
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