Foi realizado, com base em fotografias aéreas, o levantamento da cobertura vegetal de cerrado no Estado de São Paulo, em 1962. Separaram-se as áreas com o cerrado pròpriamente dito (tipo da savana brasileira), cerradão (tipo de cerrado mais alto e mais denso) e de campo (tipo de vegetação herbácea). Na caracterização dessas coberturas, levaram-se em conta apenas as áreas ainda sem utilização agrícola e com a vegetação pouco alterada pelo homem. A fotointerpretação foi feita com base na caracterização das texturas por amostragem de campo. O trabalho mostrou a situação seguinte: cerradão. 724.900, cerrado 2.668.000, e campo, 458.600 ha, representando, respectivamente, 2,9, 10,8 e 1,7% da área do Estado.
É apresentado o levantamento por fotoínterpretação da cobertura vegetal de floresta natural e reflorestamento no Estado de São Paulo, Brasil. O trabalho foi feito pelo método estatístico de amostragem sistemática, utilizando-se templetos com sinais indicadores dos pontos a serem examinados. Foram interpretados, para a área do Estado de São Paulo, 915.570 pontos, representando cada um 27,15 ha. A área com floresta natural foi de 3.405.800 ha, e com reflorestamento, de 372.9000 ha, representando respectivamente 13,70% e 1,50% da área total do Estado.
Foram estudados os sistemas radiculares do arroz e do feijoeiro cultivados em solos das séries Coruputuba 1 e Quati 1, irrigados por elevação do lençol de água. O arroz apresentou 70% das raízes nos primeiros 5 cm de profundidade do solo, cerca de 93% até 10 cm e o restante, até 75 cm. Noventa e nove por cento das raízes estavam contidas na primeira camada de 25 cm de profundidade. O feijoeiro apresentou 62% de suas raízes nos primeiros 10 cm de profundidade do solo e o restante até 70 cm.
Em levantamento do uso do solo por fotointerpretação, em cinco municípios do Estado de São Paulo, foram determinadas as porcentagens de floresta, cerrado, pastagem, campo, terra de cultura e área urbana. Complementarmente foram realizadas amostragens de campo em áreas de pasto sorteadas nos mosaicos, com determinação da área basal e sombreamento. As áreas com pastagem variaram de 55 a 78%. Os municípios de Lagoinha e Rancharia, tipicamente pastoris, apresentaram-se com 3 a 8% de agricultura e 78 a 57% de pasto. O município de Pinhal apresentou equilíbrio entre pastagem e agricultura quando tomadas as normas conservacionistas. Nos estudos de sombreamento, áreas basal e colonizada, encontraram-se variações dentro da mesma espécie de gramíneas, entre municípios, e entre as referidas espécies no mesmo município. A baixa densidade de plantas forrageiras nos pastos revela técnicas de manejo diferentes.
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