Este estudo tem como objetivo refletir sobre a implementação do modelo de cuidar em enfermagem junto a três mulheres-avós e sua família em processo de amamentação para a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno no cotidiano familiar. O modelo de cuidar em enfermagem foi elaborado à luz da Teoria do Interacionismo Simbólico, integrando os momentos: Conhecendo o Cotidiano e as Interações; Definindo a Situação do Cotidiano e do Cuidado; Propondo e Realizando o Cuidado; Repensando sobre o Cuidado e o Cotidiano, sendo desenvolvido em encontros individuais e grupais numa unidade de alojamento conjunto e domicílios em Florianópolis - SC, de novembro a dezembro de 2004. A sistematização do cuidado às mulheres-avós, possibilitou levá-las a práticas cuidativas hospitalar e domiciliar às suas filhas, noras e netos em processo de amamentação. Concluiu-se que o modelo de cuidar é viável, ao sistematizar o cuidado às mulheres-avós e aos seus familiares em processo de amamentação.
Trata-se de um estudo qualitativo, fundamentado no Interacionismo Simbólico, tendo como objetivos compreender como os avós experienciaram e/ou vivenciaram a prática do aleitamento materno no cotidiano familiar e refletir sobre seus significados. Os dados foram coletados durante uma oficina, tendo como informantes onze avós. Da análise temática, emergiram quatro categorias: "tive filhos, mas não amamentei"; "amamentei, mas apresentei problemas"; "minha esposa amamentou sem problemas"; "não amamentei, mas ajudei uma menina-mãe". Percebe-se que a prática do aleitamento materno foi experienciada por todos, sendo considerada importante, mas enfrentaram problemas expressos por diferentes culturas, que poderiam ter sido resolvidos com o apoio dos profissionais de saúde e dos familiares, ao negociarem com estas diferentes culturas. Concluímos que é preciso trocar, negociar e repensar a cultura do não amamentar e ter que amamentar, lembrando seus riscos e benefícios, oriundos de uma ditadura expressa por outras culturas que se entrelaçam, sem esquecer do querer, poder amamentar.
Como citar este artigo: Teixeira MA, Paiva MS, Couto PLS, Oliveira JF, Wolter RMCP. Sentimentos de mulheres soropositivas acerca da não amamentação. Rev baiana enferm 2017;31(3):e21870.Objetivo: conhecer os sentimentos de mulheres soropositivas para o HIV e HTLV sobre a não amamentação. Método: pesquisa qualitativa, fundamentada na Teoria das Representações Sociais, realizada com 134 mulheres atendidas em Centros de Referências para IST/aids e HTLV, na cidade de Salvador, Bahia, Brasil. Para produção das informações foram utilizadas o survey descritivo e a dinâmica interativa. Foi utilizada a análise de conteúdo temática. Resultados: as entrevistadas revelaram sentimentos de tristeza, medo, raiva, culpa e incerteza diante da decisão de não amamentação. Essa decisão esteve ancorada no desejo de evitar a contaminação do seu filho para o vírus da imunodeficiência adquirida e/ou para o vírus T-linfotrópico humano. Conclusão: os sentimentos das entrevistadas acerca da não amamentação estão permeados por conflitos oriundos de padrões socioculturalmente estabelecidos com relação à amamentação. Na prática profissional, enfermeiras têm a possibilidade de intervir na situação da não amamentação apoiando a mulher na sua decisão.Descritores: Saúde materno-infantil. Amamentação. Enfermagem. HIV. HTLV. Objective: to know the feelings of HIV-and HTLV-positive women towards non-breastfeeding. MethodObjective: to know the feelings of HIV-and HTLV-positive women towards non-breastfeeding. Method: qualitative research based on the Theory of Social Representations, carried out with 134 women assisted at IST/AIDS and HTLV
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