The current article is a research clipping aimed at mapping actions associated with early childhood education that were taken by ten municipalities in Baixada Fluminense during the covid-19 pandemic, based on conversations with mid-level bureaucrats accounting for managing municipal education institutions. The adopted methodology comprised virtual meetings and questionnaire application. Remote teaching was adopted by these municipalities as temporary alternative to maintain the school year running, although there were many contradictions about the adopted pedagogical approach. This option has disregarded the fact that many children lived in social vulnerability contexts and that their families were concerned with material issues associated with subsistence, as well as with poor access to technological devices and services. Results have pointed towards disarticulation among federated entities, a fact that has hindered coordinators’ actions. Thus, it is essential thinking about the place of these professionals in State’s bureaucracy.
RESUMO Este artigo é um recorte de pesquisa que objetivou mapear as ações de dez municípios da Baixada Fluminense para a educação infantil no período da pandemia da covid-19, por meio do diálogo com os burocratas de médio escalão, profissionais responsáveis pela gestão municipal das creches e pré-escolas. A metodologia envolveu encontros virtuais e aplicação de questionário. O ensino remoto foi uma alternativa temporária e uma aposta para a continuidade do ano letivo com muitas contradições em relação ao trabalho pedagógico na educação infantil. Essa opção desconsiderou que muitas crianças estavam em contextos de fragilidade social, em que suas famílias estavam preocupadas com questões materiais de subsistência e com pouco acesso a artefatos e serviços tecnológicos. Os resultados apontam para a desarticulação entre os entes federados, o que dificultou as ações locais dos coordenadores de educação infantil. Assim, é importante pensar o lugar desses profissionais na burocracia estatal.
Este artigo compõe os resultados de uma pesquisa interinstitucional que possui como amostra dez Secretarias Municipais de Educação do estado do Rio de Janeiro (SME) e tem como objetivo analisar materiais pedagógicos compreendendo que estas propostas revelam concepções de currículo na Educação Infantil (EI). A tradição dos contextos escolares de atendimento às crianças pequenas tem compreendido e vivido o currículo como prescrição, como um conjunto de conhecimentos que devem ser transmitidos às crianças visando um suposto progresso, sem considerar os sujeitos envolvidos no processo educativo, com suas histórias e desejos. O trabalho se debruça sobre as seguintes questões: O que se espera que as crianças aprendam? Como trabalhar com as crianças pequenas considerando seus contextos sociais heterogêneos e seus saberes diversos? Quais noções de criança e infância marcam os currículos? O que compõe o currículo da EI? O resultado das análises dos materiais pedagógicos destinados à Educação Infantil, produzidos no período de março a setembro de 2020, disponibilizados nas redes sociais e sites dos municípios pesquisados, devido ao contexto da pandemia, possibilitou refletir sobre três temas: Escola dentro de casa: uma oportunidade de reflexão sobre currículo; Institucionalização e Ensino Infantil; Autonomia e autoria na construção dos materiais pedagógicos. Embora a produção do acervo, composta por um banco de 811 imagens, tenha ocorrido durante a pandemia, o trabalho compartilha da hipótese de que esses achados pouco diferem da tradição da EI já problematizada em outros estudos.
Este artigo compõe os resultados de uma pesquisa interinstitucional que possui como amostra dez Secretarias Municipais de Educação do estado do Rio de Janeiro (SME) e tem como objetivo analisar materiais pedagógicos compreendendo que estas propostas revelam concepções de currículo na Educação Infantil (EI). A tradição dos contextos escolares de atendimento às crianças pequenas tem compreendido e vivido o currículo como prescrição, como um conjunto de conhecimentos que devem ser transmitidos às crianças visando um suposto progresso, sem considerar os sujeitos envolvidos no processo educativo, com suas histórias e desejos. O trabalho se debruça sobre as seguintes questões: O que se espera que as crianças aprendam? Como trabalhar com as crianças pequenas considerando seus contextos sociais heterogêneos e seus saberes diversos? Quais noções de criança e infância marcam os currículos? O que compõe o currículo da EI? O resultado das análises dos materiais pedagógicos destinados à Educação Infantil, produzidos no período de março a setembro de 2020, disponibilizados nas redes sociais e sites dos municípios pesquisados, devido ao contexto da pandemia, possibilitou refletir sobre três temas: Escola dentro de casa: uma oportunidade de reflexão sobre currículo; Institucionalização e Ensino Infantil; Autonomia e autoria na construção dos materiais pedagógicos. Embora a produção do acervo, composta por um banco de 811 imagens, tenha ocorrido durante a pandemia, o trabalho compartilha da hipótese de que esses achados pouco diferem da tradição da EI já problematizada em outros estudos.
No abstract
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