Post-traumatic Stress Disorder (PTSD) has been identified in literature as one of the most frequent disorders related to abuse, causing dysphoric symptoms, avoidant behaviors, changes in arousal, reactivity, mood and patient cognitions. For the treatment of this disorder, Cognitive-Behavioral Therapies are pointed out as effective psychotherapeutic approaches to reduce symptoms, develop adaptive coping strategies and redefine trauma. For the care of children and adolescents, in turn, the Trauma-Focused CBT (TF-CBT) is used as an intervention model. This study aimed to review the evidence of results of the TF-CBT protocol for children and adolescents victims of sexual trauma. It is an integrative literature review, of a qualitative nature, using LILACS, PePSIC, PsycNet, PubMed and SciELO as databases. The eight studies found suggest that the techniques employed by the TF-CBT protocol, together with the participation of primary caregivers during the therapeutic process, contributed to the positive results of the treatment. It is concluded that this approach has great efficacy for the reduction of PTSD symptoms, as well as for the remission of the disorder.
INTRODUÇÃO: A adolescência é um período marcado por mudanças biopsicossociais, nas quais as relações com os pares ganham muita importância e a sexualidade apresenta-se de forma evidente. OBJETIVO: Compreender por meio da revisão de produção científica como são transmitidas as informações sobre educação sexual para os adolescentes em diferentes contextos, conforme a percepção dos cuidadores parentais e dos próprios adolescentes. MÉTODO: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, na qual a busca dos artigos foi realizada nas bases de dados, Lilacs, Scielo, Directory of Open Access Journals, e Biblioteca Virtual da Saúde, entre os anos de 2016 a 2020. Foram verificados por meio da revisão nos relatos dos pais e adolescentes o que entendem sobre educação sexual. CONCLUSÃO: Compreendeu-se que os adolescentes buscam por essas informações principalmente com os membros da família, mesmo que algumas orientações sejam transmitidas com pouca clareza, em segundo apareceu o cenário escolar, na sequência os meios tecnológicos, os amigos e os profissionais da saúde.
Diante do cenário da pandemia, mães e/ou pais, educadores e profissionais da saúde, preocuparam-se com o impacto do distanciamento social no desenvolvimento infantil. Nesse estudo, objetiva-se analisar como as mães e/ou pais percebem os impactos emocionais relacionados à mudança de rotina infantil nos contextos educacionais, sociais, entre outros, durante o período de distanciamento social. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, de caráter qualitativo. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas com 17 mães e um pai de crianças com idades de 6 a 9 anos. As entrevistas foram transcritas e submetidas a análise de conteúdo emergindo sete categorias. Dessas, uma categoria será discutida no estudo. Os resultados do estudo apontaram que as principais manifestações emocionais são o medo de contaminação do vírus, a raiva de não poder sair e socializar com os pares e a tristeza de estar distante dos colegas de aula, dos avós e da escola. Conclui-se que, embora no momento atual exista flexibilidade das atividades sociais e a retomada da modalidade presencial de ensino, os pais percebem impactos emocionais significativos em função do período de distanciamento social.
O artigo tem por objetivo conhecer o trabalho de comissários(as) de voo e refletir sobre ações de prevenção e promoção da saúde mental desses(as) profissionais. Para isso, foram entrevistados oito profissionais de três empresas aéreas diferentes, através de entrevistas individuais semiestruturadas. Identificou-se que as principais tarefas dos(as) comissários(as) se repetem com frequência, como o check de equipamentos de segurança e emergência e conferência de serviço de bordo. O fator mais citado como positivo pelos participantes é a possibilidade de conhecer diversos lugares e culturas. Já entre os pontos negativos da profissão estão a dificuldade de se fazer presente em eventos familiares considerados socialmente importantes e o cansaço físico. Na tentativa de compensar esse cansaço, muitos(as) comissários(as) acabam usando substâncias para poder dormir. Os recursos oferecidos pelas empresas para o cuidado em saúde mental são vistos como ineficazes, ou pouco efetivos. Conclui-se, que as escalas alternadas e rotinas de trabalho dos(as) comissários (as) afeta as condições de saúde e acaba gerando invisibilidades no cuidado em saúde mental destes profissionais. Logo, é importante fortalecer as ações de saúde do trabalhador neste setor em vista das adversidades inerentes ao meio de trabalho.
O uso de telas por crianças e adolescentes tem se tornado cada vez mais comum e acessível. O fato despertou a atenção da comunidade científica e a preocupação de pais, professores e profissionais em relação aos possíveis efeitos neuropsicológicos e comportamentais. O presente artigo tem por objetivo apresentar e discutir as possíveis implicações neuropsicológicas do uso de telas na infância e na adolescência, a partir do método de revisão bibliográfica narrativa. O estudo evidenciou que a utilização de telas no contexto familiar ocorre de forma crescente e impacta na socialização, na interação e no convívio diário entre pais e filhos, reduzindo estes de forma significativa. Além disso, o cérebro em desenvolvimento sofre impactos a partir de toda e qualquer experiência vivida, inclusive a partir do uso de telas. Os estudos encontrados demonstram impactos em funções neuropsicológicas como: atenção, memória, linguagem, funções executivas, e prejuízos em aspectos sociais, emocionais e comportamentais. Ademais, a utilização desmedida de eletrônicos a partir de telas pode levar a dependência dos mesmos. Novos estudos são necessários para o esclarecimento do impacto real na estruturação do cérebro em formação. Em termos de funções neuropsicológicas, são necessários estudos que esclareçam os efeitos a longo prazo.
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