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Vários trabalhos vem sendo desenvolvidos sobre o cultivo in vitro de cacau (T.cacao), mas são raros para a maioria das outras espécies do gênero, como o cupuaçu (T. grandiflorum), cuja a área plantada vem aumentando expressivamente, e outras que poderiam servir de fonte de genes para as espécies economicamente já reconhecidas. Protocolos para obtenção de embriões somáticos in vitro para as espécies T. cacao,T. grandiflorum,T. speciosum e o híbrido T. grandiflorum x T. obovatum foram avaliados a partir de duas fontes de explantes, estaminódios e pétalas (formadas por lígulas e cógulas) cultivados em meio de crescimento primário de calo, consistindo de sais DKW, suplementado com 20 g l-1 de sacarose, 250 mg l-1de glutamina, 200 mg l-1de mio-inositol, 0,2 mg l-1 de tiamina-HCl, 0,1 mg l-1 de ácido nicotínico, 0,2 mg l-1 de glicina, 2 mg l-1 de 2,4-D, 2,2 g l-1 de Gelrite® e pH 5,8. A este meio foram adicionadas diferentes concentrações de tidiazuron (0, 5 e 10 µg l-1). As culturas foram mantidas no escuro por 14 dias, à temperatura de 25 ± 2 ºC, e então transferidas para meio de crescimento secundário de calo, constituído de sais WPM, vitaminas de Gamborg, 20 g l-1 de sacarose, 2 mg l-1 de 2,4 D, 0,3 mg l-1 de cinetina, 50 ml l-1 de água de côco, 2,2 g l-1 de Gelrite® e pH 5,8. A formação de calos ocorreu em todas as espécies. Embriões somáticos foram obtidos somente para T. cacao. A calogênese mostrou-se influenciada pelo genótipo e foi maior nos estaminódios.

Introdução: A expansão dos programas de pós-graduação, especificamente na área do Ensino de Ciências (EC), visando atender às novas demandas de qualificação e a formação continuada dos profissionais em educação, especialmente da educação básica, promoveu considerável volume de produções oriundas de Mestrados Profissionais (MP) em Ensino de Ciências favorecendo a necessidade da realização de pesquisas de caráter bibliográfico denominadas de “estado da arte” ou “estado do conhecimento” para analisar os trabalhos e auxiliar na disseminação da produção acadêmica dos MP. Objetivo: Promover a análise e discussão das produções oriundas de Mestrados Profissionais em Ensino de Ciências que utilizaram as hortas escolares como estratégia de ensino de ciências nas escolas. Material e métodos: A investigação partiu de uma pesquisa bibliográfica do tipo Estado da Arte fundamentada em abordagens de natureza quali/quantitativa, que identificou dezenove trabalhos acadêmicos que utilizaram as hortas escolares como estratégia para o ensino de ciências, a partir da análise de 1017 dissertações de Mestrado Profissional defendidas no período (2010-2019). Resultados: Na análise das dissertações, observou-se a contribuição das hortas escolares, sob a ótica do descritor “Recurso didático-metodológico”, na práxis do ensino de ciências com destaque para o uso da atividade prática que demonstrou que as hortas escolares podem ser inseridas de forma segura no planejamento das aulas. A pesquisa identificou a preferência por explorar o tema dentro do ensino fundamental maior (6º ao 9º ano), cujo conteúdo curricular pode figurar como facilitador da discussão juntamente com maior probabilidade de participação efetiva dos discentes. Destacou-se ainda que o tema horta nas escolas não foi registrado em dissertações de Mestrados Profissionais em IES da região Norte. Este fato preocupa, tendo em vista a relevância da região por estar inserida num contexto socioambiental importantíssimo. Conclusão: Concluímos que o uso das hortas escolares como espaços interdisciplinares são viáveis para o ensino de ciências em todos os níveis de ensino e ao alcance de qualquer escola, e que podem ser usados também para a formação continuada de professores.