ResumoEste trabalho analisou a prevalência de excesso de peso e obesidade na adolescência e idade adulta em indivíduos pertencentes a coorte de nascimentos de 1982, da
Objetivo: avaliar as boas práticas de alimentação, através de checklist, em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) de escolas da rede municipal da zona rural da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo de corte transversal, de base escolar, do tipo censo, realizado nos anos de 2015/2016, com os gestores das escolas. Utilizou-se um checklist adaptado da Portaria Estadual 78 de 30 de janeiro de 2009, que foi constituído por 87 itens de avaliação, categorizados em 11 grupos. Para a avaliação dos itens críticos, seguiu-se os critérios de pontuação da RDC 275/2002. Cada UAN foi classificada como: Grupo 1, Grupo 2 e Grupo 3; cada grupo atende de 76 a 100%, 51 a 75%, até 50% dos itens, respectivamente. Os dados coletados foram duplamente digitados no programa EpiData 3.1 e posteriormente foram descritas as frequências absolutas e relativas no software Stata 12.1. Resultados: participaram da pesquisa 20 escolas, destas, com relação aos pontos críticos, 10% (n=2) foram classificadas no Grupo 1; 30% (n=6) no Grupo 2 e 60% (n=12) no Grupo 3. Quanto ao número total de itens, apenas 5% (n=1) foi classificada no Grupo 1; 85% (n=17) no Grupo 2 e 10% (n=2) no Grupo 3. Conclusão: de maneira geral, a alimentação oferecida aos escolares, no que tange à sua produção, não atende as boas práticas de fabricação, gerando risco de contaminação, e não assegurando, desta forma, um dos princípios do Programa Nacional de Alimentação Escolar.
O estudo objetivou estimar a prevalência de fatores de risco comportamentais para doenças cardiovasculares (DCV) e fatores associados ao seu acúmulo entre adolescentes da zona rural do Município de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Estudo transversal, do tipo censo de base escolar, com amostra de 515 estudantes matriculados do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental das 21 escolas municipais rurais de Pelotas. Os fatores de risco comportamentais investigados foram: inatividade física; consumo irregular de frutas, legumes e verduras; experimentação de álcool e tabaco; e adição de sal à comida. O desfecho do estudo foi o escore de aglomeração de fatores de risco comportamentais variando de 0 a 3: nenhum fator de risco comportamental para DCV ou exposição a 1, 2 ou ≥ 3 fatores de risco comportamentais. Realizou-se regressão logística ordinal para avaliar o efeito ajustado das características individuais sobre o acúmulo de fatores de risco comportamentais, tendo como categoria de referência os indivíduos sem qualquer fator de risco. A inatividade física foi o fator de risco mais prevalente (74,8%), seguido do consumo irregular de frutas, legumes e verduras (56,2%). Aproximadamente 42% dos adolescentes apresentaram dois fatores de risco comportamentais, sendo a combinação inatividade física e consumo irregular de frutas, legumes e verduras a mais prevalente (23%). As chances de acumular dois ou mais fatores de risco comportamentais aumentou com a idade. A presença de fatores de risco comportamentais, bem como a simultaneidade destes é bastante elevada entre os adolescentes da zona rural do Município de Pelotas, evidenciando que eles estão expostos ao desenvolvimento de DCV. São necessárias intervenções preventivas de ocorrência simultânea desses fatores.
Objetivo: Analisar os fatores que influenciam no consumo de alimentos ultraprocessados em crianças da zona rural do munícipio de Pelotas/RS. Metodologia: Pesquisa qualitativa, na qual foram incluídas todas as crianças do quarto ano de duas escolas da zona rural, sendo a mais próxima e a mais distante do centro urbano do munícipio. Em quatro fases, foi possível investigar os fatores que influenciam o consumo de alimentos ultraprocessados, sendo a primeira relativa à ambientação e as demais realizadas dinâmicas em grupo e inserção lúdica do tema. Resultados: Independente da proximidade da escola com o centro urbano do munícipio, os alimentos ultraprocessados já estão fortemente inseridos no cotidiano dessas crianças. O gosto foi o principal condicionante relatado que leva ao consumo desse grupo de alimentos. Pode-se observar que a profissão dos pais/responsáveis, acesso aos alimentos e mídia influenciam no comportamento alimentar relativo aos ultraprocessados. Conclusões: O condicionante mais marcante é o gosto. Há diferenças no acesso e influência da mídia sob esses produtos em relação às diferentes proximidades das escolas com o centro urbano do município, ficando claro a preferência em ambos os grupos de crianças, mas, apenas nas pertencentes à escola mais próxima, o consumo desse grupo de alimentos está incorporado na rotina alimentar.
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