Objetivo comparar a atividade elétrica dos músculos masseter e temporal, porção anterior, no repouso, contração isométrica voluntária máxima e na mastigação em análise valor original (µv) e em Root Mean Square (RMS). Métodos estudo observacional, descritivo. Foi realizado eletromiografia de superfície nos músculos masseter e temporal, porção anterior, bilateralmente, em 18 mulheres entre 27 e 50 anos de idade. O exame foi realizado em três situações: durante o repouso, na contração isométrica voluntária máxima e mastigação habitual, com uva passa sem semente como alimento. O eletromiógrafo utilizado foi o BIOPAK, da Bioresearch Associates, de quatro canais, modelo 800 e eletrodos bipolares de superfície (Bio Trodo no gel). Os registros do sinal foram obtidos em microvolts, e analisados e comparados em sinal original e em root mean square- RMS. Resultados ao comparar a atividade elétrica dos músculos masseteres e temporais, porção anterior, não foi encontrado diferenças estatisticamente significantes entre os valores originais e RMS durante o repouso. Tanto na contração isométrica voluntária máxima quanto na mastigação habitual, foi encontrado valores maiores de maneira estatisticamente significante para RMS. Houve predomínio de atividade elétrica nos músculos masseteres quando comparado ao músculo temporal, porção anterior, tanto na mastigação quanto na contração isométrica voluntária máxima. Conclusão existe um mínimo de atividade elétrica no repouso. Tanto no apertamento dentário quanto na mastigação de uva passa foi encontrado valores médios de RMS maiores que valores médios originais. Houve maior atividade elétrica dos músculos masseteres quando comparado ao músculo temporal, tanto na contração isométrica voluntária máxima quanto na mastigação.
TEMA: eletromiografia e conduta terapêutica. PROCEDIMENTOS: este estudo foi realizado com uma paciente de 45 anos de idade, após 4 meses ser submetida a craniotomia fronto-temporal proveniente de um aneurisma. O músculo temporal anterior direito foi retirado da sua origem móvel e após a cirurgia, a paciente apresentou disfunção do músculo temporal e da articulação temporomandibular, com redução da abertura de boca, dor ao falar e comer. Utilizou-se a eletromiografia para registrar quantitativamente a atividade elétrica dos músculos temporais e masseteres na avaliação e durante o processo terapêutico. Registraram-se, na posição de repouso, oclusão máxima e mastigação habitual provocada. Fez-se terapia miofuncional durante todo o processo. RESULTADOS: dados dos exames mostraram um aumento significativo da atividade elétrica do músculo temporal anterior direito e uma redução da atividade do músculo temporal anterior esquerdo, o que no primeiro registro mostrava uma atividade elétrica rebaixada do lado direito em comparação com o lado esquerdo. Com a seleção dos exercícios miofuncionais houve uma participação mais efetiva do músculo temporal anterior direito, abertura de boca maior, sem dor, facilitando a função da mastigação e da fala, harmonizando o sistema estomatognático. CONCLUSÃO: registros comparativos dos exames de eletromiografia em diferentes etapas do processo terapêutico auxiliaram e direcionaram a melhor conduta terapêutica fonoaudiológica. Conseguiu-se atingir um equilíbrio das funções de respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala relacionadas ao sistema estomatognático, considerando as limitações do caso.
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