No ano de 2019, foi descoberto o vírus que viria a se chamar de SARS-CoV-2 e que provocou uma crise sanitária global. A pandemia de 2020, causada pela doença nomeada de Coronavírus disease 2019 ou COVID-19 alastrou-se rapidamente ao redor do mundo, impactando a população global e, especialmente, alguns grupos de risco, como pacientes com doenças cardiovasculares, obesos e diabéticos, por exemplo. Este estudo possui o objetivo de analisar e relatar as relações existentes entre a COVID-19 e os pacientes que possuem distúrbios metabólicos como a diabetes mellitus ou sofrem de obesidade, e ainda expor como hábitos de vida podem interferir na infecção do SARS-CoV-2. Trata-se de um levantamento bibliográfico sobre os principais consensos e estudos sobre a COVID-19. Sabe-se que o vírus inicia o processo de infecção no trato respiratório superior para dar início ao ciclo de replicação viral. A diabetes mellitus é considerada um fator de risco de alta gravidade e mortalidade, uma vez que a hiperglicemia altera a resposta imunológica do indivíduo, resultando em maiores riscos de infecções. Igualmente, pessoas obesas possuem um risco significativo devido à alta produção de citocinas pró-inflamatórias e alterações funcionais das células T que fazem ter uma resposta imunológica debilitada para conter a infecção. É essencial investir em medidas de prevenção de doenças, como a prática de atividades físicas e mudanças para bons hábitos alimentares com objetivo de melhorar a qualidade de vida e ter uma resposta imune eficaz especialmente no contexto pandêmico.
A COVID-19 é uma doença causada pelo SARS-CoV-2, o vírus responsável pela atual pandemia de grande preocupação para a saúde pública global. A infecção viral da COVID-19 é altamente virulenta e patogênica, sendo transmitida pela inspiração ou contato com gotículas infectadas. O tropismo do vírus por vias aéreas é devido à glicoproteína S presente em sua estrutura que reconhece os receptores ECA2, localizados principalmente em pneumócitos tipo 1 e tipo 2, na borda em escova das artérias proximais e veias de todos os tecidos, além das células do músculo liso arterial, explicando a correlação do SARS-CoV-2 com o sistema cardiorrespiratório. A infecção por SARS-CoV-2 gera diminuição da função desta enzima e, consequentemente, um aumento da predisposição a condições inflamatórias. Além disso, é importante enfatizar o papel da ECA2 na conversão da angiotensina 2 em 1-7, tendo também relação com o mecanismo de controle da pressão arterial através do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Pacientes com comorbidades cardiovasculares, como hipertensão arterial e doença coronariana, tendem a apresentar um pior prognóstico. Adicionalmente, a COVID-19 também gera efeitos danosos sobre o sistema cardiovascular. Embora não tenham sido padronizados tratamentos específicos, medicamentos ou vacinas para a infecção por SARS-CoV-2, alguns fármacos podem atuar na melhora do quadro sintomatológico do paciente. Nesta revisão, destacamos a interação da infecção com o sistema cardiovascular além de apresentarmos aspectos estruturais e de transmissão do vírus, os mecanismos de infecção, manifestações clínicas e os medicamentos utilizados até então para tratamento dos sintomas.
Objective: To evaluate the behavior of BP and endothelial function after spironolactone or clonidine, associated with optimized antihypertensive treatment in patients with resistant hypertension (PRH). Methods: Prospective and randomized study, visits every 4 weeks. VISIT (V) 0: Inclusion of patients with BP>160/100mmHg and <220mmHg. They receive chlorthalidone 25mg/day and Enalapril 40mg/day or Losartan 100mg/day. V1: If BP>140/90 amlodipine was added 5mg/day. Laboratory evaluation (LE), plasma renin and aldosterone and 20 min ECG, ABPM. V2: If BP>140/90 amlodipine titrated to 10mg/day. V3 (Randomization): ABPM, LE and assessment of endothelial function. If BP>140/90 and/or 24h ABPM>130/80 patients received spironolactone 12.5mg/day or clonidine 0.200mg/day. V4 and V5 (PRH): titration of clonidine (0.200mg to 0.600mg) or spironolactone (12.5mg to 50mg). V6: The same evaluation of V3. Patients with controlled BP in V3 have maintained their medication in V4, V5 and V6 and undergo the same tests that PRH. BP and ABPM was assessed by an automatic device; endothelial function by tonometry arteriolar peripheral (PAT) with Endo-PAT2000 ® and biomarkers (I-CAM, V-CAM, E-sel, PCR); plasma renin and aldosterone by RIA. Results: So far the study evaluated 46 patients where 28 patients had controlled BP and 13 remained resistant. In the spironolactone group the 24h-BP behavior, assessed by ABPM was SBP (V1) 162,8±7,9 and (V6) 124,3±3,7 (p<0,05), DBP (V1) 99,7±5,1 and (V6) 78,2±6,3 (p<0,05); while in the clonidine group SBP (V1) 158,8±11,7 and (V6) 134±19 (p<0,05), DBP (V1) 92±8,4 and (V6) 87,5±13,5 (p<0,05). In the controlled BP group SBP (V1) 134,4±2,7 and (V6) 124,3±3,1 (p<0,05), DBP (V1) 85,2±1,7 and (V6) 78,5±2,5 (p<0,05). The reactive hyperemia index (RHI) determined by the PAT in the spirolactone group was V3: 1,83 ± 0,13 and V6: 1,84 ± 0,2; clonidine group V3: 1,72 ± 0,22 and V6: 1,9 ± 0,6 and controlled BP group V3: 1,87 ± 0,08 and V6: 2,0 ± 0,12. Conclusion: Despite the statistically significant reduction of BP with spironolactone and clonidine, it seems that the improvement in endothelial function has been most pronounced in the clonidine group, although without statistical relevance.
Objetivos: Mapear a evidência científica acerca da influência do isolamento social por Covid-19 no Manejo da Dor Crónica. Sugerir ações que minimizem as interferências da Pandemia por Covid-19 no manejo da dor crónica. Método: Foi seguida a metodologia JBI (Joanna Briggs Institute), a pesquisa foi realizada entre outubro e novembro de 2020 nas bases de dados Biblioteca do Conhecimento, Ebscohost, PubMed Central (PMC) e PubMed, foi considerado o espaço temporal de janeiro de 2019 a dezembro de 2020 e conjugados os boleanos “and” e “not”. A Scoping Review (SR) pretende mapear os procedimentos metodológicos e partiu da seguinte questão central: “O manejo da dor crónica foi afetado pelo Isolamento Social causado pela Pandemia por Covid-19?”, sendo esta definida pela questão PCC. Resultados: Do universo de 862 artigos encontrados foram selecionados 16 após aplicação dos critérios de exclusão. Conclusão: Corroboramos que se revela fulcral adotar medidas individualizadas no acompanhamento do doente com dor crónica em fase de Pandemia por Covid-19, de modo a diminuir as comorbilidades nestes doentes e aumentar a qualidade de vida.
A modernização progressiva da sociedade associada ao desenvolvimento na área da saúde têm permitido um aumento da esperança média de vida da população, notando-se principalmente naquelas pessoas que se encontram acometidas de doenças de caráter crónico, o que tem fornecido, tanto à sociedade em geral, como aos profissionais de saúde em particular, um sentimento de conquista sobre a morte, que permanece atualmente. Esta necessidade de querer curar todas as doenças, protelando significativamente o momento da morte, pode levar a vãs tentativas de prolongar a vida, através de meios fúteis, mesmo que não estejam reunidas as condições para tal, gerando discussões do foro ético, deontológico e jurídico. É nesta medida que surgem as reflexões sobre doentes com prognóstico vital breve e a aceitação da morte, permitindo a prestação de cuidados de excelência, sem alterar o curso da vida. Foi nesse âmbito que surgiu o nosso tema e sobre o qual nos debruçámos. Procurámos estabelecer paralelismos entre teorias mais remotas mas que possuem ramificações atuais e teorias contemporâneas, analisando ao mesmo tempo o enquadramento jurídico-legal vigente no nosso país, os princípios éticos e as premissas impostas pela deontologia profissional.
INTRODUCTION: Children are less likely to have severe acute COVID-19, but cases of pediatric multisystem inflammatory syndrome (PIMS) with possible temporal association with previous SARS-CoV-2 infection have been described. OBJECTIVES: Non-systematic review of the literature on epidemiology, pathophysiology, diagnosis, and treatment of PIMS. SOURCE OF DATA: PubMed database, scientific documents of the Brazilian Society of Pediatrics, World Health Organization, Centers for Disease Control and Prevention (CDC), and Royal College of Pediatrics and Child Health. SUMMARY OF FINDINGS: PIMS shares characteristics with Kawasaki disease, toxic shock syndrome, bacterial sepsis and cytokine storm syndrome. It is more frequent in Afrodescendants and Hispanics, schoolchildren and adolescents, and in males. It occurs 2-4 weeks after SARS-CoV-2 infection. Pathophysiology involves direct effects of the virus and/or post-COVID-19 immune dysregulation. The clinical presentation is heterogeneous, fever being very frequent, followed by gastrointestinal, cardiovascular, respiratory, neurological, and renal manifestations. Thorough anamnesis and physical examination, as well as complementary exams to assess inflammatory process, organ involvement and the relationship with SARS-CoV-2 infection (RT-PCR and serology), are essential. Diagnostic criteria proposed by the CDC and WHO support the diagnosis. Treatment must be coordinated by a team of specialists, and directed to inflammatory and organic manifestations. CONCLUSIONS: PIMS is characterized by a broad clinical spectrum, with fever, gastrointestinal, neurological manifestations, shock, and myocardial dysfunction. It requires a high degree of suspicion for early treatment and prevention of potential cardiovascular, respiratory, renal, and neurological complications.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.